Descubra como é a rotina de um estudante de Medicina!

rotina de um estudante de medicina
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Por ser uma das carreiras mais promissoras, passar em Medicina é o sonho de muitos jovens. No entanto, a partir do momento em que se decide trilhar por esse caminho, é preciso muito esforço e dedicação aos estudos. Isso porque a rotina de um estudante de Medicina é intensa, já que o curso é longo e a carga horária bem extensa.

Tendo isso em vista, elaboramos este guia completo sobre a rotina de um estudante de Medicina. Saiba o que se aprende em Medicina e quais são os principais desafios enfrentados pelos alunos. Ainda, confira as melhores dicas de como superá-los e a importância de escolher uma boa instituição para estudar Medicina. Aproveite a leitura!

Qual é a duração de um curso de Medicina?

No Brasil, a graduação em Medicina é a que tem maior duração: são 6 anos, distribuídos em uma carga horária bem intensa. O curso é oferecido na modalidade Bacharelado e, normalmente, essa graduação é subdividida em três ciclos, de dois anos cada. Neles, o aluno tem uma visão geral dos temas pertinentes à prática clínica.

Nos dois anos iniciais, etapa conhecida como “ciclo básico”, o acadêmico de Medicina tem contato com disciplinas teóricas integradas à prática. Já no segundo ciclo, ele estuda conteúdos mais relacionados à base das doenças e também sobre a ação dos medicamentos frente a essas patologias.

Mesmo que no segundo ciclo o aluno já tenha contato com os pacientes, os estágios são intensificados nos dois anos finais, período denominado internato. Nessa fase, o futuro médico desenvolve suas habilidades clínicas e adquire grande experiência prática. O estágio é supervisionado pelos professores e possibilita uma vivência da rotina dos hospitais.

Como os médicos se tornam especialistas?

Após concluir a graduação, o estudante estará pronto para exercer a profissão atuando como médico generalista. Porém, se quiser atuar em áreas específicas da Medicina deve fazer alguma especialização ou residência médica.

Para isso, o médico precisa continuar estudando até obter o título específico. Esses cursos variam conforme a área escolhida e podem ser feitos no Brasil, no exterior ou até sob a forma de intercâmbio. Vale frisar que, para estudar fora do país, o inglês é indispensável.

Atualmente, os cursos de Medicina no Brasil visam a formação de profissionais mais humanizados e dispostos a desenvolver habilidades centradas nas reais necessidades dos pacientes. Essa visão contextualizada objetiva atingir uma das principais metas da Saúde Pública: a prevenção e promoção da saúde integral.

Como é a rotina de um estudante de Medicina?

Ao longo do tempo, a Medicina sempre foi uma profissão em alta. Porém, essa profissão impõe uma jornada desafiadora. Durante todo o processo de formação, o aluno precisa se dedicar a diferentes atividades tanto dentro da faculdade como fora dela, pois há outros compromissos integrados à construção do aprendizado.

Isso torna a rotina de um estudante de Medicina bem peculiar. Sob essa perspectiva, listamos alguns pontos relevantes — e bem presentes — no cotidiano dos acadêmicos da área. Veja quais são!

Aulas teóricas integradas à prática

A grade curricular de Medicina é uma das que mais prezam por disciplinas que aliam teoria à prática durante toda a formação. Por esse motivo, o projeto pedagógico das faculdades é elaborado de modo a tornar o estudante um protagonista no processo de construção do conhecimento.

Sendo assim, desde o primeiro ano, as aulas teóricas abordam conteúdos que se conectam com diversas atividades. O objetivo é treinar o aluno nas práticas médicas, laboratórios, seminários e tutorias que favorecem o aprendizado. Com essas atividades que integram teoria e prática, o aluno adquire inúmeras vivências da rotina de sua futura profissão.

Provas e apresentação de trabalhos avaliativos

Assim como acontece em todos os cursos universitários, na graduação de Medicina também há atividades avaliativas periódicas. Além das provas, a maioria das disciplinas tem trabalhos avaliativos sob a forma de pequenos seminários. Tais trabalhos podem ser individuais ou em grupos e, geralmente, têm peso complementar na nota final do semestre.

Portanto, durante todo o curso, o estudante precisa dedicar tempo para estudar e se preparar tanto para a apresentação dos trabalhos como para os exames específicos de cada matéria. Isso torna a faculdade de Medicina desafiadora, já que o curso é integral — por isso, o acadêmico precisa passar longas horas estudando o conteúdo das aulas.

Rotina de estudos em casa

Em vias gerais, quando se fala em rotina de estudos na Medicina, a infraestrutura e a equipe docente colabora apenas com uma parte da formação de um médico. A outra parte fica por conta do empenho e dedicação dos estudantes. Desde os primeiros anos, o aluno torna-se, praticamente, um autodidata, já que precisa aprender muitos conteúdos sozinho.

