Perfil do LinkedIn: especialista comenta sobre a importância dessa rede

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7 minutos para ler

O LinkedIn é uma rede social profissional lançada no início de 2003. A grande diferença para as outras plataformas é que o seu perfil do LinkedIn deve ser usado para apresentar seu trabalho, buscar vagas de emprego ou fazer networking com outros profissionais de diferentes áreas.

Essas conexões que você pode estabelecer são muito importantes para a sua carreira. Por isso, podemos dizer que a rede social é um grande currículo online. Além de conseguir o primeiro emprego, é possível encontrar oportunidades de crescimento profissional.

Para que você entenda a relevância do uso do LinkedIn ainda na graduação, contamos com o depoimento de uma especialista no assunto, Erika Tabacniks, Head of Customer Success. Boa leitura!

Buscar vagas: 4 passos para fazer do jeito certo!

Os benefícios do LinkedIn

A partir do momento em que você estiver interessado em buscar contatos profissionais ou começar a trabalhar em sua marca pessoal, já pode criar seu perfil. Não é algo que você deve fazer só na hora de procurar emprego, mas também quando quiser captar clientes, buscar contatos, fornecedores etc.

Conheça os principais benefícios de ter um perfil no LinkedIn:

  • amplia a rede de contatos profissionais;
  • oferece oportunidades de estágio e emprego;
  • permite compartilhar conquistas profissionais;
  • conecta membros da comunidade científica nacional e internacional;
  • fornece informações sobre tendências de mercado;
  • gera recomendações e referências para impactar potenciais recrutadores;
  • possibilita o contato entre empresa e candidato.

As melhores dicas para usar o LinkedIn

Confira as melhores formas de se destacar e alcançar seus objetivos com o LinkedIn.

Primeiro emprego

Uma dica interessante para quem está na graduação é que o LinkedIn tem um recurso adicional que se chama “Mentoria”, e cada um pode ativá-lo no próprio perfil. Essa ferramenta envia um pedido para profissionais de diversas empresas, e isso pode ajudar o estudante com dicas, sugestões de instituições para se especializar etc. 

Outra sugestão para quem busca emprego é uma opção que qualquer um consegue ativar em seu perfil, que se chama “Estou aberto(a) a novas oportunidades”. Isso é muito relevante, porque é possível colocar o que você está buscando exatamente, como um estágio, um emprego em tempo integral e se está disponível para mudar de cidade. Por isso, aplicar essa ferramenta também é uma boa opção.

Perfil

A foto de perfil é um detalhe muito importante. O ideal é colocar algo que seja um reflexo daquilo que você quer fazer profissionalmente. Erika destaca: “Muita gente pergunta se pode colocar foto de biquíni na praia, e a resposta é que até pode, desde que isso reflita aquilo com o que você trabalha (no caso de uma vendedora de biquínis, por exemplo)”.

O perfil também deve ter uma frase de impacto, que é o slogan do título. “Costumo recomendar que as pessoas preencham este campo com o propósito delas. Se o meu objetivo é trabalhar com clientes e inspirar conexões, é isso que vou escrever. Não é o cargo, é o seu objetivo”.

Logo abaixo do nome, temos o que chamamos de “pitch de elevador”. Ou seja: se eu encontrasse o CEO de uma empresa no elevador, o que eu falaria para ele em 30 segundos? Então, esse é um espaço para você colocar um resuminho da sua vida.

É um bom espaço também para inserir alguns tipos de informações pessoais. Por exemplo: “Sou a Erika, tenho mestrado em Economia, tenho interesse em trabalhar em uma ONG e sou maratonista”. Colocar uma informação pessoal é legal porque ressalta outras habilidades. Uma pessoa que toca piano, por exemplo, mostra aos outros que ela é determinada e focada.

