Que tal dar um gás na inspiração? Veja os principais tipos de médicos

A manutenção da saúde populacional depende do trabalho conjunto de diversos profissionais. Inclusive, muita gente consegue inspiração para a carreira em Medicina após explorar os caminhos de atuação. Será que você também se identifica com o trabalho e a rotina dos principais tipos de médicos?

Mesmo que já tenha uma área em mente ou preferência por determinado campo do conhecimento, vale a pena entender as características das especialidades médicas mais comuns. Afinal, estamos falando de uma profissão incrível e que abre inúmeras portas a partir do processo de formação.

Então, o que acha de ler o nosso guia e, quem sabe, descobrir a opção que melhor atende seus objetivos profissionais? Acompanhe as informações que preparamos para você!

Quais são os principais tipos de médicos?

Antes de conferir detalhes sobre as especializações, é preciso entender que o trabalho de todos os médicos é bem abrangente. Em várias áreas, o profissional precisa ser capaz de fazer diagnósticos, indicar tratamentos e acompanhar o processo de cura de doenças, quando possível.

Também cabe ao médico fornecer orientações sobre cuidados e práticas preventivas, de modo que ajude as pessoas a alcançar uma vida mais feliz, plena e equilibrada. Dessa forma, ele passa a atuar como um verdadeiro aliado na manutenção da saúde física e mental de seus pacientes.

Se você já é estudante de Medicina ou pretende ingressar no curso, certamente tem dúvidas sobre a escolha da especialização. Mas não se preocupe! A seguir, listamos as mais conhecidas a fim de que compreenda diferentes realidades e não tenha dificuldade em sua decisão, facilitando até mesmo seu processo de estágio, quando ele acontecer. Acompanhe!

Cardiologia

Essa área é uma das mais evoluídas e recebe muitos investimentos quando o assunto é inovação em técnicas e aparelhagem. Seu foco está na identificação e no tratamento de todas as doenças que afetam o coração e o sistema circulatório (veias, artérias etc.).

Além de fazer exames clínicos e interpretar os resultados, o médico cardiologista participa da reabilitação dos pacientes que passaram por algum problema de saúde. A formação deve preparar indivíduos que consigam atuar na Cardiologia Clínica e Cirúrgica, Intervencionista e de Emergência.

Hoje, há diversas subespecialidades dentro dessa área, como Cardiopatias Isquêmicas, Hemodinâmica e Valvopatias. A especialização dura em torno de dois anos e envolve disciplinas específicas, como Ecocardiografia, Angiologia e Cirurgia Cardiovascular.

Capacidade de agir rapidamente e de forma humanista está entre as habilidades requisitadas ao trabalhar com Cardiologia. O profissional também precisa dominar tecnologias avançadas para atender casos ambulatoriais graves e agudos.

Pediatria

Essa é a especialidade com foco no cuidado da saúde das crianças, adolescentes e pré-adolescentes. A atuação voltada ao público infantojuvenil abrange aspectos curativos, preventivos e de pesquisa, com trabalhos que visam tratar doenças e orientar famílias sobre práticas adequadas.

Como atende pacientes muito jovens, o pediatra precisa ter uma boa comunicação quando repassar dados aos grupos responsáveis pelas crianças. Em seu dia a dia, além de examinar e prescrever medicamentos, o médico precisa conduzir diálogos sobre alimentação, vacinação, aleitamento materno e prevenção de acidentes.

A especialização em Pediatria dura entre dois e três anos, abordando conteúdos de Anatomia, Patologia Infantil, Psicologia Básica e Biologia. O graduado pode investir em áreas específicas, como Endocrinologia Pediátrica, Medicina do Adolescente, Neonatologia e Administração em Saúde.

Uma condição fundamental para ter sucesso profissional nessa especialidade é gostar de interagir com crianças. Afinal, são seres em pleno desenvolvimento, que precisam de um olhar especial e atento a cada mudança apresentada no ato de crescer.

Dermatologia

O interesse em cuidar da pele, mucosas, pelos, unhas e cabelos faz parte do perfil do profissional que investe nessa especialidade. Por tratar doenças e afecções relacionadas aos órgãos mais expostos do corpo humano, o dermatologista entra na lista dos tipos de médicos mais importantes.