Na verdade, isso não define o padrão de qualidade de uma universidade ou de seu corpo docente. Essa é uma realidade muito comum e que se justifica devido ao imenso volume de conteúdos exigidos para a formação médica. São inúmeros livros, atlas, artigos e periódicos na modalidade física e digital.

Como os professores não conseguem passar todo o conteúdo devido à carga horária, eles dão somente as coordenadas. Por isso, os alunos precisam se dedicar aos estudos com mais empenho. Isso ajuda a adquirir o conhecimento que será utilizado em plantões médicos de estágio ou mesmo depois de formados.

Assim, é necessário que os alunos se dediquem aos estudos, tanto na faculdade como em casa também. Independentemente de um assunto ter sido ou não abordado em aula, tudo o que o professor considerar relevante será cobrado nas provas teóricas e práticas. Portanto, o acadêmico deve desenvolver, gradativamente, o hábito de ler e buscar novos conhecimentos de modo regular.

Estágios obrigatórios

Na Medicina, a rotina dos estágios obrigatórios se torna ainda mais intensa no internato, na etapa final do curso. São os dois últimos anos de dedicação exclusiva às atividades que objetivam preparar o futuro médico para o exercício da profissão. É nessa etapa que o estudante vai colocar em prática o aprendizado adquirido nos ciclos anteriores.

A dedicação ao curso é essencial desde os primeiros anos. No estágio, a rotina de um estudante de Medicina é mais intensa e exige conhecimento teórico aliado à postura profissional no contato com os pacientes. Essa fase também requer habilidades de comunicação, empatia, preparo técnico e muita responsabilidade.

Além do mais, as escolas médicas devem seguir criteriosamente as normas impostas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Assim, os estágios obrigatórios só podem ser realizados em hospitais-escola e devem ser supervisionados por uma equipe docente qualificada. O objetivo é proteger tanto os pacientes quanto os próprios alunos de eventuais riscos relacionados à prática médica.

Atividades extracurriculares

Além da necessidade de comparecer às aulas e de realizar provas e exercícios avaliativos, o estudante de Medicina precisa, ainda, reservar espaço para atividades extracurriculares. A participação nesses eventos ajuda a melhorar a performance do futuro médico. Os conhecimentos adquiridos em congressos, palestras, feiras e workshops são essenciais para complementar a formação acadêmica.

Além de reforçar a aprendizagem em sala de aula, algumas dessas atividades extracurriculares são avaliadas. É comum que as faculdades monitorem e contabilizem a presença dos alunos nessas atividades e, para isso, muitas instituições também oferecem cursos livres online. Desse modo, os participantes podem obter a certificação e valorizar o currículo.

Atividades de extensão

Outra prática comum nas faculdades de Medicina e que rendem ótimas vivências no ensino médico são as atividades de extensão universitárias. Por isso, a própria universidade cria projetos semestrais ou anuais para que o aluno possa se engajar em tarefas que favoreçam até o desenvolvimento pessoal.

A maioria dessas atividades é centrada em ações voltadas a pessoas em situação de vulnerabilidade social. Os projetos podem ser internos –– focados na prevenção da saúde –– ou externos, realizados nas comunidades localizadas no entorno da instituição. Entre as metas mais relevantes, destaca-se a interação entre a universidade e a população.

Quais são os principais desafios enfrentados pelo acadêmico de Medicina?

Elencamos algumas características que tornam a rotina de um estudante de Medicina uma das que mais desafiam os estudantes. No entanto, elas tornam esses profissionais mais preparados para o mercado de trabalho. Veja quais são!

Carga horária integral

A adequação à carga horária integral é o primeiro grande desafio na graduação de Medicina. O aluno precisa otimizar o tempo para conciliar as horas de aulas teóricas e práticas na faculdade com o estudo em casa.

Somado a isso, os alunos também precisam reservar um tempo para dedicar às suas vidas pessoais, familiares e compromissos profissionais. Vale ressaltar, ainda, que o estudante precisa ter momentos de descanso físico e mental para recuperar a energia e se manter firme em seu propósito.

Curso longo

Para fazer uma boa graduação e se tornar um bom médico, um dos fatores mais relevantes é a dedicação integral ao plano do curso. Quase toda a grade curricular da Medicina é composta por matérias obrigatórias. E, como descrito, o curso é dividido em três ciclos que exigem, no mínimo, seis longos anos de estudo.

Saber ouvir os pacientes

Durante o processo de formação médica, o acadêmico é treinado para desenvolver diferentes habilidades. Entre elas, a comunicação é primordial, pois influencia diretamente a percepção do diagnóstico e a conduta terapêutica. Assim, saber ouvir os pacientes também é um desafio comum à prática clínica durante toda a jornada desse profissional.