Histórico profissional

Nesse campo, a dica é preencher tudo e deixar o perfil bem completo. Se o estudante ainda não tem nenhuma experiência profissional, ele pode mencionar intercâmbios, mentoria de professores, projetos em que atuou com algum docente, trabalhos feitos na empresa júnior da faculdade, aulas de inglês, certificados de cursos, trabalho voluntário (o que ele aprendeu com aquela experiência) e tudo o que possa ser um diferencial. 

O importante é colocar palavras-chave ao longo do currículo, porque o algoritmo faz uma varredura no perfil e busca esses termos para recomendar as vagas certas para o candidato. O contrário também acontece: ele pode recomendar o perfil para as empresas que estão contratando.

Habilidades

Depois, você deve inserir as suas habilidades, que é basicamente aquilo que sabemos fazer. As competências mais técnicas possibilitam a execução de uma prova. Se aprovado, você recebe um certificado do LinkedIn dizendo que você realmente é proficiente naquela ferramenta, como é o caso do Excel.

Também é importante inserir os idiomas que você fala e o nível de fluência em cada um deles. Cada vez mais, isso é buscado pelas empresas. Também é possível traduzir o perfil por meio de um recurso disponível no menu. “O meu, por exemplo, está em inglês porque era um objetivo meu trabalhar em uma empresa internacional”, afirma Erika.

Recomendações

Outro ponto muito importante é a recomendação. Quando você vai viajar e procura um hotel, por exemplo, é necessário verificar os depoimentos das pessoas sobre aquele lugar, certo? Profissionalmente, é a mesma coisa. Se alguém que trabalhou junto com você faz uma avaliação boa, isso traz credibilidade.

As boas práticas no LinkedIn

O perfil do LinkedIn é um ponto de conexão importante com outros profissionais que tenham a ver com os seus objetivos na carreira. Por isso, nem sempre é interessante adicionar contatos desconhecidos ou pessoas de outros estados ou países. Se você quer desenvolver um projeto, trocar dicas profissionais ou saber mais sobre a trajetória de alguém, mande uma mensagem de conexão e explique o motivo.

Para estudantes, a riqueza de possibilidades do LinkedIn começa para quem tem um perfil completo. Depois, a dica é usar páginas para ver conteúdos (artigos ou posts) que tenham a ver com a sua área de conhecimento e usar hashtags para aumentar o alcance desse conteúdo.

Outra recomendação é participar de grupos (existem muitas opções, como “Mulheres na tecnologia”) que tenham a ver com seu objetivo. Assim, você acaba se tornando uma referência em determinado assunto.

Com relação às postagens, existem algumas práticas não recomendadas. É importante que as pessoas se comportem exatamente como se estivessem no ambiente de trabalho. Evite assuntos polêmicos e não fale mal de alguma outra empresa ou qualquer um que possa ser seu futuro parceiro de trabalho.

Sobre o que fazer, Erika recomenda se manter ativo na rede. “Fazer postagens, digamos, três vezes por semana (a frequência na verdade depende do seu objetivo) com assuntos que tenham a ver com seu propósito. A chave aqui é estar presente.”

Posts e artigos permitem criar conteúdos. O post é um texto curto, pode ser algo que está acontecendo, como eventos e treinamentos na sua área ou notícias sobre uma feira do seu interesse. Ou seja, são coisas que têm a ver com a pessoa.

Já o artigo é mais comprido, então pode ser o que você está fazendo no seu TCC, uma exposição de opinião, entre outros. Se fizermos uma comparação com o Instagram, o artigo são as fotos (que ficam no perfil para sempre) e o post é como os stories. 

Também é possível criar conteúdo em grupos, como páginas de ex-alunos, grupos de trabalho etc. Veja o que tem a ver com você, porque algumas vagas de emprego são divulgadas por lá.

Agora que você conhece a importância e as boas práticas do perfil do LinkedIn, vale a pena se cadastrar na rede social. Não se esqueça de manter a sua página sempre ativa e com postagens relevantes. Assim, sua chance de sucesso profissional são ainda maiores!

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