Faculdade de Fisioterapia: o guia sobre o curso de graduação

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A Fisioterapia é a ciência que estuda a função dos movimentos do corpo. Em âmbitos mais técnicos, essa profissão está relacionada ao diagnóstico, ao tratamento e à prevenção dos distúrbios referentes à funcionalidade humana. Tendo como principal objetivo aplicar técnicas que contribuam para a melhora na condição motora das pessoas.

Tendo em vista a complexidade dos procedimentos envolvidos na reabilitação dos pacientes, quem deseja exercer a profissão precisa, obrigatoriamente, ser formado em uma faculdade de Fisioterapia.

Como sabemos, um diagnóstico correto e preciso é a chave para o tratamento adequado. Portanto, ter formação na área é algo indispensável para realizar a função dentro dos parâmetros éticos que a profissão exige, qualquer que seja o setor de atuação.

Se você está em fase de escolher a carreira, tem interesse pela área da saúde e já pensou em cursar Fisioterapia, continue a leitura e conheça melhor esse ofício que tem tudo a ver com a qualidade de vida e o cuidado com o ser humano!

Afinal, o que é a faculdade de Fisioterapia?

O curso de Fisioterapia integra o rol de graduações na área da saúde. Ele é focado em formar profissionais altamente especializados para promover a reabilitação de pacientes por meio de terapias personalizadas, proporcionando melhorias significativas na capacidade física e funcional dos pacientes.

O estudante que está pensando em seguir uma carreira na área de saúde precisa estar ciente do seu papel no cuidado e na proteção do ser humano. Independente da área de atuação escolhida, o profissional assume uma responsabilidade ética importante e que deverá acompanhá-lo ao longo da vida.

O trabalho envolve, basicamente, o diagnóstico da lesão e a proposição do tratamento adequado, com base na estrutura corporal e no histórico do paciente. Muitas vezes, o encaminhamento para o fisioterapeuta pode ser oriundo de outras áreas, como do médico ortopedista.

Além de tratar doenças específicas, a fisioterapia é uma atividade que pode ser implementada para auxiliar na recuperação de processos pós-operatórios, assim como em estratégias de recuperação e fortalecimento em atividades físicas.

A faculdade de Fisioterapia contempla uma formação humanista, generalista, crítica e reflexiva, a qual permite aos profissionais do ramo atuarem em diversos níveis na área da saúde.

Por isso, engana-se quem pensa que os fisioterapeutas ficam restritos ao atendimento em clínicas hospitalares, embora esse ainda seja o principal foco de atuação.

Qual é o perfil do estudante e do profissional de Fisioterapia?

Facilidade de comunicação, empatia com o ser humano, habilidade para lidar com pessoas e capacidade de decisão são algumas das características do aluno com perfil para a Fisioterapia. O trato humanizado é essencial, se considerarmos que a função exige contato direto com os pacientes — que, por sua vez, nem sempre estão em momentos favoráveis em suas vidas.

Por isso, saber se colocar no lugar do outro é um diferencial para que os tratamentos ocorram da melhor forma possível. Também é preciso ter paciência e ouvir cada pessoa com muita atenção, pois nem sempre o tipo de tratamento que funciona para um paciente será eficaz para outros. Nesse sentido, ter segurança para tomar a decisão certa ao propor um tratamento específico é importantíssimo para garantir bons resultados.

É claro que algumas dessas competências serão desenvolvidas no exercício diário da profissão. Uma vez que quanto mais experiente o fisioterapeuta for, maiores serão as chances de ele otimizar os diagnósticos e prescrever soluções compatíveis com cada situação.

Treinar essas habilidades é o ponto de partida para uma carreira de sucesso. Afinal, avaliar exames de imagem e propor técnicas terapêuticas será algo constante no dia a dia desses profissionais.

Quais são as principais matérias do curso de Fisioterapia?

O conteúdo programático da faculdade de Fisioterapia mescla disciplinas mais gerais dos cursos da área de saúde — como Anatomia, Biologia, Bioquímica e Genética — e disciplinas mais específicas, como Fisioterapia Aquática, Neurofuncional, Respiratória e Esportiva.

A seguir, listamos a grade curricular completa do curso para você conhecê-la a fundo.

1º período

  • Anatomia dos Sistemas Orgânicos;
  • Bases de Biologia Celular e Genética;
  • História e Fundamentos da Fisioterapia;
  • Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional;
  • Políticas e Estratégias em Saúde.

