O guia completo para entender tudo sobre graduação

graduação e tudo o que você precisa saber sobre o tema
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Muito se fala sobre formação superior, faculdade, cursos. Mas, você sabe exatamente o que é uma graduação? No meio de tantos termos, como bacharelado, doutorado, tecnólogo etc., a gente fica mesmo sem saber se todos são graduações.

Para deixar o assunto mais complexo, ainda existem modalidades diferentes: ensino presencial, digital, híbrido e por aí vai. Quem precisa escolher o que cursar pode ficar meio perdido, não é?

A gente entende isso, e foi por esse motivo que resolvemos fazer um guia da graduação para ajudar você a entender o que ela é e como funciona. Assim, você pode ter mais informações para decidir o que quer fazer. Confira cada tópico deste conteúdo cuidadosamente feito pensando em você!

O que é uma graduação?

Essa palavra está relacionada ao ensino superior, que vem depois do ensino médio, e remete à ideia de um título recebido pela pessoa. A ordem de formação até ela, seria: primeiramente o ensino fundamental, na sequência o ensino médio e depois o ensino superior (a graduação).

Ele passa a mensagem de que a formação superior está completa, e que aquele que se graduou pode exercer uma determinada profissão, porque concluiu os estudos sobre ela.

É dessa mesma forma que o mercado entende a mensagem, já que o graduado, geralmente, concorre a vagas mais qualificadas no mercado e, por consequência, melhor remuneradas.

Os cursos de graduação são realizados em uma faculdade ou universidade devidamente credenciada pelo Ministério da Educação (MEC), e o tipo de curso da graduação pode ser bacharelado, licenciatura ou tecnólogo.

Quando foi criada a primeira graduação no Brasil?

Observando a história, vemos que a graduação no Brasil é algo recente. Para você ter ideia, até o começo do século XIX não havia nenhum curso superior no país, que era uma colônia portuguesa. A graduação era proibida nas nossas terras, e quem tinha condições ia estudar em Portugal, principalmente na Universidade de Coimbra.

Somente quando a família real portuguesa veio para o Brasil, em janeiro de 1808, é que a nossa história no ensino superior começou, com cursos de Medicina.

D. João VI, mesmo antes de um mês após sua chegada, assinou o documento que autorizou a criação da Escola de Cirurgia da Bahia. E, em 2 de abril desse mesmo ano, assinou outro decreto criando a Escola Anatômica, Cirúrgica e Médica do Rio de Janeiro, que ficava no Hospital da Misericórdia.

Essas duas instituições superiores mudaram de nome ao longo do tempo, e hoje fazem parte da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), respectivamente.

Depois, em agosto de 1827, duas faculdades de Direito foram abertas, já sob a tutela de D. Pedro I, que assinou o decreto fundando a Faculdade de Direito de Olinda e a Faculdade de Direito de São Paulo. Ambas hoje também fazem parte da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e Universidade de São Paulo (USP).

Na sequência, em Minas Gerais, veio a criação da Faculdade de Medicina de Ouro Preto (em 1839) e da Escola de Minas de Ouro Preto, que era voltada para a área de Engenharia e Arquitetura (em 1876), vinculadas atualmente à Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP).

Marcando o fim desse processo inicial de surgimento de graduações no Brasil, depois da Proclamação da República, surgiram mais cinco instituições:

  • Faculdade Nacional de Direito, em 1891;
  • Faculdade de Direito, em Belo Horizonte, em 1892;
  • Escola Politécnica, em São Paulo, no ano de 1893;
  • Escola de Engenharia Mackenzie, também em São Paulo, em 1896;
  • Faculdade de Direito de Goiás, em 1898.

Qual é a diferença entre os tipos de graduação?

Como antecipamos, a graduação pode ser de três tipos: bacharelado, tecnólogo e licenciatura. A principal diferença entre eles está no foco profissional e no tempo do curso. Bom, vamos ver mais detalhes a respeito deles!