A rotina básica envolve diagnóstico, prevenção e tratamento de enfermidades, mas também é possível atuar em procedimentos estéticos, cirúrgicos e oncológicos. São vários sintomas a considerar nos atendimentos, o que exige conhecimento ampliado sobre os principais problemas dermatológicos.

Acne, queda de cabelo e vitiligo são alguns exemplos de condições cuidadas pelo profissional da área. Por estudar mucosas, o dermatologista ainda se torna crucial na investigação de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) ou venéreas.

A especialização dura em torno de três anos e pode envolver Dermatologia Clínica, Cirúrgica ou Cosmiátrica. É preciso que o profissional seja curioso para investigar a fundo cada sinal apresentado pelo paciente, seja no campo da Imunologia e Alergia, seja em trabalhos com fins estéticos.

Ginecologia

É o ramo da Medicina que se dedica a estudar o aparelho reprodutor feminino. Também engloba cuidados com a saúde das mamas, por meio de avaliação e diagnóstico de doenças que afetam essa parte do corpo.

No Brasil, é comum que Ginecologia e Obstetrícia formem uma única especialização, sendo que a segunda área tem foco nos fatores relativos à reprodução humana. O processo de formação ocorre em três anos e permite ao médico acompanhar suas pacientes antes, durante e após o período de gestação.

Os ginecologistas podem se aprofundar em um tema específico dentro de sua especialidade, a exemplo de Dor Pélvica, Climatério, Medicina Fetal, Planejamento Familiar, Reprodução, Mastologia, Endocrinologia Ginecológica, Infecção Genital e Urinoginecologia.

Há dois caminhos ao investir nessa carreira: Programa de Residência Médica ou Prova de Títulos. Ambos exigem preparo adequado, já que o primeiro demanda aprovação em exame admissional e o segundo é uma prova com elevado nível de dificuldade.

Ortopedia

É a especialidade que trata e corrige enfermidades relacionadas aos ossos, músculos, tendões, ligamentos e articulações. Ou seja, tem foco nas lesões e deformidades que atingem o aparelho locomotor, o sistema esquelético e todas as estruturas associadas.

Os cuidados a partir do diagnóstico são feitos com métodos clínicos, físicos e cirúrgicos. Assim, o dia a dia do profissional é composto por atividades de orientação e acompanhamento. O médico realiza procedimentos simples ou complexos, conduzindo desde pacientes que apresentam problemas de postura até pessoas com má formação óssea.

A especialização em Ortopedia dura três anos e costuma ser dividida nas seguintes categorias: Joelho, Ombro, Quadril, Coluna, Acupuntura, Ondas de Choque, Pé e Tornozelo, Mão, Punho e Cotovelo. É bem comum a procura pelo profissional no atendimento de atletas de várias modalidades.

O ortopedista deve ser capaz de perceber problemas comuns, como tendinites e fraturas, a fim de definir a melhor intervenção a cada caso. Por perceber muitas coisas a partir do tato, é essencial que tenha habilidade em trabalhar com as mãos.

Urologia

Com duração média de dois anos, é uma das mais importantes especialidades da Medicina, tanto para homens quanto para mulheres. Isso porque dá atenção às doenças que afetam o sistema urinário e todos os seus órgãos — rins, bexiga e canais como a uretra e ureteres.

Também é a área que habilita médicos especializados em cuidar do sistema reprodutor masculino. As análises, portanto, envolvem exames de próstata e observação da saúde dos demais órgãos, como pênis, testículos e as vesículas seminais.

Entre as subdivisões da Urologia, podemos citar a Uroneurologia, Andrologia, DSTs, Urologia Feminina ou Pediátrica e Transplante Renal. O profissional com formação na área também é capacitado para tratar problemas das glândulas suprarrenais.

Os urologistas têm papel essencial na promoção da saúde dos homens, principalmente se considerarmos que esse público não costuma dar tanta importância a cuidados preventivos. Os famosos checkups são solicitados pelos profissionais e ajudam na identificação precoce de doenças.

Epidemiologia

É a área que estuda sobre o processo de saúde e doenças em coletividades humanas. Ao contrário da atividade clínica, que dá atenção à condição do indivíduo, essa especialidade foca nos fatores que determinam a frequência e a distribuição das enfermidades em grupos de pessoas.

