Curso de Psicologia: descubra se essa é a sua graduação ideal!

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A Psicologia estuda os fenômenos psíquicos e comportamentais do ser humano por meio de uma análise complexa e criteriosa das emoções dos indivíduos. Um curso de Psicologia prepara profissionais para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças mentais, traumas e distúrbios de personalidade.

Se você está naquele dilema sobre “qual curso combina comigo” ou já pensou em estudar Psicologia por algum motivo em especial, não deixe de ler este post. Nele, fizemos uma explicação detalhada sobre uma das carreiras mais promissoras do mercado. Continue a leitura e inspire-se!

O estudo da Psicologia

Podemos dizer que a Psicologia enquanto ciência é algo recente, já que a maioria dos avanços da área data dos últimos 150 anos. A origem dos estudos, contudo, é bem mais velha, remontando à Grécia antiga, entre 400 e 500 anos a.C. Nesse momento, os estudos psicológicos tinham ênfase filosófica, abrangendo contribuições de grandes pensadores como Sócrates, Platão e Aristóteles.

Ao longo do tempo, a Psicologia foi se firmando como disciplina científica, principalmente a partir de pesquisas fisiológicas sobre o cérebro e o comportamento humano que tiveram um enorme impacto em diversas áreas de conhecimento, por exemplo, nas Ciências Humanas ou Exatas. Hoje em dia, trata-se de uma área de estudo indispensável nos currículos das grandes universidades.

Processos clínicos, prevenção e promoção da saúde são algumas das ênfases atuais do estudo superior em Psicologia. A aprendizagem se dá por meio de ferramentas teórico-práticas, que preparam os alunos para atuar em diferentes campos, como na Psicologia clínica, consultórios, hospitais, escolas, empresas, entre outras instituições públicas e privadas.

Trata-se de uma profissão muito nobre. Afinal, após concluir a graduação, o profissional estará apto para trabalhar na promoção e reabilitação da saúde psicológica e psicossocial dos pacientes em todos os seus níveis, contribuindo fortemente para a transformação de diversas realidades sociais.

O curso superior tem duração média de 5 anos e abrange uma série de disciplinas relacionadas às teorias psicanalíticas e também à Neurologia e Antropologia, as quais veremos mais detalhadamente nos próximos tópicos. No final da graduação, o aluno deverá elaborar um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) mesclando os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso e/ou fazer estágios supervisionados na área.

Licenciatura ou bacharelado?

A licenciatura em Psicologia capacita os profissionais para trabalharem na área de educação. O bacharelado, por sua vez, forma profissionais para atuarem no setor de saúde, diagnosticando, tratando e prevenindo distúrbios emocionais. A escolha entre licenciatura e bacharelado, portanto, vai depender dos interesses do estudante.

Independentemente do segmento escolhido, a função principal de um psicólogo é compreender o comportamento humano, analisando como os indivíduos lidam com o outro e com seus próprios sentimentos e personalidade. Para que isso seja possível, durante o curso os alunos estudam diversas abordagens do desenvolvimento psicológico, considerando-se todas as etapas da vida humana: infância, adolescência, fase adulta e velhice.

Como veremos mais adiante, o trabalho dos psicólogos é muito variado, porém todos compartilham um objetivo primordial: ajudar as pessoas a terem uma vida melhor. Esses profissionais são altamente capacitados para interpretar os inúmeros estímulos (positivos e negativos) que recebemos no nosso dia a dia, nos auxiliando a absorvê-los de tal forma a não comprometer nossa qualidade de vida.

As principais abordagens da Psicologia

Se você já fez algum acompanhamento terapêutico ou psicológico em alguma fase da vida, é bem provável que já conheça alguns termos relacionados a abordagens específicas, como a psicanálise freudiana ou a terapia cognitiva. Em seguida, listamos cada uma dessas abordagens e explicamos suas características para que você possa traçar seu plano de carreira na área.

Psicanálise

A famosa abordagem criada desenvolvida pelo austríaco Sigmund Freud procura identificar e descrever as causas dos distúrbios mentais, relacionadas ao desenvolvimento e à personalidade humana. Para Freud, o comportamento humano é orientado por duas pulsões inatas, as quais ele chama de pulsão sexual e pulsão de morte.