Bacharelado

Esses cursos (que incluem, por exemplo, Administração, Psicologia e Enfermagem), na maioria, duram entre quatro e seis anos e produzem uma formação mais generalista. Quem conclui um desses cursos é chamado de bacharel.

Os bacharelados têm grades curriculares com várias disciplinas teóricas e práticas, preparando o estudante para atuar profissionalmente naquela área ou até para ser um pesquisador dela.

Algumas profissões são regulamentadas por lei, exigindo que o profissional tenha diploma de bacharel para seu exercício, como é o caso da Arquitetura. Para atuar como advogado, por exemplo, além do diploma em Direito, é preciso passar pela aprovação no exame da Ordem Brasileira dos Advogados (OAB).

Licenciatura

As licenciaturas formam profissionais para as áreas de educação. Ou seja, são focadas na formação de quem pretende atuar como professor. Seus cursos duram, em média, entre três e quatro anos e podem ser, por exemplo, nas áreas de Letras, Educação Física ou Matemática.

A grade curricular desses cursos é projetada para preparar o estudante para o processo de ensino e aprendizagem de crianças, jovens e adultos. Ou seja, é aquela que forma os professores, e estes, por sua vez, preparam novos profissionais nas escolas e faculdades públicas e privadas do país.

Dessa forma, os licenciados são extremamente importantes, embora a procura por esses cursos costume ser menor.

Tecnólogo

Por último, os tecnólogos têm duração mais rápida (de 2 a 3 anos), geralmente, com foco na prática da profissão. Eles são mais específicos, por exemplo: nas áreas de Gestão Financeira e Gestão de Tecnologia da Informação. Eles se tornaram muito presentes na atualidade, especialmente em segmentos da Tecnologia da Informação.

Quem conclui um curso de tecnologia é denominado tecnólogo, por isso, muitas vezes, ele é confundido com cursos técnicos, mas ambos são muito diferentes. Enquanto o curso tecnólogo é de nível superior, os cursos técnicos são de nível médio.

Pós-graduação

A pós-graduação é uma fase posterior à graduação, voltada para pessoas já formadas em uma das três modalidades que a gente citou: bacharelado, tecnólogo e licenciatura. Ela ainda pode ser de dois tipos.

Lato sensu

A pós-graduação lato sensu (que significa “sentido amplo”) é voltada para especializar os graduados em determinada área, a exemplo dos cursos oferecidos como MBA. São mais comuns e têm carga horária de 360 horas, em média.

Stricto sensu

Já o stricto sensu (que significa “sentido estreito”) foca principalmente na realização de pesquisas. Um exemplo são os mestrados, que consistem na realização de dissertações referentes às áreas pesquisadas.

Normalmente, eles demandam bastante dedicação para adquirir conhecimento, realizar pesquisas e produzir a argumentação, pois o trabalho científico produzido precisa ser bem complexo, de modo que comprove que o profissional tem a habilidade e o conhecimento suficientes para ser considerado um mestre na sua área.

Isso porque, quem termina um mestrado, que é um exemplo de stricto sensu, recebe o título de mestre na sua área de atuação. Alguns cursos superiores exigem que professores tenham, no mínimo, um título de mestre.

Doutorado

Depois que um profissional conclui o mestrado, ele pode realizar o doutorado. É essa formação que dá o título de doutor em uma área de atuação. Para concluir o doutorado, também é necessária a elaboração e apresentação de um trabalho científico precisamente elaborado, chamado de tese.

Que tipos de graduação existem?

A tecnologia muda tudo a partir do momento em que ela chega com novas formas de fazer as coisas. Ela já mudou a maneira como nos comunicamos, como trabalhamos e compramos. Até os relacionamentos mudaram e, sobretudo, a forma como vivemos.