O estudante de Medicina deve priorizar um atendimento humanizado e capaz de promover a saúde integral do paciente. Nesse contexto, um bom diálogo é o princípio da tomada de decisão estratégica para desenvolver a autoconfiança no curso. Afinal, o aluno precisa se preparar para conseguir lidar com situações diversas que surgem na rotina médica.

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É possível conciliar todas essas atividades?

Sim, mesmo que o dia a dia de um aluno da área médica seja ocupado por diferentes atividades. Logo, é possível conciliá-las e se tornar um profissional qualificado. Mas é necessário manter o foco nos objetivos e ter muita determinação.

Tendo isso em vista, listamos algumas ações que ajudam o aluno de Medicina a se organizar melhor em sua trajetória acadêmica. Observe!

Aposte em cronogramas

Por meio de um cronograma bem elaborado, o aluno pode se organizar melhor e ter uma rotina mais tranquila. Isso também ajuda a cultivar o gosto pelos estudos e, de forma ordenada, a melhorar a performance para manter o bom desempenho acadêmico.

Defina metas e objetivos

O alcance de todo objetivo depende de ter metas claras e saber aonde se quer chegar. Devido ao grau de complexidade da graduação de Medicina, a definição desses alvos é primordial à superação dos desafios que envolvem o dia a dia do curso.

Além disso, desenvolver esse hábito estimula o aluno a ter mais motivação no curso. Com o passar dos anos e a evolução no aprendizado, o acadêmico vai adquirindo as vivências necessárias à maturidade exigida nessa profissão. Gradativamente, o conhecimento técnico também reforça a autoconfiança.

Tenha disciplina

Certamente, quem decide fazer Medicina é consciente de que é preciso assumir um grande compromisso com os estudos. Dedicação, organização, esforço e disciplina são termos comuns à rotina de quem sonha em ser médico.

No entanto, os estudantes aprovados em Medicina já chegam ao ensino superior com uma noção bem clara da importância disso. Devido às altíssimas notas de corte no ENEM e nos vestibulares médicos, os candidatos estão acostumados a longas jornadas de estudos. A diferença é que, na faculdade, o volume de conteúdos é muito mais intenso.

O que fazer para superar esses desafios?

Abaixo, destacamos algumas dicas complementares para facilitar a rotina de um estudante de Medicina. Confira!

Otimize o tempo

Com a carga horária puxada e o nível de cobrança elevado nos conteúdos disciplinares, o estudante precisa aprender a fazer uma boa gestão do tempo. Sem isso, ele corre o risco de procrastinar e não dar conta das tarefas. No entanto, é preciso cuidar para incluir na agenda alguns momentos de descanso e lazer.

Faça um planejamento

Em qualquer etapa da vida estudantil, um bom planejamento é indispensável. Para quem faz faculdade de Medicina é crucial, pois um bom plano de estudos torna os desafios mais simples do que parecem.

Nessa investida, uma dica válida é criar uma tabela — ou utilizar post-its ou cards — com as tarefas diárias para serem entregues. Se preferir, você pode utilizar aplicativos de agenda. Com as inovações tecnológicas, há um gama de possibilidades que ajudam o acadêmico de Medicina a organizar a sua rotina.

Estabeleça prioridades

Ser objetivo e estabelecer prioridades entre as tarefas é fundamental para o bom desempenho acadêmico em todas as áreas de formação. Na Medicina, isso adquire mais relevância, haja vista a grande quantidade de disciplinas distribuídas em cada semestre.

Por conta disso, procure organizar o seu tempo conforme as metas estabelecidas em seu plano de estudos. Elabore um projeto passível de ser cumprido e evite o risco de frustração por objetivos não concretizados no tempo previsto. Outra sugestão é considerar a necessidade de reavaliar o seu planejamento com frequência.

Crie uma rotina para estudar

Assim como foi no vestibular, durante o curso superior é extremamente importante traçar um cronograma conforme a disponibilidade de horários para estudar em casa. Lembre-se de que, ainda que os desafios do curso pareçam muito desafiadores, é preciso manter o foco, pois ao final virá a recompensa.

Logo, criar uma rotina de estudos é indispensável à adaptação às exigências dessa área profissional. Somado a isso, o aluno pode utilizar essa estratégia para manter os conteúdos em dia. Evite deixar acumular trabalhos e atividades avaliativas — como o tempo passa rápido, é mais difícil recuperar depois.

Priorize o lazer saudável

O estudante de Medicina deve evitar tudo o que possa prejudicar o seu desempenho acadêmico. Procure, então, ficar longe de álcool, drogas e tabaco. Entretanto, convém incluir em seu cronograma períodos para a diversão. Afinal, aliar as tarefas acadêmicas ao lazer saudável pode ser a saída para tornar sua rotina de estudos mais leve e tranquila.

