Doenças crônicas: o que são e como atuar nessa área?

Você já ouviu falar de doenças crônicas: o que são e por que elas surgem? Com a comodidade trazida pela modernidade, nos deparamos com um crescimento considerável de algumas enfermidades que estão totalmente relacionadas ao estilo de vida das pessoas.
A alimentação inadequada associada à falta de atividade física controlada e constante faz com que as pessoas comecem a sentir os sintomas dessas doenças cada vez mais cedo. Não é raro encontrar pessoas que ainda estão na fase adulta e já têm diabetes, pressão alta etc.
Com essa preocupação, surge uma necessidade gigantesca de profissionais que atuem para cuidar de doenças crônicas. Confira este artigo e veja como atuar nessa área da Medicina!
Doenças crônicas: o que são e quais suas causas?
Doenças crônicas são as que têm duração superior a um ano ou ainda que não têm cura, dependendo de cuidados médicos e medicamentosos constantes. Elas não são uma emergência médica, mas podem afetar gravemente a vida dos acometidos quando não são devidamente controladas.
Algumas das doenças crônicas são causadas pelo estilo de vida. Mas, temos algumas pessoas que nascem com certas deficiências que causam essas enfermidades. Por exemplo, existem os que nascem com problemas no pâncreas. Logo, o órgão não é capaz de gerar insulina suficiente, surgindo assim o diabetes, mesmo que a pessoa tenha muito cuidado com sua alimentação.
Contudo, a maior parte das doenças crônicas aparecem devido o estilo de vida inadequado. Entre os principais fatores de risco nós temos:
- Alimentação inadequada, utilizando alimentos gordurosos, frituras e açúcar em excesso;
- Tabagismo;
- Sedentarismo;
- Consumo em excesso de bebidas alcoólicas;
- Estresse, sendo essa uma causa das doenças crônicas que muitas pessoas negligenciam por não conseguirem enxergar os resultados danosos no momento.
Quais são as principais doenças crônicas?
Agora que você entendeu sobre doenças crônicas o que são mostraremos as principais. Continue lendo para saber mais!
Diabete
Diabete é identificada por meio de exames laboratoriais e é caracterizada pelo aumento dos níveis de glicose no sangue. Isso acontece quando a insulina — um hormônio liberado pelo pâncreas — não consegue mais atuar corretamente no organismo. Assim, acaba sobrando glicose circulante nas veias e artérias.
Existem tipos diferentes da doença. Primeiro, temos o pré-diabete, que é uma condição em que o paciente está saudável, mas com um grande risco de contrair a doença nos próximos anos. Além disso, nós temos:
- Diabete tipo 1, quando o pâncreas deixa de produzir a insulina, seja por uma deficiência no sistema imunológico ou por problemas no próprio órgão. Nesse caso, até mesmo as pessoas mais ativas e preocupadas com alimentação devem se preocupar.
- Diabete tipo 2, que está totalmente relacionada ao estilo de vida da pessoa. Basicamente, ela se caracteriza pela diminuição do efeito da insulina no corpo;
- Diabete gestacional, que ocorre quando existe um aumento significativo dos níveis de insulina durante a gestão.
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial também é uma doença crônica. Muitos a conhecem como, simplesmente, pressão alta. Ela surge quando os vasos sanguíneos são contraídos mais que o normal, exigindo mais força do coração, que acaba forçando as veias com o fluxo elevado de sangue.
A medida ideal da pressão arterial é de 120 mmHg/ 80 mmHg. Níveis superiores a 140 mmHg/ 90 mmHg geram o diagnóstico de hipertensão, necessitando iniciar o tratamento. Entre os principais sintomas dessa enfermidade são dores de cabeça, tontura e mal-estar. Porém, temos muitos casos em que as pessoas não sentem essas alterações.
Logo, a primeira consequência costuma ser um infarto ou até mesmo um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Por isso, as pessoas devem manter uma rotina de aferir a pressão arterial com frequência.
O tratamento inicial da hipertensão arterial é medicamentoso. Existem dezenas de opções no mercado e o cardiologista deve adotar a melhor abordagem para cada paciente. Contudo, mudanças na alimentação e implementação de atividades físicas podem trazer uma melhora interessante.
Obesidade
Apesar de existir um apelo importante sobre a aceitação do corpo assim como ele é a obesidade é indiscutivelmente um grande problema e que é classificado como doença crônica. O diagnóstico é dado por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC), que é aferido com a divisão do pelo pela altura ao quadrado.
Para ser obeso, um paciente deve apresentar os seguintes resultados:
- IMC entre 30 a 34,9 kg/m²: obesidade grau I;
- 35 a 39,9 kg/m²: obesidade grau II;
- acima de 40 kg/m²: obesidade grau III.
O grande problema da obesidade é que ela traz uma série de outros problemas. É muito como que as pessoas com IMC superior a 30 kg/m² carregam um mix de doenças crônicas, como diabetes e hipertensão atuando em conjunto.
Além disso, a obesidade pode causar danos nos ossos, articulações e até mesmo problemas na produção e liberação de hormônios essenciais para a vida.
Osteoporose
A osteoporose é mais um exemplo de doença crônica muito comum. Ela causa o enfraquecimento dos ossos graças a dificuldade do organismo em fixar o cálcio no lugar certo. Em certo ponto, ela também tem relação com o estilo de vida. Mesmo quem ingere esse mineral por meio de medicamentos e suplementos podem desenvolver a doença.
Isso porque, o cálcio consumido acaba sendo distribuído em tecidos moles como veias, artérias e no próprio coração. Assim, faltando mineral necessário para os ossos. O problema tende a ser silencioso, surgindo com dores progressivas ao longo do corpo.
A enfermidade pode afetar severamente os ossos, gerando inclusive redução na estatura do paciente. O tratamento envolve cirurgias para reparação de algumas ossos quebrados, fisioterapia e medicamentos para controlar a dor, bem como a densidade óssea.
Como atuar nessa área da Medicina?
Para atuar no tratamento de doenças crônicas o profissional deve ter formação na área da saúde. Além disso, é fundamental ter atenção aos novos tratamentos alternativos que envolvem o uso de uma alimentação mais adequada, bem como a inclusão de atividades físicas.
Além disso, também é fundamental estar atento aos novos tratamentos medicamentosos e exames mais modernos que facilitam a identificação dessas e outras doenças crônicas menos comuns, mas que acometem muitos brasileiros.
Agora você já sabe mais sobre as doenças crônicas, o que são, suas causas e como é possível trabalhar no tratamento delas. Se você deseja atuar nesse ramo, lembre-se de que existe uma ampla área de atuação que o profissional da saúde pode explorar, seja como um médico ou enfermeiro, por exemplo. O mais importante é entender cada uma dessas enfermidades e como elas podem ser tratadas no dia a dia.
Além disso, também é fundamental contar com uma boa instituição de ensino. Portanto, acesse a nossa página e conheça mais sobre os cursos da Estácio!