Como conseguir o primeiro emprego? Veja! | Blog Estácio
Conseguir o primeiro emprego é um marco para qualquer profissional não apenas pela representatividade dentro de um plano de carreira, mas também pelo desafio de encontrar uma colocação quando ainda não se tem histórico no mercado.
A verdade é que, antes de chegar lá, os próprios anúncios de vaga parecem vetar nossa participação. Porém, o que muitas pessoas não sabem é que a faculdade é capaz de mudar esse cenário, tanto por causa das habilidades desenvolvidas na graduação como pela proximidade da instituição de ensino com o mercado.
Logo abaixo, explicamos por que o ensino superior será fundamental para conquistar o primeiro emprego na área e iniciar sua carreira profissional. Continue a leitura e entenda um pouco mais sobre como funciona a empregabilidade de jovens talentos!
Que habilidades podem ser desenvolvidas na faculdade?
As empresas investem na formação de equipes capazes de concretizar os objetivos organizacionais, mas isso tem um custo. Processos seletivos, contratações, treinamentos e demissões geram despesas, e os profissionais de RH são cobrados para minimizar erros e gastos.
Nesse sentido, o jovem profissional deve se preocupar não somente em desenvolver competências profissionais, mas também em transferir credibilidade para o currículo. É o que dará confiança para o recrutador, considerando os cargos que exigem algum tipo de experiência ou especialidade.
Habilidades técnicas e comportamentais
Em uma boa faculdade, as competências são desenvolvidas em dois níveis, e você terá mais autoridade ao colocá-las no currículo.
As hard skills, primeiro grupo, correspondem às habilidades técnicas, enquanto as soft skills, segundo, aos comportamentos e atitudes no ambiente de trabalho. Veja exemplos do que pode ser construído durante a graduação.
Trabalho em equipe
A faculdade é o local em que alunos estudam e desenvolvem trabalhos em conjunto com frequência, além de terem convívio diário. Logo, melhora as soft skills de relacionamento interpessoal, especialmente o trabalho em equipe.
Vale ressaltar que o ensino digital (EAD) também se preocupa com o convívio entre alunos. As plataformas de ensino, por exemplo, trazem fóruns, tutoriais e atividades interativas para alcançar os mesmos objetivos de sala de aula por meio de outros mecanismos.
Inteligência emocional
Outra característica interessante é que o aluno é avaliado em um sistema de superação de desafios. Cada período representa uma nova exigência: aprender a linguagem do segmento, desenvolver o pensamento crítico, aprofundar a parte específica da disciplina, aliar teoria e prática etc.
Você, passo a passo, é acostumado a lidar com diferentes níveis de cobrança — das notas em provas teóricas até a conclusão de tarefas profissionais durante o estágio obrigatório. Assim, simultaneamente ao aprendizado, ocorrem ganhos de inteligência emocional.
Autonomia
Também é na faculdade em que as pessoas conquistam maior independência e precisam aprender a lidar com as próprias responsabilidades. Dificilmente, você terá familiares cobrando desempenho nas provas, entrega de tarefas, cumprimento de horários e outras questões que eram comuns no Ensino Médio. E essa autonomia, uma vez adquirida, será fundamental no mercado de trabalho.
Visão geral sobre a matéria
A graduação, diferentemente de cursos profissionalizantes, pós-graduações e o estudo realizado em casa, fornece o quadro geral da disciplina e o entendimento da conexão entre as partes. Isto é, você entenderá os princípios e fundamentos das matérias, e não só a resposta para questões específicas.
Esse conhecimento diferenciado será importante para o estudo continuado. É a partir do que foi visto na graduação que especializações, reciclagens e experiências futuras serão encaixadas, como peças de um quebra-cabeça, de modo a fazer sentido e ser úteis na prática.
Qual é o papel da faculdade na busca pelo primeiro emprego?
Entendendo que conseguir o primeiro emprego é uma necessidade dos estudantes, as melhores instituições de ensino logicamente buscam formas de entregar um serviço que possa satisfazer essa demanda. Veja, a seguir, algumas iniciativas que facilitam o primeiro emprego.
Estágios
O estágio obrigatório, que é parte do currículo, geralmente é o primeiro contato do aluno com a área profissional e permite aliar teoria e prática. No entanto, também existem os atos educativos no ambiente de trabalho de empresas e órgãos públicos, que são os chamados de estágios facultativos.
A vantagem é que o estagiário pode demonstrar sua competência e adquirir experiência profissional. Consequentemente, após o período de até 2 anos, mesmo se não vier a efetivação, haverá um ganho considerável no currículo.
Parcerias
A faculdade geralmente mantém parcerias com intermediadores e/ou criam setores de empregabilidade, com o objetivo de facilitar o estágio e o primeiro emprego. Isto é, geralmente, a entrada no mercado de trabalho ocorre pelas conexões ou oportunidades oferecidas por meio da instituição de ensino.
O motivo é que os contratantes se beneficiam da proximidade com as faculdades. Afinal, o risco é reduzido, pois a organização já tem uma noção do que esperar dos matriculados, de acordo com a qualidade do ensino e políticas da instituição.
Monitorias
As monitorias são programas que aproximam os alunos da docência, permitindo a realização de pesquisas acadêmica e auxílios aos colegas, como aulas de revisão, suporte em trabalhos e coordenação de atividades em grupo, sob a supervisão de professores.
No currículo, ela exerce a função de experiência profissional, além de validar habilidades como disciplina, trabalho em equipe, liderança, comunicação e pesquisa científica. É, portanto, uma opção interessante mesmo para quem não fará a licenciatura.
Networking
A faculdade também é um local para iniciar uma rede de contatos profissionais, que futuramente pode render indicações. Isso é feito tanto com colegas e professores quanto nos eventos promovidos pela instituição. Afinal, até para facilitar o preenchimento de horas extracurriculares, os cursos superiores promovem palestras, feiras, treinamentos rápidos, workshops, entre outros, abertos ao público.
Orientação profissional
Por fim, é importante considerar o material educativo voltado para a empregabilidade. Aprender o que colocar no currículo, como se comportar em uma entrevista, de que forma usar as redes sociais, o que é um plano de carreira, como construir o networking, por exemplo, fará toda a diferença.
Resumidamente, pense em si mesmo como um produto a ser vendido para o recrutador. Ao lado das competências técnicas e comportamentais, o marketing pessoal será fundamental para chamar a atenção e conseguir o primeiro emprego. E isso pode ser aprendido em plataformas, blog, vídeos e podcasts sobre carreira.
Como escolher uma boa faculdade?
Agora que você já entende o papel da faculdade para conseguir o primeiro emprego, o passo seguinte é escolher uma boa instituição de ensino. Isto é, encontrar uma combinação adequada entre credibilidade junto ao mercado, qualidade do ensino e serviços de empregabilidade.
O primeiro critério pode ser verificado pelo reconhecimento do MEC, tempo de mercado, número de pessoas matriculadas e opinião dos ex-alunos. É importante buscar uma faculdade respeitada e que tenha um histórico positivo.
Posteriormente, verifique questões como infraestrutura, metodologia de estudo, uso da tecnologia, corpo docente e atividades de ensino digital. Afinal, a qualidade se refletirá nas habilidades construídas ao longo do curso.
Por fim, avalie o apoio oferecido à inserção no mercado de trabalho. Como visto, além de boas parcerias, é importante ter materiais didáticos para que você saiba como se comportar em situações profissionais e ser mais atrativo para os empregadores. Com esses cuidados, a faculdade será uma grande aliada para conseguir o primeiro emprego, e você terá plenas condições de competir pelas melhores oportunidades.
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