Curso de Medicina no interior: vale a pena fazer? Entenda
“Devo fazer Medicina no interior?” — essa é uma pergunta que tem se tornado comum entre os jovens que querem seguir a área e veem nessa alternativa a oportunidade de começar a tão sonhada graduação já que, por um ou mais motivos, eles não conseguiram uma vaga em uma instituição que fique nas grandes capitais do país.
Com isso, começa aquela pesquisa de quais faculdades oferecem esse curso em cidades menores, como é a realidade desses locais (quanto ao transporte, segurança, lazer etc.) e quais as diferenças em relação aos grandes e movimentados centros urbanos (quanto à cultura, à gastronomia, aos costumes etc.).
Tudo isso para que haja um bom planejamento para esse período, uma vez que não se trata apenas de mudar de endereço, mas começar uma nova etapa de vida como futuro profissional da saúde. Por conta disso, trouxemos alguns motivos que explicam por que estudar no interior pode ser uma ótima escolha para o seu futuro. Confira!
Economia com transporte e moradia
O primeiro deles diz respeito à economia que você consegue ao fazer Medicina no interior. A razão disso é simples: você pode dividir casa com colegas, morar em residências universitárias ou alugar quartos em apartamentos estudantis.
Com isso, o custo de moradia se torna baixo, já que o valor mensal pago cobre, fora o custo de ocupação do local, os gastos com contas domésticas. Para completar, a sua nova moradia pode ser próxima à faculdade.
Com isso, dá para ir a pé ou de bicicleta para o campus, por exemplo. Duas formas de locomoção sem despesa e que são ecologicamente corretas. Para completar, isso ainda contribui para que você se exercite e torne a atividade física um hábito na sua rotina. Maravilha, não?
O bom é que, para além da economia, você sai ganhando também em qualidade de vida, já que os custos com comida e lazer são menores em cidades pequenas. Portanto, você tem a chance de desenvolver novos hábitos alimentares (ao mesmo tempo em que descobre novos pratos) e de encontrar novos e diferentes hobbies para fazer no seu tempo livre.
Quantidade menor de alunos
Outro motivo para estudar Medicina no interior é que as turmas formadas contam com um número menor de alunos se comparadas aos cursos da área que são ofertados nas capitais — que, em alguns casos, podem chegar a salas lotadas a cada semestre.
Esse pode parecer um detalhe pequeno, mas acredite: isso melhora (e muito) a interação entre você e os seus colegas, permitindo que você crie laços mais fortes e duradouros com eles e, de quebra, contribui para que o contato com os professores não seja corrido. Afinal, com menos estudantes, eles podem dividir de maneira mais otimizada o tempo deles entre você e os demais acadêmicos.
Proximidade com professores
Além do que falamos no tópico anterior, muitos dos professores da graduação em Medicina que atuam no interior acabam trabalhando exclusivamente em uma faculdade específica e passando por um processo similar ao seu: eles deixam a capital e as grandes regiões metropolitanas para ter uma nova (e enriquecedora) experiência profissional em cidades menores.
Ou seja, isso acaba criando uma conexão entre os alunos e docentes, o que gera não só identificação entre ambas as partes, mas também uma maior proximidade e parceria com os indivíduos que serão responsáveis por orientá-lo ao longo da sua formação.
Oportunidade de aumentar o networking
O curso de Medicina na Estácio, assim como nas demais instituições, é sempre integral. Porém, quando essa graduação ocorre no interior, a imersão na área é muito maior e o principal: é constante. Não é à toa que a interação com colegas, professores e demais profissionais da instituição se estende para fora da sala de aula.
Afinal, eles são suas referências e as pessoas com quem você criou vínculos ao sair da sua cidade e mudar por completo a sua rotina. Como resultado, isso acaba aumentando a oportunidade para que elas se tornem a sua rede de contatos profissionais que você levará para o mercado e poderá acionar durante toda a sua carreira para conseguir indicações, sugestões de trabalho, novidades sobre concursos, parcerias em abertura de clínicas etc.
Conquista de autonomia e amadurecimento
Ao sair de casa — especialmente se você ainda morava com a família — e ir viver sozinho ou dividir residência, chega o momento de assumir tarefas com as quais você não está acostumado. São afazeres domésticos, contas a controlar e pagar, compromissos assumidos, uma cidade nova a ser conhecida e por aí vai.
Toda essa carga de mudanças e novas responsabilidades leva você a desenvolver uma maior autonomia, a ter um maior senso de capacidade de realização e, consequentemente, a amadurecer. Dessa forma, você se prepara não só para a vida adulta, mas, acima de tudo, para encarar os desafios e cobranças do mercado de trabalho, que exigem muito dos profissionais de saúde.
Contato com outras culturas
Por fim, não dá para deixar de falar que ao ser estudante de Medicina em uma cidade diferente e, por vezes, distante do local no qual você cresceu e já está acostumado a viver, há uma oportunidade preciosa de conhecer culturas, tradições e costumes variados.
Isso porque você está fora da sua zona de conforto e se permitindo vivenciar experiências novas. O mais legal disso tudo é que essas vivências contribuem para que você tenha uma visão mais tolerante e respeitosa com o outro, seja ele seu paciente, seja ele seu colega de trabalho, o que vai ser um grande diferencial ao longo da sua carreira.
Como mostrado, cursar Medicina no interior pode ser uma excelente oportunidade para ter uma maior imersão na sua formação, vivenciar novos aprendizados sociais, conquistar uma maior maturidade pessoal e profissional e, de quebra, economizar mais durante o período da faculdade. Por isso, comece já a considerar essa alternativa e todos os diferenciais que ela oferece para você!
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