Como é ser médico? Conheça a rotina e as situações comuns desse profissional

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Saber como é ser médico e o que ele faz está longe de ser um segredo. Afinal, essa é uma das carreiras mais retratadas em filmes, séries, novelas, documentários e afins. Algumas vezes ela é apenas pano de fundo para alguma cena, enquanto em outras ela ganha o destaque nessas produções — que o digam Grey’s Anatomy, The Good DoctorHouse, não é mesmo?

Porém, mesmo com tanta visibilidade, não é difícil encontrar quem se questione sobre as possibilidades de atuação nessa área e como, de fato, é a rotina de um profissional de Medicina sem todo o glamour da TV e do cinema. Foi pensando nessa questão que preparamos um post especial para você. Acompanhe e desvende os segredos dessa profissão que tanto fascina e desperta a curiosidade nas pessoas!

Como é a rotina de um médico?

Se você se pergunta como é ser médico no dia a dia, saiba que a resposta vai variar conforme o tipo de atividade que você desempenha. Especialidades não cirúrgicas, como Dermatologia, Oftalmologia, Nutrologia e Pediatria, contam com médicos trabalhando em horário comercial, das 7 às 19 horas em clínicas, hospitais e postos de saúde.

Isso porque o atendimento deles não se configura como urgência ou emergência. São consultas que podem ser agendadas, inclusive, em consultórios particulares.

As especialidades cirúrgicas, como Cirurgia Plástica, Cirurgia Cardiovascular e Cirurgia Geral, também não fogem muito a essa regra. São consultas feitas em horário comercial. A questão é que o paciente busca não só o acompanhamento médico, como a realização de um procedimento cirúrgico.

Isso faz com que a agenda de trabalho desses profissionais seja mais diversificada, com dias dedicados exclusivamente a cirurgias — que podem durar longas horas e se estender para além do período previsto inicialmente — e dias voltados apenas para o atendimento clínico — que, geralmente, duram somente poucos minutos.

No entanto, há muitos médicos, especialmente os residentes, que trabalham como plantonistas para atendimentos de urgência (casos graves) e emergência (quando há risco de vida) — são eles quem costumam ser retratados nas séries médicas. Eles cobrem jornadas sem pausas de, pelo menos, 12 horas em hospitais públicos e privados, unidades de pronto atendimento e pronto-socorro e no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Esse período pode ser iniciado em qualquer turno do dia (manhã, tarde, noite e madrugada). Vai depender da demanda do local, da disponibilidade para atuação do corpo médico e as escalas de trabalho firmadas no contrato assinado entre o profissional e a instituição de saúde.

Além disso, é importante citar que há médicos que se dedicam à pesquisa científica em centros acadêmicos. No caso deles, o trabalho é realizado conforme os prazos do projeto no qual ele está envolvido, exigindo, muitas vezes, dedicação integral ao longo da semana.

Quais as situações comuns na rotina de um médico brasileiro?

Como você viu há pouco, a sua carreira de médico pode seguir diferentes caminhos, desde a atuação em institutos de saúde até os trabalhos desenvolvidos em centros de estudo e pesquisa. Porém, uma coisa é certa: independentemente da atividade escolhida, muitos profissionais lidam com situações que já são consideradas comuns na área da saúde.

É o caso, por exemplo, de médicos que cumprem jornada de trabalho em vários locais ao longo da semana, como hospitais, ambulatórios, postos de saúde, clínicas populares, unidades de pronto atendimento, consultórios, maternidades etc.

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Isso acontece não só pelo ganho de experiência, mas principalmente por conta das oportunidades que surgem. Afinal, muitos recém-formados prestam concurso para atuar na rede pública de saúde e preenchem os horários vagos com atendimento particular e por convênio com os grandes operadores de saúde.

Vale a pena citar também o fato de que em epidemias, pandemias — como a vista em 2020, causada pelo coronavírus —, desastres naturais, guerras e acidentes provocados pela ação humana, os médicos atuam na linha de frente cuidando, preservando e socorrendo a vida e o bem-estar das vítimas.

São situações que geram muita pressão, picos de emoção e estresse, cobranças sociais e midiáticas e que, em casos mais severos, até colocam a própria segurança deles em risco.

Outra situação que também é comum é que, infelizmente, muitos profissionais que focam a carreira no Sistema Único de Saúde (SUS) ou em programas governamentais em áreas mais distantes e/ou isoladas do país, como o Programa Mais Médicos, acabam lidando com uma série de dificuldades no exercício da Medicina.

Há falta de suprimentos, precariedade nas instalações hospitalares e ambulatoriais onde atendem e uma alta demanda de procura por atendimento e realização de exames — já que, em alguns casos, há disponível apenas poucos médicos para centenas ou mesmo milhares de pacientes.

Como fazer para me tornar um médico?

Não há muito mistério quando se trata do que fazer para ser médico: o ponto de partida é realizar um curso de Medicina — que tem como principais características o fato de ter disciplinas em tempo integral e durar, no mínimo, seis anos. No entanto, é importante que você esteja atento ao local no qual vai estudar. Isso porque, segundo o levantamento de 2018 do Inep, há cerca de 268 instituições que disponibilizam esse curso no Brasil.

Um número que é reduzido quando comparado a outras áreas da saúde, como Enfermagem (que é oferecida em 850 instituições), Fisioterapia (que é oferecida em 586 instituições), Nutrição (que é oferecida em 470 instituições) e Odontologia (que é oferecida em 350 instituições), por exemplo. Portanto, você deve avaliar bem cada faculdade, universidade e centro universitário.

Assim, é possível se matricular em um espaço, como a Estácio, que já é reconhecido no mercado pela tradição e qualidade de ensino, que conta com diferentes formas de ingresso (vestibular, nota no Enem, segunda graduação e transferência externa) e tem uma estrutura completa para facilitar e aprimorar as atividades práticas do curso — e aqui entram os laboratórios equipados com materiais de última geração.

Além disso, não deixe de pesquisar quantos médicos essa instituição já formou, de conversar e tirar dúvidas com pessoas que já estão estudando nela — e podem compartilhar como é a experiência delas — e, é claro, de averiguar o currículo e a experiência profissional dos professores que lecionam no curso.

Por fim, veja os programas de pós-graduação e extensão que a instituição oferece aos universitários de Medicina. Afinal, a formação nessa área precisa ser constantemente atualizada, complementada e expandida. Portanto, ter um vasto leque de cursos de capacitação profissional, especialização, mestrado, doutorado para realizar após a conclusão do bacharelado faz toda a diferença.

E então, deu para tirar suas dúvidas sobre como é ser médico e as possibilidades profissionais que você pode esperar dessa carreira? Pois agora é focar na escolha da melhor faculdade para a sua formação e no seu tão aguardado ingresso no curso. Assim, uma vez dentro, você terá a oportunidade de conhecer mais a fundo as áreas de atuação e traçar o rumo que deseja dar a carreira.

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