Com o ensino não é diferente: ele vem se modificando conforme a tecnologia contribui para melhorar os processos de aprendizagem. E isso é ótimo, porque facilita o acesso e engaja as novas gerações.

Desde 2020, por causa da pandemia, as mudanças tecnológicas se tornaram ainda mais fortes no nosso dia a dia, trazendo a gente para uma nova realidade mundial. O ensino a distância foi muito amplificado, e muitas instituições tiveram que se adaptar a essa nova realidade.

O Censo da Educação Superior do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) mostra esse crescimento. Segundo suas pesquisas, em 2020, o número de matriculados em cursos a distância (modalidade EAD, hoje chamada de Ensino Digital) superou, pela primeira vez, as matrículas em cursos presenciais.

O fato é que, além de dicas para escolher sua graduação, você também precisa saber qual modalidade melhor se adapta à sua realidade. Por isso, é importante tirar as dúvidas e conhecer cada uma.

Ensino Presencial

Nos cursos presenciais, a cada início de semestre o estudante conhece a carga horária, com as disciplinas para cursar e os horários disponíveis, dentro do período do curso (noturno, matutino, vespertino ou integral).

As aulas teóricas são dadas nas salas de aulas ou auditórios, com o uso de projetores, computadores e demais ferramentas disponíveis. Já as aulas práticas são realizadas nos laboratórios específicos, com instrumentação preparada para que o estudante participe de experimentos e práticas, e não apenas assista aos processos.

Elas também podem ser realizadas em visitas de campo, realizando atividades ou conhecendo a rotina de órgãos e empresas ligados à profissão.

Ensino Digital

Trata-se da famosa modalidade antigamento conhecida como EAD, que se caracteriza por aulas remotas oferecidas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem. Essa é, em resumo, uma plataforma na qual o estudante tem acesso às aulas, realiza entrega de atividades, participa de fóruns e outras dinâmicas, mantendo contato com seus professores e colegas.

No Ensino Digital, o estudante precisa ter bastante organização e disciplina, pois ele tem mais responsabilidade sobre o cumprimento das rotinas e dinâmicas durante as aulas, que podem ser ao vivo ou gravadas.

O acesso ao Ambiente Virtual pode ser realizado de onde o estudante estiver, o que traz mais flexibilidade para quem tem uma rotina muito corrida.

Ensino Híbrido

Essa é a modalidade conhecida como flex ou blended learning. Ela vem sendo muito aprimorada e implementada em todo o mundo.

A dinâmica mescla a flexibilidade do Ensino Digital com as vivências práticas do presencial, pois repassa as aulas teóricas por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem, mas tem uma forte base de apoio presencial, com aulas práticas, provas e outras atividades realizadas presencialmente, nas instalações da instituição.

Ela é ideal para quem tem que adaptar os horários de estudos à sua rotina, mas também não abre mão da experiência prática e do contato com outros colegas de curso e professores.

Quais são as principais formas de ingresso na graduação?

Hoje também não existe apenas uma forma exclusiva de entrada na graduação. O vestibular tradicional foi, aos poucos, abrindo espaço para outras opções de ingresso. Isso é excelente para quem quer fazer seu curso superior, pois amplia as possibilidades de acesso.

Veja as principais formas de ingresso em uma graduação!

Vestibular tradicional

Consiste na avaliação do preparo do estudante por meio da aplicação de uma prova, que inclui questões sobre diversos temas — como Física, Língua Portuguesa, História etc. —, além da redação.

Essa prova costuma ter duração máxima de quatro horas, incluindo apenas questões objetivas (de múltipla escolha), com o peso de cada tema variando conforme o curso de interesse. A nota obtida determina a classificação dos candidatos, que vão ser aprovados conforme o número de vagas e a nota mínima exigida.

Vestibular agendado

Essa é uma forma de ingresso mais flexível, pois consiste no agendamento do estudante. Data e hora são marcados em conjunto com a instituição, e a prova tem o mesmo formato do vestibular tradicional.