2º período

  • Anatomia do Sistema Musculoesquelético;
  • Ética na Saúde;
  • Fundamentos de Bioquímica;
  • Histologia e Embriologia;
  • Práticas de Promoção da Saúde e Prevenção de Doenças.

3º período

  • Anatomia Palpatória;
  • Cinesiologia e Biomecânica;
  • Fisiologia Humana;
  • Geriatria e Gerontologia;
  • Metodologia Científica.

4º período

  • Avaliação Cinético-Funcional;
  • Fisiologia do Exercício e Prescrição de Exercício;
  • Neurofisiologia;
  • Patologia;
  • Recursos Terapêuticos Manuais.

5º período

  • Cinesioterapia;
  • Eletrotermofototerapia;
  • Estudos de Exames por Imagem;
  • Fundamentos Socioantropológicos da Saúde;
  • Saúde, Gênero e Sexualidade.

6º período

  • Fisioterapia Aquática;
  • Fisioterapia em Traumato-Ortopedia;
  • Fisioterapia Neurofuncional;
  • Fisioterapia Respiratória;
  • Psicomotricidade.

7º período

  • Estágio em Fisioterapia — Ambientação;
  • Fisioterapia Esportiva;
  • Fisioterapia na Saúde da Criança;
  • Fisioterapia na Saúde da Mulher;
  • Tópicos Especiais em Fisioterapia.

8º período

  • Epidemiologia;
  • Estágio — Fisioterapia Comunitária;
  • Fisioterapia Cardiovascular;
  • Fisioterapia Dermatofuncional;
  • Fisioterapia em Dor.

9º período

  • Estágio — Fisioterapia Ambulatorial;
  • Farmacologia Básica;
  • Fisioterapia em Terapia Intensiva;
  • Fisioterapia na Saúde do Trabalhador;
  • Projeto de TCC em Saúde.

10º período

  • Educação Ambiental e Sustentabilidade;
  • Estágio — Fisioterapia Hospitalar;
  • Ética e Exercício Profissional em Fisioterapia;
  • Fisioterapia na Saúde da Família;
  • Formação Socioeconômica e Política da Sociedade Brasileira;
  • História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes;
  • Seminário Integrador na Fisioterapia;
  • TCC em Saúde.

Como é o curso de Fisioterapia na prática?

Como vimos no tópico anterior, as disciplinas envolvem conteúdos teóricos do campo da saúde aliados a práticas laboratoriais, para que o estudante experimente o dia a dia da profissão. Para tanto, é imprescindível que os laboratórios sejam bem equipados e que o corpo docente tenha ampla vivência de mercado.

Assim, os professores poderão orientar os alunos em projetos que lidam diretamente com o atendimento à comunidade. Os estágios, inclusive, são obrigatórios durante a faculdade de Fisioterapia. Eles acontecem a partir do 7º período do curso, começando pela ambientação com o ofício e segmentando-se nas seguintes vertentes: Fisioterapia Comunitária, Fisioterapia Ambulatorial e Fisioterapia Hospitalar.

Dessa forma, o estudante participa ativamente dos principais setores desse ofício, de modo a transitar por diversos ramos de trabalho para treinar as suas habilidades conforme as demandas do mercado. Isso é positivo, também, do ponto de vista pessoal, pois permite ao aluno se identificar com alguma área em questão, planejando sua carreira de acordo com a vertente na qual pretende atuar.

Ao todo, a graduação tem duração média de 10 semestres — isto é, 5 anos. Nos dois últimos períodos da faculdade, os alunos começam a desenvolver o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), obrigatório para a obtenção do diploma.

Esse trabalho acadêmico jamais deverá ser encarado como um mero protocolo para a soma dos créditos. Afinal, é justamente o TCC que permite ao estudante correlacionar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com a prática cotidiana do ofício.

Quais são as possibilidades de mercado em Fisioterapia?

Considerando-se a dinâmica das sociedades modernas, já é grande a demanda por esses profissionais em academias, clubes esportivos, centros de estética, SPAS e estúdios de pilates, entre outros segmentos que envolvem o trato corporal para além da questão médica. Um exemplo é o uso de técnicas fisioterápicas para tonificar a musculatura e estimular a formação óssea de um indivíduo.

Além das possibilidades de mercado citadas, também é tendência o atendimento homecare, no qual o fisioterapeuta trabalha de forma autônoma e consegue ter mais flexibilidade para gerenciar a própria carreira — mas sempre com foco no controle de gastos.

