Como funciona IoT na saúde e como atuar na área? Tire suas dúvidas

simulação de IOT na saúde
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Você sabe como funciona a Internet das Coisas (IoT) na saúde? Entender sobre o assunto é importante, tendo em vista se tratar da junção de dispositivos conectados à internet e entre si, com a finalidade de otimizar os processos e transmitir dados importante para tomadas de decisões, além de contribuir com uma visão mais abrangente a respeitos de sintomas, oferta de atendimento remoto, entre outras finalidades atreladas à qualidade dos serviços prestados, bem-estar e qualidade de vida dos pacientes.

Por se tratar de uma tecnologia que já se encontra bem presente nos hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios e demais unidades de saúde, elaboramos este artigo para esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. Acompanhe!

Qual é a importância da IoT na saúde?

A utilização dessa tendência pode proporcionar uma série de benefícios na área da saúde. Entre os principais estão:

  • Aumento do nível de segurança dos dados;
  • Diminuição de custos;
  • Histórico mais completo do paciente, além do seu fácil acesso;
  • Integração entre os colaboradores;
  • Melhora na qualidade de vida dos pacientes;
  • Monitoramento contínuo e tratamentos mais eficientes;
  • Diminuição de filas;
  • Possibilidade de consulta remota;
  • Personalização no atendimento etc.

Quais são as principais aplicações?

A IoT apresenta várias aplicações, como forma de aprimorar os processos e propiciar serviços de saúde com mais qualidade. Por isso, é vista como uma das soluções mais promissoras para o futuro da Medicina. Conheça algumas delas!

Monitoramento de cilindros de oxigênio

Alguns pacientes utilizam cilindros de oxigênio em apoio ao funcionamento dos pulmões, como suporte para a função respiratória. O que significa que não podem ficar um minuto sequer sem o equipamento.

Os cilindros de oxigênio precisam ser sempre trocados. Para tornar esse cuidado eficiente, é possível adotar soluções capazes de coletar dados do uso do cilindro, que façam o envio para uma nuvem, acompanhem o consumo e que avisem a hora exata de requerer o reabastecimento para que o equipamento não fique zerado.

Integração de informações

Quando o assunto é saúde, sempre há uma grande burocracia ligada às informações, para que sejam mantidas protegidas. O trabalho de digitalizar, consolidar e analisar os dados dos hospitais, por exemplo, pode ser resolvido com o uso de soluções que fazem a comunicação entre os mais variados dispositivos.

Dessa forma, informações como custos de medicamentos, laudos de exames, horário de admissão e alta de pacientes, agendamento de salas cirúrgicas, entre outras, podem colaborar bastante com os médicos, enfermeiros, equipe administrativa e demais funcionários na tomada de decisões.

Por meio dos dados gerados, também é possível subsidiar ações preditivas, que vão evitar, por exemplo, que a unidade de saúde fique sem certo medicamento ou equipamento.

Gestão de insumos hospitalares

A gestão de insumos, medicamentos e equipamentos é importante para o pleno funcionamento de hospitais, clínicas, laboratórios, entre outros. Isso tanto no aspecto de qualidade dos atendimentos, que podem ser afetados caso algum item esteja em falta, quanto na redução de desperdícios desses materiais.

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Sendo assim, existem ferramentas de IoT na saúde que podem ajudar no rastreamento e controle de estoque, assegurando um gerenciamento mais efetivo, além de acrescentar uma etapa de segurança.

Transporte e conservação de vacinas

As vacinas são insumos que merecem toda a atenção, tendo em vista que, se não forem manipuladas adequadamente, podem causar uma série de problemas, como perdas e queda da eficácia. Dessa forma, é possível dizer que problemas no transporte e na conservação das vacinas são causas comuns para o descarte.

Coma ajuda da IoT, é possível monitorar remotamente o estado geral de cargas delicadas como as de vacinas. Sensores integrados a sistemas de monitoramento podem ser instalados no refrigerador portátil que armazena as vacinas. Assim, os equipamentos se comunicam entre si e apresentam não apenas o estado e o volume de vacinas em tempo real, como fazem a regulagem da temperatura de forma remota. Tarefa que sem Iot era executada manualmente.

Quais são as tendências da IoT na saúde?

Entre as principais tendências, podemos mencionar o exemplo de robôs usados para atender em unidades de saúde, drones para monitorar temperaturas e as teleconsultas que se popularizaram durante a pandemia de Covid-9 e continuam como alternativa de atendimento médico.

Por meio de plataforma de telemedicina, já é possível acrescentar ao prontuário do paciente dados obtidos por dispositivos digitais no decorrer da consulta remota, bem como emitir receitas médicas e laudos de exames a distância. Esse é um recurso muito interessante para as pessoas que realizam acompanhamento regular em virtude de doenças crônicas, como pacientes com hipertensão e diabetes.

Outro exemplo de IoT na saúde é o dispositivo vestível, mais conhecido como wearable. Os relógios inteligentes, por exemplo, são cada vez mais populares e confiáveis. Com eles é possível monitorar os pacientes e registrar os seus sinais vitais usando mecanismos como smartphones e tablets. No entanto, anda é preciso que evoluam muito para fazerem parte do diagnósticos.

Além dos smartwatches, itens que compõem o vestuário se tornaram equipamentos. São camisetas ou tênis, que captam os dados e fornecem informações médicas significativas e em tempo real. Tudo é criptografado e armazenado de forma segura para que nada seja alterado, perdido ou sofra violações de segurança.

Então, por intermédio dessas tendências, é possível alcançar mais economia de recursos, além de informações contínuas e confiáveis. Futuramente, os pacientes conseguirão realizar exames e receber laudos de maneira mais cômoda, levando em conta que não vão precisar se dirigir aos consultórios médicos e laboratórios com frequência. Afinal, já usam dispositivos que monitoram a saúde de forma preventiva.

Com a IoT, podemos imaginar como tendência a comunicação integrada entre dispositivos. Ou seja, todos os equipamentos que fazem parte da rotina médica poderão se comunicar entre si e fornecer aos profissionais da saúde dados que antes seriam inimagináveis: como o consumo de oxigênio por minuto em pessoas com insuficiência cardíaca, sendo um marcador de melhora o aumento da presença de oxigênio no sangue. Desse mesmo modo, seria possível que o próprio sistema disparasse um aviso ao paciente, de que precisa marcar consulta para validar a medicação. São cenários que a IoT torna possíveis e que tendem a se realizar a médio e longo prazos.

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