Ou seja, você realiza a inscrição e agenda a data e hora com a faculdade para realizar a prova, cujo resultado sai na mesma hora. Foi aprovado? Excelente! Agora, é só fazer a matrícula.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é uma das portas principais para entrada na graduação, especialmente nas instituições públicas, pois a grande maioria delas hoje faz a seleção por meio do Sistema de Seleção Unificado (SiSU).

Quando são abertas as vagas, os candidatos precisam, dentro do período de inscrição, escolher em qual curso desejam ingressar. A classificação fica variando dentro dos dias de inscrição, conforme novos candidatos façam ou mudem suas opções. No fechamento do período, quem ficou dentro das vagas está classificado. Então, começa o processo de realizar a matrícula.

Mas o Enem também é uma ferramenta para ingressar em uma universidade particular. Como a avaliação é padronizada, a nota é usada pelas instituições como critério de classificação para entrar em um curso superior.

Para isso, o candidato informa a edição do Enem da qual participou (ou seja, o ano de realização do exame) e a nota das provas. A instituição avalia e informa o resultado de imediato, liberando a matrícula do estudante.

Segunda graduação

Quem já é formado em algum curso pode entrar de forma mais fácil em uma segunda graduação. É um processo simples, que exige mais atenção apenas na parte da documentação, pois o candidato precisa apresentar os documentos de identificação e aqueles referentes ao curso anterior, incluindo diploma e histórico.

A faculdade calcula o coeficiente de rendimento com base nessas informações: quanto maior for a média, melhor a classificação.

Transferência

Quem muda de cidade por motivos de emprego ou questões familiares, por exemplo, não precisa abandonar seu curso e começar do zero: existe a possibilidade de realizar uma transferência, aproveitando as disciplinas já cursadas.

Para essa forma de ingresso, também é preciso apresentar documentos pessoais e histórico do curso, além da grade curricular da faculdade anterior. A avaliação e classificação também são feitas com base no coeficiente de rendimento e o resultado, em geral, demora até 48 horas para sair.

Quais são os incentivos financeiros para uma graduação?

Quem precisa de apoio financeiro para cursar uma graduação pode contar com diversas opções, que incluem bolsas, descontos, Prouni, FIES e outras mais. Todos esses recursos têm como objetivo facilitar o acesso ao ensino superior, sendo que cada um funciona de forma diferente. Veja como elas ocorrem e quais são as suas características.

Bolsas de empresas privadas

Atualmente, algumas empresas privadas conseguem, em parceria com as universidades, oferecer vagas com descontos percentuais de até 80%, que são aplicadas a todas as mensalidades até a formatura.

Para participar, o estudante não precisa comprovar renda nem apresentar a nota do Enem, tampouco participar de algum processo seletivo. Ele verifica quais bolsas estão disponíveis e escolhe aquela que cabe no seu bolso, garantindo a adesão por meio do pagamento de uma taxa, que geralmente tem valor máximo de uma mensalidade (sem o desconto).

Algumas faculdades até mesmo isentam o pagamento de taxa de matrícula para estudantes que ingressam com bolsas privadas.

Prouni

O Programa Universidade para Todos (Prouni) é um programa do Governo Federal que oferece aos candidatos bolsas de estudo de 50% a 100%, de acordo com o desempenho individual no Enem e com a renda familiar.

Por isso, quem quer participar do Prouni precisa comprovar a renda total da família e informar o número total de pessoas do seu núcleo familiar. Assim, o sistema calcula a renda per capita. O limite máximo dela deve ser de até três salários mínimos para que o candidato esteja habilitado a concorrer à bolsa.

Quanto ao desempenho no Enem, as regras são ter feito, pelo menos, 450 pontos e não ter zerado a redação. Vale ressaltar que as notas maiores aumentam as chances de conseguir uma bolsa do Prouni, pois são muito concorridas.