Com a Covid-19, muitos profissionais da área de fisioterapia têm sido demandados para oferecer o suporte de recuperação aos pacientes. Pessoas com sequelas causadas pela doença precisam de atendimento especializado de um fisioterapeuta.

O mais importante é que o profissional trabalhe com visão global, sem tratar seu paciente como um caso isolado. Isso porque determinados distúrbios podem estar relacionados a uma conjuntura social mais ampla, como no caso de problemas decorrentes de lesões causadas por fatores ocupacionais.

A seguir, apresentamos uma lista para você entender melhor quais são as atribuições gerais de um fisioterapeuta, independentemente do ramo de atuação:

  • desenvolvimento de técnicas e de terapias personalizadas para melhorar a condição motora de pacientes com traumas musculares, fraturas ou luxações;
  • trato de deformidades na coluna ou de vícios posturais, por meio de exercícios de fortalecimento e de alongamento muscular;
  • auxílio na reabilitação de pacientes após intervenções cirúrgicas, lesões traumáticas, paralisias ou sequelas de acidentes;
  • prevenção de problemas circulatórios e posturais em grupos específicos, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com deficiência;
  • reabilitação de lesões de atletas e melhoria no desempenho esportivo;
  • atuação com foco na saúde do trabalhador, prevenindo lesões ocupacionais em funcionários de diversos segmentos do mercado.

Não podemos deixar de mencionar os concursos públicos. Diversas instituições demandam a contratação de fisioterapeutas, o que pode ser uma excelente oportunidade para quem está pensando em seguir uma carreira pública na área de saúde.

A fisioterapia esportiva tem sido considerada uma das principais tendências do mercado. Em razão do aumento no número de pessoas que realizam esportes e atividades físicas, é natural que surja, também, a necessidade de um suporte fisioterápico especializado.

Onde o fisioterapeuta pode atuar?

Uma das maiores vantagens de fazer a faculdade de Fisioterapia é a diversidade do mercado. Normalmente, o setor clínico-hospitalar é o mais comum, podendo ser no âmbito público ou privado. Porém, como vimos, já é ampla a demanda por fisioterapeutas em instituições como centros de estética e esportivos, asilos e, até mesmo, em escolas e em empresas.

Nesses dois últimos, a ênfase costuma ser na conscientização quanto às lesões ocupacionais, a exemplo da Lesão por Esforço Repetitivo — mais conhecida pela sigla LER. Como o próprio nome indica, esse tipo de distúrbio está relacionado a movimentos repetitivos, como digitação, má postura e o ato de dirigir, entre outras condutas que exijam esforço contínuo.

Além de atuarem na prevenção desse tipo de distúrbio no ambiente de trabalho, os fisioterapeutas promovem tratamentos específicos para os profissionais que chegaram a se lesionar em decorrência do ofício.

A seguir, daremos mais detalhes sobre as principais áreas da atuação fisioterápica.

Saúde preventiva

Trata-se, justamente, do ramo da Fisioterapia responsável por desenvolver ações preventivas no espaço corporativo.

Os profissionais que atuam nesse setor são focados na conscientização de funcionários quanto às lesões decorrentes do esforço contínuo — sobretudo a má postura, que leva a problemas de coluna e musculares.

Setor público

Fisioterapeutas que trabalham no setor público, geralmente, são concursados e lidam com um quadro bastante amplo de pacientes, o que possibilita colocar em prática diversos fundamentos adquiridos ao longo da graduação.

O foco é na manutenção da qualidade de vida e no bem-estar da população. Por isso, trabalhar de forma humanizada é ainda mais relevante para os profissionais que assumem cargos públicos.

Clínicas e hospitais

A demanda por fisioterapeutas em hospitais (públicos ou privados) é sempre constante, tendo em vista que eles atuam junto à equipe médica em diversos procedimentos, como na reabilitação dos pacientes após intervenções cirúrgicas ou em caso de sequelas de acidentes.

As clínicas e os consultórios particulares também são excelentes opções para quem prefere gerenciar a própria carreira, além da prática autônoma do home care.

SPAs e centros de estética

A atuação em SPAs e em centros de estética contempla uma vertente da fisioterapia em especial: a dermatofuncional.

Trata-se de um segmento dotado de técnicas específicas para quem deseja trabalhar com tratamentos estéticos, como no pós-operatório de cirurgias plásticas ou em procedimentos de redução de cicatrizes, estrias e flacidez na pele.

