8 grandes médicos que revolucionaram a Medicina
Antes de iniciar este post, o que você acha de assistir a um vídeo sobre o que os médicos e os heróis têm em comum? Gostou da ideia? Veja abaixo:
Escolher uma carreira tão desafiadora quanto a Medicina requer muita dedicação. Para ajudar no esforço diário, que tal se inspirar no trabalho de grandes médicos e pesquisadores?
Pensando nisso, a equipe Estácio preparou uma lista cheia de nomes incríveis que vão trazer muita inspiração para a sua trajetória, principalmente se você pensa em fazer um curso de Medicina. Conheça um pouco mais sobre cada um deles a seguir!
1. Carlos Chagas
Nada melhor que começar com um brasileiro, não é verdade? Carlos Chagas foi um excelente médico clínico que se dedicou também à carreira de pesquisador, sendo um dos nomes mais relevantes na saúde pública do nosso país, embora tenha vivido apenas até os 55 anos.
O seu grande feito está relacionado à descoberta dos protozoários que causam a doença de Chagas, que recebeu esse nome em sua homenagem. Ele conseguiu desvendar todo o ciclo da enfermidade, contribuindo para a prevenção e o tratamento. Além dos prêmios recebidos, foi indicado duas vezes para o Prêmio Nobel de Medicina.
2. Alexander Fleming
O escocês conhecido no mundo inteiro é o responsável pela descoberta da penicilina em 1929, o primeiro dos antibióticos. Por isso, merece destaque nesta lista de grandes médicos.
Antes disso, milhares de pessoas morriam devido a vários tipos de doenças, já que não existia uma forma de combater a ação das bactérias no organismo. A sua descoberta revolucionou a Medicina e até hoje utilizamos esse princípio para produzir remédios.
Na época, Fleming não recebeu o devido reconhecimento e acabou sem recursos para prosseguir com as suas pesquisas. Outros estudiosos fizeram isso, transformando a substância em medicamento. O Prêmio Nobel veio apenas em 1945, após a confirmação das suas ideias e início da produção em larga escala para tratar os soldados da Segunda Guerra Mundial.
Uma curiosidade realmente inspiradora é que Fleming não quis patentear sua descoberta, a fim de facilitar que os antibióticos fossem difundidos e ajudassem a salvar a população. Saúde em primeiro lugar!
3. José Eduardo Sousa
As doenças cardiovasculares estão entre as mais comuns e que mais matam, sendo a Cardiologia uma especialização em Medicina bastante concorrida. Hoje, pode parecer simples tratar esses casos, mas nem sempre foi assim. José Eduardo Sousa realizou o primeiro exame de cateterismo no Brasil, em 1966.
Ele percebeu que introduzindo um cateter na perna ou braço do paciente era possível analisar a condição das artérias, principalmente se estavam obstruídas ou não. Assim, várias complicações poderiam ser evitadas para preservar a saúde das pessoas.
Anos depois, o cardiologista ainda desenvolveu a técnica do “stent farmacológico” para desobstruir artérias entupidas. O ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, foi um dos pacientes que se beneficiaram do método criado pelo brasileiro.
4. Nise da Silveira
Essa é uma mulher com uma história inspiradora no nome de grandes médicos. Alagoana e médica psiquiatra, foi extremamente importante para revolucionar o tratamento de doenças mentais no Brasil.
Sua busca era pela humanização da área de Psiquiatria, posicionando-se contra terapias que julgava serem agressivas, como eletrochoque, camisa de força, confinamento etc. Boa parte da sua pesquisa era focada em terapia ocupacional.
Nise ainda criou a Casa das Palmeiras no Rio de Janeiro, uma clínica diferenciada para reabilitar pacientes psiquiátricos. No seu espaço, as pessoas podiam ser livres, faziam trabalhos para exercitar a criatividade e tinham contato com os animais — o que ela acreditava ser essencial.
As ideias e o trabalho de Nise foram precursores para muitos outros profissionais, o que gerou várias condecorações e prêmios. Se hoje falamos tanto na humanização da Medicina, vale saber que ela é uma das primeiras referências.
5. Patricia Bath
Provavelmente você conhece alguém que já passou por uma cirurgia de catarata. Talvez isso não fosse possível se a oftalmologista norte-americana Patricia Bath não tivesse se dedicado ao combate da cegueira.
Nascida no subúrbio, filha de uma empregada doméstica e de um funcionário do metrô de Nova York, Patricia conseguiu uma bolsa de estudos para cursar a faculdade de Medicina.
Todo o seu esforço fez com que ela se tornasse a primeira mulher negra a registrar uma patente médica, tendo desenvolvido a técnica de dissolver cataratas com a aplicação de lasers — uma solução inovadora, indolor e eficiente.
Em uma entrevista, ela chegou a comentar sobre as suas dificuldades e disse que se inspirava em Martin Luther King. Agora ela é quem inspira tantas outras pessoas, não só no cotidiano médico!
6. Maurice Wilkins
Representando o continente da Oceania, temos mais um ganhador do Prêmio Nobel — o fisiologista neozelandês Maurice Wilkins. O seu principal mérito foi ter descoberto, com outros parceiros, a estrutura de dupla hélice do DNA.
Houve muitos anos de estudo e persistência, passando por vários países e instituições de apoio. Antes mesmo de completar 30 anos, ele já trabalhava na sua tese de PhD em Física.
7. Gerty Cori
Nascida em 1896, Gerty viveu tempos bem diferentes do que presenciamos hoje com tanto avanço na Medicina. Inclusive, nessa época eram pouquíssimas as mulheres que tinham acesso a oportunidades variadas de estudo e trabalho.
Esse não foi um motivo para frear a austríaca que cresceu com o desejo de se tornar médica. Na faculdade, conheceu seu marido e grande parceiro de pesquisas, Carl Ferdinand Cori. Juntos eles publicaram dezenas de artigos científicos, mas Gerty sempre sofreu preconceito e se tornou uma grande guerreira para ocupar seu espaço.
Enfim, em 1947, o casal recebeu o Prêmio Nobel pela descoberta do ciclo de Cori, que representa a conversão da glicose no nosso organismo. O trabalho foi essencial para o desenvolvimento dos tratamentos de diabetes, uma doença que atinge milhões de pessoas no mundo.
8. Françoise Barré-Sinoussi
Foi fazendo um trabalho voluntário que Françoise iniciou suas pesquisas sobre retrovírus. Por volta de 1980, surgiu uma epidemia que parecia ter ligação com os homossexuais. Eram muitos os afetados e pouco se sabia da doença.
No fim das contas, a virologista francesa e seu colega Luc descobriram o HIV. Desde então, ela focou sua atuação médica para ajudar na prevenção e evolução dos tratamentos da AIDS. Então, foi condecorada com o Nobel e até pouco tempo continuava com seus projetos de pesquisa no Pasteur Institute, em Paris.
Enfim, esses são alguns dos grandes médicos que mudaram a história. Escolher essa área é realmente conseguir fazer a diferença na vida das pessoas, por isso é tão importante ser um profissional focado. Você também está disposto a seguir a Medicina e fazer o mesmo?
Se gostou de conhecer todas essas inspirações, aproveite para compartilhar o post em suas redes sociais e fazer com que mais pessoas saibam sobre essas pessoas brilhantes!