A abordagem freudiana é pautada pelos níveis da consciência humana, pelo modelo estrutural de personalidades, por mecanismos de defesa e pelas fases do desenvolvimento psicossexual. Os estudos de Freud exerceram enorme influência no pensamento psicoterapêutico do século XX, sendo uma referência absoluta na área até os dias de hoje.

O foco dessa abordagem relaciona os primeiros anos de vida do ser humano com o desenvolvimento dos indivíduos. Psicólogos que seguem essa linha buscam estimular os próprios pacientes a terem seus insights, refletindo sobre o que acontece consigo e como encontrar maneiras adequadas para sair do problema.

As interpretações que o analista faz durante as sessões geram autoconhecimento para os pacientes, de modo que eles possam gradualmente transformar os sintomas que os trouxeram até o consultório. Importante salientar que não se trata de uma técnica diretiva, ou seja, o analista não dá conselhos ao paciente. O trabalho acontece a partir de associações feitas pelos próprios indivíduos.

Psicologia Analítica de Jung ou Análise Junguiana

A Análise Junguiana, desenvolvida pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, rebate algumas teorias de Freud. Nessa abordagem, o foco do estudo não são as narrativas oníricas, mas sim, uma conversa mais direcionada em torno das questões que levaram o paciente ao consultório. Isso é feito a partir do método da imaginação ativa, no qual técnicas geralmente relacionadas às artes contribuem para a busca de um profundo autoconhecimento.

O grande diferencial da vertente é que ela se volta para o papel das experiências simbólicas na vida dos indivíduos, envolvendo uma abordagem mais prospectiva para as questões apontadas a cada sessão terapêutica. Em termos mais práticos, isso quer dizer que a história de vida atual do paciente também é essencial para seu crescimento e desenvolvimento, de modo que o terapeuta não fica restrito ao passado da pessoa.

Behaviorismo ou Terapia Analítico-Comportamental

Como o próprio nome indica, psicólogos que seguem esse tipo de abordagem trabalham diretamente com o comportamento dos indivíduos. O termo behaviorismo deriva do inglês “behavior”, que significa comportamento. Em português, pode-se dizer tanto behaviorismo quanto comportamentalismo.

Os profissionais dessa vertente avaliam as necessidades do paciente, tratando as questões a partir de técnicas específicas que auxiliam na transformação comportamental. A abordagem sugere que os seres humanos são suscetíveis a mudanças de comportamento conforme o ambiente em que estão inseridos, sendo uma tratativa muito eficiente para quadros de ansiedade, fobia, pânico e depressão.

Esse tipo de tratamento é mais diretivo, com algumas “tarefas de casa” para que o paciente tenha contato com o que o aflige, mudando suas percepções aos poucos e superando os incômodos a cada nova sessão.

Humanismo

Essa abordagem da Psicologia está relacionada ao conceito de que só é possível mudar alguma situação quando o indivíduo assume que existe um problema a ser tratado. Nesse sentido, podemos dizer que as técnicas humanistas são muito eficientes no trato de questões como uso de drogas, dependência de álcool e comportamento autodestrutivo.

A filosofia do Humanismo prega que todo indivíduo é capaz de crescer e se desenvolver para solucionar os problemas. Para propiciar esse caminho, os profissionais criam ambientes acolhedores e empáticos nos quais o próprio paciente busca as direções que deseja seguir, ganhando autoconfiança para ser quem realmente são.

Psicoterapia Corporal ou Reich

Para o médico austríaco Wilhelm Reich, apenas sentar e falar sobre as questões que incomodam não parecia ser a solução mais indicada para resolver os dilemas dos pacientes. Colaborador da teoria freudiana, Reich acabou rompendo com Freud para dar sequência à elaboração de suas próprias teorias psicanalíticas.

A abordagem reichiana trabalha com o conceito de que toda mobilização emocional ocasiona uma reação corporal e vice-versa. Nesse raciocínio, Reich descobriu que as questões emocionais dos seres humanos estão sempre associadas a distúrbios corporais. Esse é o grande diferencial da abordagem.

Sendo assim, psicólogos que seguem essa vertente aliam as conversas nas sessões com trabalhos de modificações corporais, como postura, respiração, relaxamento, entre outras técnicas. Trata-se de um tipo de terapia mais física e corporal do que verbal e mental, sendo muito eficiente para lidar com questões de ansiedade, fobia, baixa autoestima e pensamentos repetitivos e obsessivos.