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Centros esportivos

A Fisioterapia esportiva é um dos setores que estão mais em alta no mercado atual, permitindo atuar em pequenas academias e clubes esportivos de ponta.

O principal objetivo do trabalho é acompanhar atletas que sofreram lesões ocasionadas pela atividade física, além de prevenir ocorrências futuras e melhorar a performance dos esportistas.

Quais são as principais áreas de estudo da Fisioterapia?

Vamos, agora, apresentar as vertentes mais requisitadas pelos profissionais da área.

Fisioterapia cardiorrespiratória

Como o próprio nome sugere, essa é a área da Fisioterapia responsável pelo tratamento e prevenção de distúrbios cardiorrespiratórios, principalmente asma e bronquite.

O profissional desenvolve técnicas específicas para aliviar sintomas decorrentes dessas doenças, como tosse persistente e cansaço físico — sobretudo, muscular.

Fisioterapia geriátrica

A Fisioterapia geriátrica é especialmente voltada para os idosos que precisam solucionar problemas ocasionados pela idade, como a dificuldade de locomoção e a perda gradativa da capacidade motora.

Paciência e muita dedicação são requisitos ainda mais necessários nessa vertente de trabalho, visto que os tratamentos costumam ser de longa duração.

Acupuntura

De alguns anos para cá, a acupuntura passou a ser uma das áreas de atuação mais procuradas pelos fisioterapeutas. E não é para menos, a busca dos pacientes por esse tipo de tratamento também aumentou bastante após comprovados os benefícios da prática.

As técnicas se baseiam no estímulo da pele por meio da aplicação de agulhas em pontos específicos, proporcionando melhoras efetivas no controle de dores e na manutenção das funções do sistema imunológico.

Ortopedia e traumatologia

Fisioterapeutas que atuam nesse ramo, normalmente, trabalham em conjunto com médicos ortopedistas, promovendo a reabilitação de pacientes com fraturas, traumas e luxações dos mais variados graus — dos leves aos gravíssimos.

Distúrbios decorrentes de vícios posturais ou sequelas de acidentes também são tratados por profissionais dessa área.

Fisioterapia pediátrica

A Fisioterapia pediátrica é voltada para solucionar problemas motores que estão afetando ou poderão afetar o desenvolvimento e o crescimento de bebês, crianças e adolescentes.

Fisioterapeutas que atuam nesse segmento também lidam com o trato de doenças congênitas — aquelas que afetam os indivíduos desde o seu nascimento. Devido à faixa etária dos pacientes, algumas técnicas incluem brincadeiras e jogos lúdicos como terapias complementares ao tratamento.

imagem de alunos do curso de fisioterapia da estácio junto com um professor enquanto observam uma pessoa na maca; ao redor é possível ver equipamentos de fisioterapia em uma sala branca

Fisioterapia neurológica

Também conhecida como neurofuncional, a fisioterapia neurológica se encarrega de tratar os distúrbios decorrentes de doenças neurológicas ou acidentes que afetaram o sistema nervoso do paciente, a exemplo do AVC (Acidente Vascular Cerebral).

O foco é na reabilitação parcial ou total dos indivíduos para que eles voltem a realizar suas tarefas cotidianas de forma independente, recuperando a sua qualidade de vida.

Quiropraxia

É um ramo fisioterápico que envolve o trato de lesões relacionadas ao sistema nervoso, muscular e ósseo. A partir de técnicas específicas, a quiropraxia ajuda a combater danos em articulações, músculos, ossos, tendões e ligamentos, entre outras lesões biomecânicas do corpo.

Essa terapia alternativa, geralmente, atua de forma complementar com outros tratamentos convencionais prescritos pelos médicos.

Osteopatia

A osteopatia também é considerada uma forma de tratamento fisioterápico alternativo, focado na cura de disfunções corpóreas sem o auxílio de fármacos ou intervenções cirúrgicas.

O método reúne técnicas específicas para manipulação do sistema musculoesquelético (ossos, músculos e articulações), visando restabelecer as condições motoras do paciente. Um exemplo bastante comum dessa prática é no trato de hérnias de disco.

Terapia intensiva

É uma das vertentes mais complexas da Fisioterapia, considerando-se que o foco é tratar indivíduos que estão em estado crítico de saúde, internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).

Os procedimentos incluem técnicas características para reabilitação respiratória, neurológica e musculoesquelética dos pacientes.

Grupos específicos

A Fisioterapia para grupos específicos abrange técnicas voltadas para a reabilitação de pacientes com limitações de movimento, seja em decorrência da idade avançada, seja em virtude de alguma deficiência física.