FIES

O Fundo de Financiamento Estudantil (FIES) é outro programa do Governo Federal de financiamento do curso de faculdade. Com ele, o governo “empresta” entre 10% e 100% do valor para pagamento do curso, e o estudante fica com a dívida, que deve ser paga depois da formatura.

Quando o estudante trabalha de carteira assinada, a parcela do FIES pode ser descontada diretamente do seu salário. Se ele não estiver trabalhando, precisa efetuar um pagamento mínimo, de acordo com o regulamento do Comitê Gestor do FIES. O prazo máximo para quitar a dívida é de 14 anos.

Para se candidatar ao FIES, o estudante também precisa ter feito o Enem (em uma das edições dos últimos 10 anos), com pontuação mínima de 450 pontos, sem redação zerada, além da renda familiar de até três a cinco salários mínimos por pessoa, dependendo da modalidade.

Os juros do FIES são bem mais baixos que os de empréstimos comuns. Dependendo da faixa de renda, o estudante pode ser isento dos juros. Além disso, o prazo para pagamento é muito maior.

O risco é que, se houver corte de verbas do FIES pelo governo, alguns alunos podem ficar sem esse apoio no meio do curso, não tendo como renová-lo.

Consórcio

Ainda existe a opção de contratar um consórcio. Isso mesmo, semelhante àqueles contratados para compra de veículos ou imóveis. Basta procurar uma empresa que realize esse tipo de contrato e começar a pagar as mensalidades, de acordo com as suas possibilidades.

Consórcios não têm juros; em geral, os custos englobam apenas o pagamento de taxas mensais (como a taxa de administração). As parcelas mensais são fixas, sendo apenas corrigidas de acordo com a inflação, usando um índice previsto na contratação.

O valor é recebido quando o consorciado é contemplado, ou seja, você precisa aguardar a contemplação para poder começar seu curso superior. Portanto, vale a pena contratá-lo com bastante antecipação e planejamento.

Como está a graduação no Brasil hoje?

De acordo com uma pesquisa denominada “Observatório da Educação Superior: o que atrai mais os estudantes”, realizada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), os cursos de Direito, na modalidade presencial, e Administração, no Ensino Digital, tiveram maior procura nas matrículas realizadas no primeiro semestre de 2022.

Segundo essa pesquisa, os cursos Flex tiveram maior avanço em relação ao ano anterior, seguidos pelos Ensino Presencial e, depois, pela modalidade EAD (Ensino Digital). Essa demanda é um reflexo da adaptação da sociedade pós-pandemia.

Veja abaixo a lista dos cursos mais procurados no modelo presencial, com o percentual de matrículas:

  • Direito (20,9%);
  • Enfermagem (11,8%);
  • Psicologia (9,7%);
  • Odontologia (6,8%);
  • Farmácia (5%);
  • Administração (5%);
  • Fisioterapia (4,8%);
  • Arquitetura e Urbanismo (3,6%);
  • Biomedicina (3,3%);
  • Medicina Veterinária (2,7%).

Agora, confira a lista dos mais buscados no Ensino Digital:

  • Administração (12%);
  • Pedagogia (9,2%);
  • Biomedicina (6,7%);
  • Ciências Contábeis (6,3%);
  • Fisioterapia (4,9%);
  • Educação Física (4,6%);
  • Gestão de RH (4,3%);
  • Farmácia (3,7%);
  • Estética e Cosmética (3,6%);
  • Nutrição (3,3%).

Quais são as vantagens de ter uma graduação?

Em meio à competitividade do mercado de trabalho, ter uma graduação é um grande diferencial. Não se trata de uma escolha voltada apenas para a realização pessoal, mas também porque melhora a empregabilidade e as possibilidades de remuneração. Veja abaixo algumas das principais vantagens de ter uma graduação.