Terapia Cognitivo-Comportamental ou TCC

Psicólogos que trabalham com essa vertente são focados na mudança de pensamentos disfuncionais, que são aqueles que fazem o indivíduo desacreditar de si mesmo, como os pensamentos de que “nunca conseguirei fazer isso” ou “nunca faço nada direito”. As técnicas da abordagem cognitiva consideram que cada pessoa tem o seu jeito de ver o mundo.

Nesse viés, o que o terapeuta faz é auxiliar o paciente a enxergar uma visão diferente e mais adequada para enfrentar os estímulos externos. O foco está em mostrar que é possível modificar percepções com muito treino e raciocínio funcional, de modo que o indivíduo nunca se frustre pelo que não conseguiu fazer.

Terapia Gestalt

A terapia Gestalt surgiu entre as décadas de 1950 e 1960, a partir de uma visão mais integrada do corpo e mente humana. O foco dessa abordagem é a visão holística do homem e do mundo, ou seja, sem cisões, na qual um necessariamente afeta o outro. A técnica Gestalt trabalha com o presente, permitindo que o paciente possa experienciar as questões em vez de ter apenas a compreensão racional.

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A análise se dá por atenção direcionada à fala, gestos e expressões do indivíduo. O método é fenomenológico, isto é, não busca a causa dos sintomas, mas sim o seu entendimento sob diversos aspectos. Desse modo, os pacientes passam a ter maior compreensão entre o pensar, o sentir e o agir. Acredita-se que, quando esses 3 aspectos estão em sintonia, a saúde mental do ser humano é respeitada e preservada.

As disciplinas do curso de Psicologia

Os períodos iniciais do curso de Psicologia abrangem conteúdos mais teóricos, relacionados à Antropologia, História e Filosofia. Ao longo da jornada acadêmica, as disciplinas vão se tornando mais práticas, oferecendo ao aluno a possibilidade de estagiar na área e ter um contato direto com a profissão. Em seguida, apresentamos algumas das disciplinas da grade curricular do curso por semestre.

1º período

  • Antropologia e Sociedade;
  • Filosofia e Ética;
  • História da Psicologia;
  • Introdução à Psicologia;
  • Planejamento de Carreira e Sucesso Profissional.

2º período

  • Ética na Saúde;
  • Políticas e Estratégias em Saúde;
  • Psicologia do Desenvolvimento Humano;
  • Psicologia Social;
  • Teorias e Sistemas Psicológicos I.

3º período

  • Bioestatística;
  • Estágio Supervisionado Básico em Psicologia;
  • Metodologia Científica;
  • Processos Psicológicos Básicos I;
  • Teorias e Sistemas Psicológicos II.

4º período

  • Filosofia da Ciência;
  • Neuroanatomofisiologia;
  • Processos Psicológicos Básicos II;
  • Psicologia da Personalidade.

5º período

  • Geriatria e Gerontologia;
  • Psicofisiologia;
  • Psicologia Experimental;
  • Técnicas de Observação e Avaliação Psicológica.

6º período

  • Clínica Psicanalítica;
  • Psicologia Comunitária;
  • Psicologia e Dependência Química;
  • Psicologia e Saúde Mental;
  • Psicopatologia I;
  • Psicoterapia Breve;
  • Saúde, Gênero e Sexualidade.

7º período

  • Estágio Supervisionado Básico II em Psicologia;
  • Psicologia e Saúde do Trabalhador;
  • Psicologia Institucional;
  • Psicopatologia II;
  • Saúde Mental, Sexualidade e Questões de Gênero;
  • Terapia Cognitivo-Comportamental;
  • Terapia Sistêmica;
  • Testes de Avaliação Psicológica.

8º período

  • Psicodiagnóstico;
  • Psicologia, Ética e Direitos Humanos;
  • Psicologia Hospitalar;
  • Psicologia Organizacional e do Trabalho;
  • Teorias e Técnicas Psicoterápicas.

9º período

  • Estágio Supervisionado Específico I em Psicologia;
  • Neuropsicologia;
  • Orientação Profissional;
  • Processos Grupais;
  • Psicologia e Pessoas com Necessidades Especiais.

10º período

  • Atendimento Psicológico Online;
  • Estágio Supervisionado Específico II em Psicologia;
  • Psicologia Escolar;
  • Psicologia Jurídica;
  • Saúde Mental e Atenção Psicossocial.