Tenha em mente a importância de ter vida social ativa e passar bons momentos com a família, amigos ou com aquela pessoa especial. Mesmo que defina a formação médica como prioridade, isso não significa que será preciso negligenciar outros pontos importantes da vida!

Assim, é fundamental desenvolver a conscientização de que o equilíbrio é a base do bem-estar em todas as áreas. Tanto no aspecto pessoal quanto no profissional é necessário gerenciar o tempo e as emoções. Isso ajuda a definir o que é mais relevante e a não negligenciar nada que possa comprometer o alcance de suas metas.

Durma a quantidade de horas necessárias

Assim como acontece em todas as áreas profissionais, na carreira médica as atividades e hábitos do cotidiano geram grandes impactos sobre a qualidade do sono. Sendo assim, o ideal é priorizar práticas que favoreçam um sono saudável e que, ao mesmo tempo, reduzam os riscos de episódios de insônia.

Mesmo que a rotina universitária seja pesada, o aluno deve ter em mente a importância de dormir a quantidade de horas suficientes para o seu descanso. Do contrário, ele pode comprometer diversos fatores relacionados à saúde, à qualidade de vida e também ao desempenho na universidade.

Faça atividade física

O bom desempenho na faculdade de Medicina depende de vários fatores. E, entre eles, a realização de atividade física é um dos principais. Além de combater o sedentarismo e evitar o desenvolvimento de diversas enfermidades, o exercício também influencia o bem-estar mental.

O estudante deve otimizar o tempo e incluir na rotina semanal a prática de esportes ou outros exercícios físicos. Para quem estuda longe de casa, convém analisar a possibilidade de ir caminhando ou de bicicleta alguns dias da semana. Essas alternativas podem ser benéficas em diferentes sentidos, principalmente para quem tem dificuldade de frequentar academia.

Além dos benefícios que geram para o corpo, os exercícios físicos ainda promovem o relaxamento mental e o desligamento das preocupações e angústias que levam ao estresse — em excesso, ele pode comprometer o aprendizado e a evolução no curso!

Pois é, o estresse reduz a concentração, aumenta o cansaço mental e prejudica a capacidade de relaxar. Diante disso, o estudante pode desenvolver apatia, ter crises de ansiedade, viver com o humor deprimido, além de afetar o seu sistema imunológico.

Cuide das emoções

Desde a faculdade, o acadêmico de Medicina precisa lidar diariamente com a saúde dos outros. Ou seja, esse profissional exerce um trabalho que está diretamente relacionado com a manutenção da vida e do bem-estar da coletividade. Por isso, ele deveria priorizar a própria integridade física e mental, concorda?

Infelizmente, não é isso que acontece, pois a classe médica é uma das mais afetadas por transtornos emocionais e psíquicos. Tais quadros sugerem a necessidade de desenvolver melhor a inteligência emocional para atenuar esses prejuízos. Mas o que influencia o surgimento de tantos problemas?

Muitos justificam esses agravos à saúde com a frequência de plantões exaustivos, a pressão psicológica dos setores de emergência, a privação do sono e a carga horária intensa. Essa rotina gera frequentes episódios de estresse, ansiedade e comportamentos depressivos. E essa jornada hostil afeta a saúde mental e física dos alunos e profissionais.

Diante desse cenário meio caótico, é necessário promover, quanto antes, medidas de educação preventiva focadas na saúde emocional e psíquica dos acadêmicos de Medicina. A atenção a esses detalhes é essencial para diminuir o risco de condições que levam ao desenvolvimento de transtornos mentais na classe médica.

Por que escolher uma boa instituição de ensino?

Desde os primeiros anos de curso, o estudante de Medicina precisa dedicar cerca de 10 a 16 horas de estudos durante o dia. Além da grade curricular extensa, os conteúdos teóricos, as atividades de estágio obrigatório e os projetos de extensão exigem bastante determinação e esforço.

Por isso, quem escolhe seguir a carreira médica enfrenta inúmeros desafios. E a escolha da instituição pode fazer a diferença para superá-los, ajudando a potencializar as chances de uma carreira de sucesso. Contar com uma faculdade que oferece um suporte adequado, professores qualificados e um plano pedagógico mais humanizado é essencial.

Portanto, mesmo que você tenha que começar a estudar Medicina do zero, procure se adequar à rotina de um estudante de Medicina. Lembre-se de que as decisões tomadas agora são determinantes para a carreira futura. Então, vale a pena conhecer a Medicina da Idomed para ser um profissional diferenciado e em constante evolução.

Você fazia ideia de que a rotina de um estudante de Medicina fosse assim? O que achou dos desafios e das dicas para dar conta do recado? Comente e participe de nosso blog!

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