Preparação para o mercado de trabalho

O diploma do Ensino Superior pode fazer a diferença entre seu currículo ser escolhido ou descartado na disputa por uma vaga. Empresas que têm planos de carreira definidos costumam considerar a formação com um dos critérios mais fortes para determinados postos (de gestão, por exemplo), além da experiência prática que é adquirida com o tempo.

Até mesmo quem deseja trabalhar como autônomo ou ter um próprio negócio ganha muito, pois consegue gerir e atuar de forma melhor, além de ter mais confiabilidade diante dos clientes.

Realização profissional

Você se sente realizado quando trabalha em algo que gosta e faz isso muito bem. Quer ver? Pergunte a uma pessoa se ela trabalha com algo que a realiza. Se a resposta for negativa, você verá sinais de desânimo, estresse e falta de perspectivas. Isso porque a questão profissional tem um peso muito grande na realização pessoal.

Os prejuízos para a saúde física e mental de se trabalhar com algo que não satisfaz são inúmeros, portanto, ao escolher um curso, procure as áreas que realmente fazem seus olhos brilharem.

Networking

O ambiente da faculdade é muito rico, mesmo em meio digital, e pode render grandes parcerias de trabalho e boas amizades. É na graduação que você terá o primeiro contato com pessoas da área em que quer trabalhar: seus colegas de curso e professores. Alguns deles já estarão inseridos no mercado de trabalho, o que pode trazer excelentes oportunidades de estágio e emprego ou até mesmo de parcerias profissionais.

Melhora da renda

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do IBGE, profissionais graduados ganham até três vezes mais do que aqueles que têm apenas o ensino médio. Por isso, fazer faculdade é um investimento que tem retorno real.

Participação em concursos públicos

Muitos concursos públicos exigem formação superior: às vezes, pedem graduação em qualquer área e, em outras, formações específicas, de acordo com a área de atuação. Por isso, quem quer fazer carreira no setor público, precisa se preocupar com sua graduação, para ter acesso às melhores oportunidades e maiores faixas salariais.

Possibilidade de especialização

Ter uma graduação já significa ter maior expertise em determinada área. Mas, as especializações agregam muito valor ao profissional, pois indicam que ele detém um profundo conhecimento de um segmento naquela área. As pós-graduações são essenciais para quem deseja seguir uma longa e produtiva carreira, por exemplo.

Quais são as diferenças entre as graduações no Brasil e em outros países?

Existem muitas diferenças entre o sistema de Ensino Superior no Brasil e nos outros países. Há várias universidades famosas, como Harvard, Cambridge, Oxford etc. Mas, será que elas são como as brasileiras? Ou melhores?

Não estamos falando nem de comparar qualidade de ensino, pois o Brasil tem grandes universidades com ensino de qualidade e tecnologia de ponta, tanto públicas quanto privadas. Mas a metodologia e a estrutura podem ser completamente diferentes.

Estados Unidos e Canadá têm alguns dos campi mais bem equipados no mundo, com universidades que abrigam mais de 40 mil estudantes somente nos cursos de graduação.

Além disso, nos EUA, o estudante pode começar a fazer faculdade sem definir de início qual curso deseja fazer. Durante os dois primeiros anos, ele assiste a aulas da grade essencial, que contempla todas as profissões. E mais: o ingresso não se dá pelo tradicional vestibular, mas por uma avaliação individual que envolve até carta de apresentação.

Portugal também tem suas peculiaridades: o país faz parte do Tratado de Bolonha, um acordo entre países europeus para a formação do “Espaço Europeu de Ensino Superior”. A ideia é permitir que o estudante transite entre as instituições europeias, o que melhora a qualidade do aprendizado e aumenta a competitividade dos profissionais.

Quais são os diferenciais da graduação a distância?

A modalidade EAD, agora melhor chamada de Ensino Digital, amplia as possibilidades para o estudante. Ela confere maior autonomia, porque ele não fica preso a uma rotina de horários de aulas e estudos previamente programada e pode se adaptar, conforme suas necessidades.