Portanto, o epidemiologista está entre os tipos de médicos que analisam as doenças no âmbito coletivo, verificando os danos relacionados e propondo medidas de prevenção, controle ou erradicação. A atuação tem como objetivo promover a saúde individual com ações que alcançam um grande público.

A Epidemiologia surgiu com a consolidação de três elementos conceituais: clínica, estatística e Medicina social. Trata-se de uma área crucial para a manutenção da saúde de diferentes populações. Não é à toa que os profissionais da área se tornem incansáveis pesquisadores dentro da Medicina Acadêmica.

A especialização dura, em média, dois anos, e permite ao médico trabalhar com nutrição, saneamento ambiental, política e gestão em saúde. É um diferencial consumir informações com frequência, a fim de se inteirar sobre os cenários e as inovações existentes.

Neurologia

É a especialidade com foco nos distúrbios estruturais do sistema nervoso — composto pelo cérebro, medula espinhal, músculos e nervos. Logo, se você tem interesse em investigar doenças associadas a esses órgãos, já sabe qual área seguir após a formação na faculdade de Medicina.

As enfermidades mais tratadas pelo profissional da Neurologia incluem dores de cabeça (enxaquecas e cefaleias), tonturas, desmaios, demências, tumores e formigamentos. Esse médico também é capacitado a avaliar distúrbios de memória, deficit de atenção e hiperatividade.

A especialização dura três anos e prepara pessoas para cuidar dos sistemas nervoso central, periférico e autônomo. Como a formação tem interface com a Psiquiatria, o neurologista pode atender pacientes com depressão, pânico, ansiedade, irritabilidade e crises convulsivas.

A investigação de sintomas deve ser cautelosa em todos os casos, assim, é essencial que o médico seja detalhista. Isso permitirá conduzir os pacientes da melhor forma, independentemente do quadro apresentado por eles.

Medicina Esportiva

É a especialidade que estuda a maneira como o exercício físico influencia na saúde de diferentes pessoas, desde atletas até grupos que não costumam praticar esportes. Outro foco da área são as lesões resultantes dos impactos, movimentos e ações desempenhados no dia a dia.

A atuação do médico desportivo é muito ampla porque envolve o conhecimento de várias áreas da Medicina. Esse profissional deve ser capaz de fazer desde avaliações cardiológicas até tratamentos de distúrbios que afetam a qualidade do sono.

A carreira também pode ter enfoque na fisiologia do exercício, avaliação de indivíduos para participação esportiva e combate aos principais fatores de risco de doenças: sobrepeso e obesidade, sedentarismo, dieta inadequada, hábitos ruins, hipertensão arterial etc.

A especialização dura, em média, um ano, e pode ser dividida em Medicina do Exercício e Medicina do Esporte. A primeira tem foco nas pessoas que desejam começar a praticar qualquer tipo de atividade, enquanto a segunda ajuda atletas em busca de melhorias na performance.

Anestesiologia

É uma especialidade necessária no preparo de profissionais que possam conduzir desde intervenções simples até cirurgias complexas. A rotina de quem escolhe essa área é composta por controle de procedimentos anestésicos e acompanhamento de pacientes nas fases pré, trans e pós-operatórias.

O anestesiologista está entre os tipos de médicos que assumem grandes responsabilidades. Afinal, precisa garantir que o processo anestésico cirúrgico ocorra da maneira mais eficaz e segura possível. Não é à toa que são necessários três anos de residência médica para a obtenção do título.

Depois da formação, o profissional da área deve realizar a prova da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) e conquistar o Título de Especialista em Anestesiologia (TEA). Habilidades manuais, precisão e controle emocional estão entre as competências desejáveis ao exercer a profissão com maestria.

Oncologia

É a área encarregada de diagnosticar e tratar os chamados tumores sólidos — neoplasias que consistem no crescimento anormal das células de um tecido. Até um tempo, todos os tipos de câncer eram avaliados pelo profissional da Oncologia, mas o desenvolvimento da Hematologia permitiu a divisão da especialidade.

