Veja o inglês para o mestrado e doutorado! | Blog Estácio

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Prof. Christiano Bittencourt Machado

Fisioterapeuta, matemático e pedagogo. Graduando em Tecnologias Educacionais. Doutor em Ciências Mecânicas, Eletrônicas, Acústicas e Robóticas pela Universidade Paris Sorbonne 6, França e Doutor em Engenharia Biomédica pela COPPE/UFRJ. Professor titular da Universidade Estácio de Sá. Focal de internacionalização dos Programas Stricto Sensu da UNESA.

Uma das grandes dificuldades para alunos em Programas de Pós-Graduação stricto-sensu (mestrado e doutorado) consiste na incapacidade de entender a língua inglesa, presente em cerca de 80% da produção científica mundial. Tal fato tem como consequência uma limitação da pesquisa na literatura, seja em artigos ou em livros ainda não traduzidos, implicando na redução da qualidade das dissertações de mestrado e teses de doutorado.  

O aluno de pós-graduação deve vivenciar, em alguma etapa de seu curso, uma experiência internacional, seja apresentando seu trabalho em congressos, escrevendo artigos, ou participando de disciplinas em Instituições estrangeiras.

Por esse motivo, os Programas exigem uma comprovação da proficiência em algum idioma (geralmente o inglês), seja na forma de um certificado, seja na forma de uma prova de língua estrangeira, no momento da seleção.

Como consequência, isso gera uma ansiedade grande em grande parte dos candidatos aos Programas de pós. É comum ouvirmos os alunos dizerem: “eu não sei nada de inglês”, “sou uma negação em inglês”, “de inglês, só sei o verbo to be” etc. Claro que existem pessoas que não tiveram nenhuma oportunidade na vida de terem uma base mínima do idioma. No entanto, podemos afirmar que, os candidatos à uma vaga em um Programa de Pós-Graduação, geralmente tiveram, no mínimo, uma experiência com o inglês na escola. E é a partir daí que podemos investir nesse aluno!

Você sabia que em um texto formal em inglês, 20% das palavras são, em média, cognatos (ou seja, palavras que derivam da mesma origem do nosso idioma, portanto com mesmo significado)? E você sabia que 60% das palavras em um texto formal estão entre as 500 palavras mais comuns no idioma inglês? Apenas 10 a 15% das palavras são pertencentes ao jargão da área específica.

O que quero dizer com isso? Se garantirmos o aprendizado dessas palavras mais comuns, associado com o raciocínio lógico na hora da leitura, é possível sim, interpretarmos um texto em inglês, se tivermos uma pequena bagagem do idioma em nossa mente! Ou seja, é possível pegarmos o “pouquinho” que temos, e transformar em uma competência suficiente para superarmos os desafios do mestrado ou doutorado.

Dessa forma, o curso de inglês para fins acadêmicos vem auxiliar os alunos, tendo como objetivo introduzir as ferramentas necessárias, não para o domínio da língua, mas para a capacitação na leitura e interpretação de um texto em inglês, e as principais expressões no meio acadêmico. Nesse curso, trabalhamos técnicas como Skimming, Scanning, busca por cognatos, identificação da função das palavras, dedução lógica, prefixos e sufixos, além de palavras mais comuns em textos acadêmicos.

Não tenha medo do inglês acadêmico! Acredite, é possível interpretar textos, sem ser fluente no idioma!

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