As possíveis carreiras para psicólogos

Os profissionais graduados em Psicologia poderão atuar tanto em clínicas e consultórios quanto em diferentes instituições públicas ou privadas, como no setor de Recursos Humanos de uma empresa ou na orientação profissional dos alunos de uma escola. A carreira acadêmica também é uma possibilidade para quem se interessa por pesquisas e descobertas científicas.

Quem está para terminar o Ensino Médio e tem interesse no curso de Psicologia precisa conhecer não só o que se estuda na graduação, mas também os principais ramos de atuação de um psicólogo. Assim, dá para vislumbrar melhor o dia a dia da profissão e ter certeza de que essa área tem tudo a ver com você. A seguir, listamos as principais vertentes de trabalho. Confira!

Acompanhamento terapêutico

Esse tipo de acompanhamento geralmente é feito por psicólogos clínicos que atuam na área de saúde, seja em clínicas e consultórios particulares, seja em clínicas públicas. Os atendimentos podem ser individuais ou mesmo em grupos (terapia familiar, de casal, entre outros). O foco do tratamento é amenizar os distúrbios e sofrimentos psíquicos do indivíduo, a partir da abordagem técnica de cada profissional, como descrito nos tópicos anteriores.

Neuropsicologia

A função da Neuropsicologia é o diagnóstico, acompanhamento e tratamento da cognição, emoções, personalidade e comportamento humano, com base em conceitos da Neurociência. Essa área da Psicologia também é bastante explorada por quem trabalha com pesquisas acadêmicas.

Já na área clínica, a principal atividade é avaliar funções neuropsicológicas relacionadas às habilidades de atenção, percepção, linguagem e raciocínio dos indivíduos. Os neuropsicólogos estão aptos a emitir laudos para fins clínicos e jurídicos, complementando diagnósticos médicos.

Psicologia educacional

O psicólogo educacional orienta pais, professores e alunos a resolver problemas de aprendizagem, colaborando para a harmonia da comunidade escolar. Esses profissionais são muito úteis na elaboração de planejamentos educacionais em creches e escolas, considerando-se diagnósticos de distúrbios específicos que afetam o aprendizado.

Entre as funções do profissional, destacam-se as intervenções preventivas e corretivas em grupos escolares, a partir da compreensão de processos cognitivos e emocionais vinculados ao processo de ensino e do desenvolvimento de novas práticas educacionais.

Psicologia hospitalar e da saúde

O intuito dessa área da Psicologia é acompanhar pacientes hospitalizados e seus familiares, integrando a equipe médica e colaborando com a assistência à saúde para a recuperação do melhor estado físico e mental do indivíduo. Esse tipo de atendimento é essencial para garantir conforto psicológico em situações de enfermidades, processos cirúrgicos e recuperações diversas.

O psicólogo pode atuar em hospitais públicos ou privados, com atendimentos individuais ou em grupo. A área de atuação do profissional também permite ministrar palestras e dar consultorias que visem à segurança e comodidade de pacientes e família.

Psicologia jurídica

Psicólogos jurídicos atuam junto à Justiça com análise e atenção a pessoas em processos jurídicos, estejam elas em liberdade ou não. Entre as principais funções desse profissional, destaca-se a atuação como perito judicial na elaboração de laudos referentes aos processos em questão.

Outra frente de trabalho desses profissionais é a orientação dos colegiados do sistema penitenciário. Isso é feito a partir de métodos específicos para que os internos possam exercer atividades educativas e profissionalizantes dentro dos estabelecimentos penais, visando também a ressocialização de detentos e ex-detentos.

Psicologia esportiva

A principal função da Psicologia esportiva é trabalhar a inteligência emocional dos atletas para as competições. A intenção é aumentar o rendimento do esportista em esportes de alto nível e garantir a harmonia entre todos os colaboradores da equipe. O psicólogo também pode atuar diretamente com as comissões técnicas e diretorias, orientando técnicos e dirigentes a partir de estratégias psicoterápicas adequadas ao contexto.

Psicologia organizacional e do trabalho

As empresas públicas ou privadas são o grande ramo de atuação dos psicólogos organizacionais. Eles atuam no setor de Recursos Humanos (RH) das instituições, recrutando funcionários para a empresa. Além disso, o psicólogo do trabalho contribui para manter um clima corporativo saudável entre os trabalhadores, orientando carreiras e propondo melhorias nas relações de trabalho.