A demanda por especialistas nessa área cresceu junto ao aumento da expectativa de vida de diferentes populações. As doenças de caráter emocional também colaboram com o crescimento dos casos de câncer, exigindo atenção por parte dos profissionais da saúde.

Se você tem interesse em estudar para ser médico oncologista, precisará fazer uma especialização com duração de dois a três anos. A formação trará conhecimento necessário para acompanhar pacientes, solicitar diferentes exames e prescrever tratamentos, como cirurgia, quimioterapia, radioterapia etc.

Há várias ramificações na Medicina Oncológica, logo, é comum que médicos de outras áreas busquem capacitação de modo a compor equipes especializadas no tratamento de câncer. O profissional pode trabalhar tanto em clínicas e hospitais quanto desenvolver projetos de pesquisa.

Pneumologia

É a área dedicada a analisar, diagnosticar e tratar as patologias das vias aéreas (compostas por pulmões, brônquios, traqueia e outras estruturas). Como muitas das doenças observadas têm sintomas parecidos, é preciso que o profissional tenha olhar apurado e bastante conhecimento ao diferenciá-las.

Essa especialização dura dois anos e inclui atividades em clínicas médicas ou pediátricas. Em sua rotina, o pneumologista tem como principais funções realizar exames e indicar tratamentos a problemas de origem genética ou causados por fatores como cigarro ou poluição.

As doenças do sistema respiratório são bastante graves e costumam ter seus sintomas agravados quando o tempo está muito seco ou envolve mudanças bruscas de temperatura. Assim, o atendimento profissional passa a ser valioso no diagnóstico preciso de asma, bronquite, pneumonia e outros problemas.

Generalista

Representa o grupo de profissionais que trabalham com Clínica Geral ou Saúde da Família. Se você se identifica com esses tipos de médicos, saiba que o mínimo necessário para começar a atuar é a graduação concluída e o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM).

Como o próprio nome indica, o médico generalista nem sempre foca em uma área específica. É comum, portanto, que entre no mercado apenas com o diploma e passe a exercer trabalhos em locais considerados “porta de entrada” da saúde, a exemplo de prontos-socorros.

Hospitais e Unidades Básicas de Saúde (UBSs) também precisam do médico generalista, que, em algum momento de seu exercício, pode até prestar concurso público. Trata-se de uma alternativa positiva para quem busca estabilidade e a possibilidade de crescer na carreira.

Oftalmologia

Essa especialidade se dedica aos distúrbios que afetam a visão e tem várias subdivisões: Plástica Ocular, Glaucoma, Cirurgia Refrativa, Doenças das Vias Lacrimais, Doenças Orbitárias, Córnea, Retina, Catarata, Oftalmopediatria, entre outras.

Quem escolhe a Oftalmologia como carreira em Medicina terá a função de preservar a saúde ocular e promover melhorias na visão de diversos pacientes. Trata-se de um trabalho crucial na manutenção da qualidade de vida de crianças, adultos e idosos, visto que envolve um dos sentidos mais utilizados no dia a dia.

Os olhos também são considerados órgãos bastante sensíveis, por isso, o oftalmologista deve entender o funcionamento dessas estruturas nos mínimos detalhes. O objetivo é detectar males precocemente e investigar problemas com o máximo de destreza.

A especialização em Oftalmologia dura, em média, três anos, e engloba disciplinas de Anatomia, Técnica Cirúrgica, Óptica Física/Fisiológica, Optometria e Microbiologia.

Cirurgia Plástica

Outra carreira bastante procurada por quem termina o curso de Medicina é aquela com foco em procedimentos estéticos. Por meio da Cirurgia Plástica, é possível modificar traços corporais e aperfeiçoar detalhes desejados pelos pacientes.

É comum a procura do profissional dessa área para a realização de tratamentos de beleza. Lipoaspiração, rinoplastia e colocação de implante mamário estão entre as cirurgias mais populares, sobretudo porque promovem resultados bastante satisfatórios.

Mas não é só disso que vive um cirurgião plástico. Por ter conhecimento detalhado do corpo humano, esse profissional também pode trabalhar com correção de lesões e deformidades físicas que tendem a comprometer as funções do organismo.