Além disso, a forma de aquisição de conhecimento muda: o professor passa a ser um orientador, pois ele facilita a busca pelo conhecimento para o estudante, que fica sendo o protagonista da sua trajetória.

Como amplia horizontes sobre as formas de aprendizado, o Ensino Digital desenvolve o pensamento crítico, uma vez que o estudante passa a pesquisar bastante sobre seus temas de estudo e tem maior acesso às informações que precisa para se profissionalizar.

A forma de o estudante gerir seu curso também mudou: com os meios digitais, ele pode acompanhar aspectos administrativos, financeiros e de oferta de conteúdos, pois todos ficam disponíveis na plataforma de Ensino Digital.

Ainda, como o aluno acaba sendo o maior responsável pela sua rotina de estudos e aulas, o Ensino Digital ajuda a desenvolver conceitos de disciplina, comprometimento e proatividade, o que traz enormes ganhos profissionais e pessoais.

Quais são os diferenciais das graduações na Estácio?

A Estácio é uma referência quando o assunto é formação superior. Isso, por vários motivos: investimos pesado para garantir uma formação de excelência. Assim, os profissionais formados são muito qualificados e têm mais chances de ingresso e crescimento no mercado de trabalho.

Alguns diferenciais da Estácio são:

  • Experimentação e inovação constantes — iniciamos um grande plano de expansão em 2007, abrindo capital na Bolsa de Valores. Além disso, a Estácio se associou ao grupo GP Investments, o que garantiu a ampliação da atuação no Ensino Digital. A ideia é sempre ter iniciativas inovadoras. Em 2010, o material didático passou a ser disponibilizado aos alunos em um tablet, sem custos adicionais;
  • Modalidade Flex — oferecemos aos estudantes a opção de cursos híbridos, para que eles escolham se vão estudar na unidade da Estácio ou no conforto do seu lar. No Ensino Flex, 80% das aulas são por meio digital e os 20%, presenciais;
  • Método de ensino unificado — as 90 unidades presenciais da Estácio são totalmente conectadas e atuam com o mesmo método de ensino e as mesmas ferramentas. Assim, o estudante garante que tem o mesmo nível e qualidade de materiais, independentemente da modalidade do seu curso e do lugar onde estuda;
  • Biblioteca digital e laboratórios de ponta — nosso Ensino Digital tem suporte de laboratórios de última geração, além de bibliotecas físicas e de um acervo digital amplo para todos os estudantes. Os laboratórios da Estácio têm internet de alta velocidade e acervo sempre atualizado. Assim, você pode aproveitar o conteúdo sem contratempos em diversas mídias, sem sofrer com falta de material para pesquisar;
  • Foco na empregabilidade — esse é um dos nossos pontos mais fortes, pois nos preocupamos com o ingresso do estudante no mercado de trabalho, desde o estágio até as vagas de emprego. Para isso, formamos uma forte rede de contatos com empresas de todo o país, disponibilizando um portal exclusivo sobre empregabilidade, com oferta de vagas, orientações para o preenchimento de currículo e preparação para entrevistas;
  • Clube do Aluno — esse é um grande diferencial da Estácio. Esse clube traz descontos em diversos produtos e serviços oferecidos pelas empresas parceiras. Os estudantes podem ter acesso aos benefícios sem pagamento de taxas.

Bom, acreditamos que agora você tenha uma visão completa sobre a graduação, da forma como ela funciona e das modalidades de estudo, não é? Queremos ajudar você nessa escolha, porque sabemos da importância dela para sua vida, pois impacta diretamente sua realização pessoal e profissional.

Esperamos que todas estas informações ajudem você a tomar as melhores decisões! Quer saber ainda mais sobre o assunto? Confira outros conteúdos do blog e os nossos cursos de pós-graduação e baixe agora mesmo o nosso Guia sobre graduação.

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