Quero cursar Medicina, mas não tenho dinheiro: quais são minhas alternativas?
“Quero cursar Medicina, mas não tenho dinheiro”. Se essa é uma das preocupações que passam pela sua cabeça, saiba que existem diversas maneiras de contornar esse problema e fazer a sua graduação do jeito que sonhou.
Como o curso de Medicina tem uma grande concorrência, para passar em uma universidade pública é necessário acertar cerca de 80% nas provas de seleção. Por isso, uma boa ideia é optar pelas instituições de ensino privadas, embora o preço da mensalidade seja bastante alto.
Para resolver essa situação, nada melhor que apostar nas alternativas para cursar Medicina sem ter grandes custos. Quer saber como fazer isso? Então, não perca este post!
É possível encontrar alternativas para pagar o curso de Medicina?
É comum que algumas pessoas pensem que apenas quem tem renda muito acima do salário mínimo pode estudar Medicina, principalmente em instituições de ensino privadas. No entanto, essa não é a única realidade do curso.
Existem alternativas que fazem com que estudantes que não têm como arcar com os custos de uma universidade privada também possam desfrutar de um ensino de qualidade em Medicina. Algumas dessas iniciativas, inclusive, vêm do governo.
Sendo assim, saiba que é possível sim estudar Medicina sem ter como pagar as mensalidades. Além disso, é preciso sempre ter em mente que a condição financeira não deve ser um motivo para desistir do seu curso, nem uma barreira para a graduação dos seus sonhos.
Quais são as opções para pagar um curso de Medicina?
Agora que você entende que é possível fazer faculdade de Medicina mesmo sem ter dinheiro o suficiente para arcar com os custos da mensalidade, chegou a hora de entender como isso é possível. A seguir, confira as opções em que você pode apostar para pagar o curso.
ProUni
O Programa Universidade para Todos (ProUni) é uma das iniciativas do Ministério da Educação que oferece aos vestibulandos bolsas de estudo integrais e parciais para os cursos desejados, inclusive o de Medicina.
Para concorrer aos benefícios, no entanto, é preciso ter renda familiar de, no máximo, 3 salários mínimos per capita e atender a algum dos seguintes requisitos:
- ter feito todo o ensino médio em escola pública — exceto quem estudou em uma instituição de ensino privada com bolsa integral;
- pessoas com deficiência (PcD).
Durante as inscrições, o aluno tem até 5 opções de cursos do ensino superior para escolher para concorrer a uma bolsa. Depois disso, o programa seleciona os alunos de acordo com as notas obtidas na prova do Enem.
Para se cadastrar no programa, é necessário ter tirado nota mínima de 450 em todos os cadernos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Geralmente, para Medicina, é necessário tirar cerca de 800 pontos para conseguir uma bolsa no ProUni.
Além disso, todas as informações colocadas no formulário de inscrição precisam ser comprovadas. Nesse caso, saiba que serão necessários documentos comprobatórios da renda e histórico escolar.
Ao ser aprovado, as instituições de ensino decidem qual será o próximo passo para o processo seletivo. Algumas pedem mais categorias de seleção, enquanto outras já solicitam os documentos para fazer a matrícula.
Durante o curso de Medicina, é necessário ter 75% de aproveitamento em cada período para manter a bolsa. Isso implica que você só vai continuar recebendo os benefícios se passar em 75% das disciplinas de cada semestre.
É importante avisar também que o ProUni ocorre duas vezes ao ano, uma nos primeiros meses e outra por volta de julho. Por isso, fique atento aos prazos de inscrição, tanto do Enem quanto do programa.
FIES
Outro benefício do Ministério da Educação para os estudantes é o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). Esse é um dos melhores financiamentos estudantis, tendo em vista que é muito mais inclusivo, por conta de suas taxas de juros baixas ou nulas.
Nos financiamentos estudantis, todo o seu estudo é financiado por uma instituição financeira, no caso o governo. Após um prazo determinado no contrato, geralmente depois de se graduar, o aluno deve quitar a dívida das mensalidades pagas, podendo parcelar.
Essa é uma vantagem para quem não tem dinheiro para investir em uma instituição de ensino privada no momento. Afinal, após terminar a faculdade, o aluno geralmente tem uma estabilidade financeira maior, além de contar com mais oportunidades de arranjar um emprego com boa remuneração, podendo realizar esse pagamento sem se prejudicar.
Os requisitos para se inscrever no FIES são:
- rendimento familiar de até 3 salários mínimos por pessoa;
- ter participado de uma edição posterior ao ano de 2010 do Enem;
- obter nota superior a 450 em cada uma das provas do Enem e não zerar a Redação.
Para cursar Medicina sendo financiado pelo FIES é necessário que a instituição de ensino atenda às regras do programa, como ter avaliação por volta de 4 no SINAES (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior).
Bolsas da instituição de ensino
Uma alternativa é verificar as opções de bolsas oferecidas pela instituição de ensino que você deseja ingressar. Algumas universidades oferecem diversos programas de desconto parcial ou integral nas mensalidades, definindo os seus determinados requisitos e regras para participação. Por isso, procure saber mais informações sobre o local de ensino escolhido.
Como participar do programa de bolsas da Estácio?
Um dos benefícios da Estácio é o seu programa de bolsas de estudo. Além de apoiar iniciativas como o ProUni e o FIES, a universidade oferece o PAR, uma modalidade de parcelamento das mensalidades para ajudar você.
Para estudar na Estácio, ainda é possível optar por financiamentos estudantis privados, como o Medicina Santander e o PRAVALER EaD. Ou seja, você tem acesso a diversas opções e pode escolher aquela que mais está de acordo com as suas possibilidades.
Agora, sempre que você pensar “quero cursar Medicina, mas não tenho dinheiro”, lembre-se de que esse não é um empecilho para os seus sonhos. Muito pelo contrário, existem diversas alternativas para ajudá-lo a atingir os seus objetivos, basta escolher a melhor para você!
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