Ele pode fazer uma intervenção para melhorar o efeito estético ou funcional da pele de alguém que sofreu uma queimadura, por exemplo. A especialização na área envolve três anos de residência em Cirurgia Geral e três anos em Cirurgia Plástica.

Como escolher a especialização ideal?

Boa parte das áreas permite trabalhar em espaços variados, incluindo clínica própria, hospitais e postos de saúde. Ainda vale considerar que a rotina, em muitos casos, tende a ser parecida — atendimento individual, realização de exames, elaboração de diagnóstico, prescrição de medicamentos e outras práticas.

Então, o que considerar no momento de definir a especialidade ideal? Listamos algumas práticas que podem facilitar esse processo para você. Prossiga com a leitura e veja por onde começar!

Conheça o mercado da área

Cada região costuma ter uma demanda específica por diferentes tipos de médicos. Logo, um passo crucial na escolha da especialização é observar o mercado das suas áreas de interesse. Essa análise vai ajudar a identificar o que tem maior ou menor procura, bem como o que está em falta para você construir um diferencial.

Se possível, converse com pessoas que já se formaram e atuam nas diferentes áreas. Pergunte a esses médicos quais são os desafios enfrentados, os pontos positivos da carreira e as expectativas para os próximos anos. Dessa forma, você terá uma ideia mais realista sobre o cenário futuro da profissão.

Considere o aspecto financeiro

É fato que o sucesso na carreira depende muito do esforço de cada profissional. Assim, se o objetivo é ter uma boa remuneração, você precisará se empenhar para conquistar cada vez mais clientes, desenvolver um trabalho de qualidade e jamais deixar de investir em atualização.

Entretanto, mesmo que a área da saúde seja conhecida pelos bons salários, existem especialidades com melhor remuneração que outras. Algumas pagam menos no início, mas possibilitam crescimento profissional que interessa muita gente.

Outras rendem ótimos pagamentos desde o começo, embora não permitam tanta variabilidade ao longo da carreira. Portanto, a dica é se informar sobre os valores médios recebidos por grupos de diferentes especialidades.

Pesquise sobre o público que vai atender

Os diferentes tipos de médicos também lidam com certos perfis de pacientes e isso precisa ser considerado em sua decisão. Alguns têm maior contato com crianças e seus responsáveis; outros estão acostumados a atender pessoas idosas ou que já apresentam algum problema de saúde.

Nesse sentido, pense sobre os costumes e comportamentos que tendem a marcar o público de cada especialidade. Será que você gostaria de receber pacientes tranquilos ou de discutir soluções com grupos exigentes? Qual tipo de interação traria mais satisfação no fim de cada consulta?

Reflita sobre esses pontos para ter um norte e eliminar dúvidas, lembrando que todo modo de trabalho tem seus desafios e recompensas. O objetivo não é encontrar a atuação perfeita, mas uma rotina que tenha semelhança com a vida profissional que você admira.

Não ignore o que você gosta

Aqui, a proposta não é pensar apenas nas disciplinas que chamaram a sua atenção durante a faculdade. Até porque nem sempre a familiaridade com determinadas matérias será um indicativo de que você tem perfil para exercer um trabalho específico.

O ideal é considerar as rotinas cumpridas por diferentes médicos de modo a saber quais delas você gostaria de incluir em seu dia a dia. A melhor forma de fazer esse exercício é responder algumas perguntas, como as que seguem:

• Será que prefiro passar o dia dentro de uma clínica ou em um grande centro cirúrgico?
• Horários flexíveis são uma prioridade ou eu desempenho melhor as funções com um cronograma regrado?
• O trabalho solitário é mais atrativo ou minha pretensão é desenvolver tarefas ao lado de uma equipe multidisciplinar?

Depois de seguir essas etapas, você certamente terá menos incertezas sobre a especialização adequada a seus objetivos. De qualquer forma, fique com a tranquilidade de saber que a Medicina é uma carreira valiosa para a sociedade como um todo e permanecerá em destaque entre as profissões do futuro.

Agora, com base nos principais tipos de médicos, faça comparativos e levante as vantagens de cada área para tomar uma decisão inteligente. Também recomendamos que leia muitas notícias sobre saúde para identificar as novidades, inovações e atuações que estão em alta, a exemplo da Medicina Preventiva.

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