O tratamento visa restabelecer as funções motoras para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, de modo que eles consigam realizar suas atividades diárias da maneira mais independente possível.

Quais são os principais mitos sobre o curso de Fisioterapia?

Por melhor que seja o status de um curso de graduação, ele decerto vai carregar alguns mitos que o desqualificam em algum aspecto — como se nenhuma profissão fosse capaz de tornar alguém 100% realizado em seu ofício.

A faculdade de Fisioterapia, por exemplo, carrega estereótipos que ainda precisam ser desconstruídos, como os que listaremos a seguir.

Curso só para mulheres

Vai dizer que você nunca ouviu alguém falar que o curso de Fisioterapia — assim como vários outros da área de saúde — é exclusivo para mulheres? Muitas vezes, o estudante que se interessa por essa faculdade acaba ouvindo tal afirmação. Até mesmo, da própria família e dos amigos.

Saiba que isso, na verdade, somente configura preconceito e discriminação. Assim como as demais graduações, trata-se de uma faculdade aberta para toda e qualquer pessoa que tenha real interesse na área, independentemente de gênero.

Profissão sem mercado de trabalho

Aqui esbarramos em outro mito típico do curso de Fisioterapia, relacionado à falta de mercado na área. Como estamos vendo desde o início do post, ocorre justamente o contrário.

Essa graduação é uma das que oferecem mais oportunidades em termos de empregabilidade, se comparada com outras profissões da área de saúde, permitindo que o profissional atue em diversos segmentos — seja no setor público, seja no setor privado.

Também é possível trabalhar de forma autônoma, como no home care — que, inclusive, é uma das tendências mais fortes do setor.

Alternativa para quem não passou em Medicina

Eis o mito clássico da faculdade de Fisioterapia. Essa afirmação não tem o menor sentido, sobretudo se considerarmos que as duas funções são bastante específicas e igualmente necessárias para a manutenção da qualidade de vida das pessoas.

Alguns pontos da grade curricular podem até ser parecidos com o conteúdo da Medicina. Mas quem se interessa por uma das duas opções sabe muito bem o que quer, analisando cada detalhe dos cursos para que o ofício de fato traga realização pessoal e profissional.

Como escolher a melhor faculdade de Fisioterapia?

Desconstruídos os mitos acerca dessa profissão, vamos agora aos requisitos básicos que você precisa avaliar para escolher a melhor faculdade de Fisioterapia.

A princípio, é importante verificar quais são as modalidades oferecidas pela instituição do seu interesse, considerando-se que existem cursos presenciais, EAD e faculdade flex — aquela que contempla a flexibilidade do Ensino Digital, com a experiência da sala de aula.

Escolha a modalidade que melhor se encaixe à sua rotina, especialmente se você precisa trabalhar e fazer faculdade ao mesmo tempo. Depois, concentre-se no quesito principal: a qualidade da instituição. Afinal, esse é o primeiro passo para conquistar um diploma com valor de mercado.

Procure por cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC) e avalie muito bem a formação do corpo docente. Além do conhecimento teórico, é essencial que os professores tenham ampla vivência no ofício para que possam orientar os alunos da maneira mais completa e didática possível.

Uma dica especial para quem pretende seguir carreira na área de saúde é prestar muita atenção na infraestrutura do local, para ter certeza de que a instituição oferece laboratórios bem equipados.

O conteúdo programático da faculdade de Fisioterapia abrange uma porcentagem considerável de aulas práticas. Na ausência de laboratórios de ponta, a formação do aluno ficará comprometida, uma vez que ele não poderá ter a experiência da rotina da profissão.

Outro fator importantíssimo é contar com instituições que sejam acessíveis do ponto de vista financeiro, mesmo que essa não seja sua preocupação imediata. Faculdades que ofereçem alternativas de parcelamento estudantil são, sem dúvida, a melhor opção para conquistar o tão sonhado diploma, sem o risco de comprometer o orçamento doméstico.

Como vimos, a faculdade de Fisioterapia é uma ótima opção para quem quer cursar uma graduação na área de saúde e trabalhar com a reabilitação motora de seus pacientes, oferecendo a eles mais independência nos movimentos e uma melhor qualidade de vida.

Gostou de saber mais sobre a faculdade de Fisioterapia? Confira outros conteúdos no blog, veja nossas opções de cursos — entre eles, o de Fisioterapia — e experimente os conteúdos das nossas graduações!

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