Para os psicólogos que atuam em departamentos de RH, as funções incluem ainda o treinamento e desenvolvimento dos funcionários recém-contratados, sempre com foco na saúde e qualidade de vida do colaborador. Os processos de desligamento de funcionários, demissões e aposentadorias também são acompanhados por psicólogos organizacionais.

Psicologia social

Essa área da Psicologia é voltada para o desenvolvimento de programas de saúde mental para a população. Os psicólogos sociais podem atuar em diversos órgãos, institucionais ou comunitários, como penitenciárias, asilos e centros de atendimento a criança e ao adolescente.

Esses profissionais utilizam métodos como a pesquisa-ação, com o objetivo de compreender a influência da sociedade sobre o comportamento dos indivíduos, propondo políticas públicas que enfoquem aspectos de saúde, educação, segurança, lazer e demais fatores de assistência social.

Psicologia do trânsito

Se você é portador da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), certamente já passou por um psicólogo do trânsito durante o processo de emissão do documento. Esses profissionais são responsáveis pela realização das avaliações psicológicas nos futuros condutores, como o famoso teste psicotécnico. Psicólogos que atuam nessa área também estão aptos a desenvolver ações educativas e de reciclagem com condutores infratores.

Orientação profissional

Outra forte área de atuação dos psicólogos é em ambientes escolares, orientando estudantes sobre qual carreira seguir. Esses profissionais podem prestar atendimentos individuais ou em grupo, relacionando-se de maneira empática com as pessoas com a finalidade de indicar o caminho mais adequado para elas.

O psicólogo que trabalha com esse tipo de orientação utiliza técnicas específicas para gerar autoconhecimento e permitir que o estudante compreenda sua própria essência. São trabalhadas principalmente a inteligência emocional e a capacidade de escuta para que o aluno possa fazer escolhas condizentes com sua personalidade e perfil profissional.

O perfil profissional do psicólogo

Preste atenção no seu grupo de amigos. Se você é do tipo que mais demonstra disposição e paciência para ouvir as histórias e desabafos dos colegas, saiba que essas características têm tudo a ver com o perfil profissional de um psicólogo. Pensar de forma racional, crítica, analítica e ser uma pessoa livre de julgamentos também são qualidades típicas de quem leva jeito para a Psicologia. A seguir, resumimos as principais competências desse profissional:

  • interesse pela mente humana;
  • gosto por leitura;
  • habilidade de persuasão;
  • aptidão para ser sincero;
  • capacidade de empatia;
  • visão analítica;
  • ausência de preconceitos.

De todos esses requisitos, a capacidade para analisar uma situação é, sem dúvida, o componente que melhor norteia a prática psicológica. Somente com uma boa análise, os psicólogos conseguem estabelecer métodos e parâmetros para dialogar com o paciente e orientá-lo com confiança sobre quais são os caminhos mais adequados em seu processo terapêutico.

A escolha do melhor curso de Psicologia

Esse tópico é importantíssimo considerando-se que, muitas vezes, o aluno nem se dá conta da grandeza do campo da Psicologia. Portanto, antes de tudo, é essencial que os estudantes compreendam as diversas abordagens do setor e, futuramente, direcionem seus estudos para um segmento específico. Isso pode ser feito, por exemplo, a partir de uma pós-graduação na área.

A princípio, para começar um curso de Psicologia, o aluno precisa ter certeza do gosto pela profissão, além da empatia para trabalhar com pessoas. Afinal, trata-se de uma carreira na qual o contato humano é constante. Os resultados, por sua vez, são muito nobres, visto que os psicólogos contribuem para melhorar a qualidade de vida das pessoas, tratando questões psíquicas que, em alguns casos, até incapacitavam os pacientes.

Outra dica para acertar na escolha do melhor curso é fazer uma extensa pesquisa sobre as instituições de ensino que oferecem essa graduação. O corpo docente deve ser altamente qualificado, e a grade curricular, bastante abrangente, incluindo estágios que contribuam para a atuação prática do profissional.

Para ter um diploma de peso, também é fundamental que a instituição seja reconhecida no ramo e bem-avaliada pelo Ministério da Educação (MEC). Com esses cuidados, não será difícil encontrar o curso de Psicologia ideal para se tornar um profissional bem-sucedido e valorizado no ramo!

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