Inteligência emocional na graduação ajuda? Veja! | Blog Estácio
Ingressar no ensino superior representa uma mudança e tanto na vida de uma pessoa, não é verdade? As responsabilidades aumentam, os dias ficam mais corridos, e o desejo de se sair bem pode causar certo grau de ansiedade. Para lidar com tudo isso de forma equilibrada, só mesmo tendo inteligência emocional.
Especialmente no primeiro semestre da graduação, é natural se sentir um pouco deslocado e pressionado enquanto se adapta à vida acadêmica. Nos casos em que o indivíduo precisa conciliar trabalhos e estudos, então, o desafio é ainda maior.
Por esse motivo, a inteligência emocional é uma grande aliada ao longo desse processo. Mas você sabe do que isso se trata? Neste post, vamos ajudar você a entender esse conceito, além de demonstrar como ele pode facilitar a sua vida na faculdade. Confira!
O que é inteligência emocional?
Um conceito proposto pelo psicólogo estadunidense Daniel Goleman, a inteligência emocional se refere à capacidade que cada um tem de entender e administrar os próprios sentimentos, bem como de compreender os sentimentos dos outros. Está diretamente ligada à maneira como alguém lida com as emoções e se relaciona com as pessoas ao seu redor.
A inteligência emocional é imprescindível para preservar a saúde mental ao enfrentar situações de adversidade. Logo, ela faz muita diferença para quem está passando por transformações importantes em sua vida, como é o caso de alguém que acabou de iniciar um curso superior.
Na graduação, tão importante quanto compreender os conteúdos apresentados em sala de aula é ter equilíbrio para lidar com os obstáculos do dia a dia. Afinal, de nada vai adiantar assimilar toda a matéria ao estudar para uma prova, por exemplo, se você deixar ser dominado pelo nervosismo na hora decisiva e não conseguir utilizar o que aprendeu.
Isso também se aplica em outras instâncias da vida. Ao começar um novo emprego ou ser demitido, ao sair da casa dos pais ou se mudar para outra cidade, seja qual for a situação, a inteligência emocional sempre torna mais fácil superar os desafios que surgem pelo caminho.
Quais são os pilares da inteligência emocional?
De acordo com Daniel Goleman, a inteligência emocional tem como base 5 pilares que precisam ser desenvolvidos para que ela se concretize e tenha o efeito esperado. A seguir, conheça quais são os pilares ou habilidades que você deve estimular na sua personalidade.
Autoconhecimento
Conhecer a si mesmo, principalmente as próprias emoções, é essencial para alcançar a inteligência emocional. Você deve saber que tipo de situação lhe desperta raiva ou medo, por exemplo, e conseguir perceber quando esses sentimentos estão surgindo. Para isso, é importante analisar o seu comportamento, observando atentamente a forma como reage aos acontecimentos.
Controle das emoções
Além de ter um bom autoconhecimento emocional, é necessário trabalhar para controlar essas emoções. Desse jeito, você não vai se deixar levar por um sentimento negativo a ponto de se colocar em uma situação difícil — como uma discussão acalorada com um professor da faculdade por causa de uma nota ou algo do tipo. O ideal é manter a calma e resolver os problemas da maneira mais diplomática possível.
Automotivação
Esse pilar se refere à habilidade de direcionar as suas emoções para que elas o ajudem a manter o foco no que você quer. É importante reconhecer o que é capaz de manter você estimulado a prosseguir rumo aos objetivos, mas também o que pode fazer com que queira desistir. A partir desse autoconhecimento, é possível focar no que vai ajudar você a chegar aonde quer.
Empatia
Ter inteligência emocional significa não só lidar com as próprias emoções, mas também com as de terceiros. Para tanto, a empatia desempenha um papel fundamental, uma vez que essa é a habilidade de se colocar no lugar do outro para entender melhor as suas atitudes e a forma como se sente. Fazer isso contribui bastante para a redução de conflitos.
Desenvolvimento de relacionamentos interpessoais
O quinto e último pilar da inteligência emocional tem a ver com as habilidades sociais que são necessárias para estabelecer relacionamentos. A empatia é de grande ajuda nesse processo, pois a consciência de como o outro se sente e age é essencial para manter uma boa convivência.
Por que treinar a inteligência emocional durante a graduação?
Assim como nas mais diversas fases da vida, a inteligência emocional faz muita diferença na experiência que um estudante terá ao longo da graduação. Veja, a seguir, algumas vantagens de desenvolvê-la desde o início do curso.
Facilita trabalhos em grupo
Os trabalhos em grupo são bastante comuns em cursos de graduação e não tem como fugir disso. Então, o melhor é encontrar maneiras de passar por eles sem transtornos, desenvolvendo trabalhos merecedores de boas notas. Nessa hora, a inteligência emocional ajuda a evitar conflitos de ideias e facilita todo o processo.
Alivia a pressão dos estudos
Fazer um curso superior exige bastante estudo e dedicação, e a importância de obter bons resultados pode fazer com que qualquer um se sinta pressionado. Com a habilidade de se automotivar, no entanto, fica mais fácil focar no lado positivo e compreender que os desafios fazem parte da vida universitária.
Ajuda a absorver os conteúdos
A quantidade de conteúdos que um estudante de graduação precisa assimilar a cada semestre realmente não é pouca. Por isso, o equilíbrio que a inteligência emocional proporciona serve para manter uma rotina de estudos organizada para dar conta de todo o conteúdo e absorvê-lo de forma satisfatória.
Melhora o relacionamento com os colegas e professores
Principalmente em cursos presenciais, a convivência com os colegas e professores tem grande influência na rotina universitária, o que evidencia a importância de manter um bom relacionamento com eles. Além disso, essas relações da fase da graduação já são úteis para o networking, algo indispensável para uma carreira bem-sucedida.
Nesses e em outros momentos da graduação, a inteligência emocional faz toda a diferença. Portanto, procure desenvolver cada um dos seus pilares desde o início do curso. Essas habilidades transformarão não só a sua vida acadêmica, mas também a sua carreira, quando chegar o momento de entrar no mercado de trabalho.
Então, gostou de saber mais sobre a inteligência emocional? Antes de ir, compartilhe este post nas suas redes sociais e divida o que aprendeu com os seus amigos e colegas!
Quer aprender ainda mais sobre a importância da inteligência emocional? É só assistir ao vídeo abaixo: