Confira impacto e perspectivas dos países do G20 nas carreiras e economia global
Não é surpresa que o Brasil participa de muitos eventos internacionais e tem um protagonismo crescente na economia mundial.
Um exemplo disso é o G20, que movimenta atores importantes do meio político e financeiro, além de influenciar o comércio, indústria, agricultura e muito mais. Apesar disso, muitos jovens não conhecem a fundo o que é essa cúpula e qual a relevância dela na atualidade.
Por isso, não deixe de ler este artigo até o fim! Você vai saber o que ele é e quais são os países do G20 que o compõem, além de compreender como ele influencia até mesmo nas carreiras existentes no mercado. Boa leitura!
O que é o G20 e por que é importante?
O G20 é um fórum internacional que reúne diferentes países dos cinco continentes a fim de discutir a cooperação econômica, além de outros assuntos que promovam o desenvolvimento social, político e ambiental para toda a população. Além de gerar alianças, parcerias e acordos entre as nações, o G20 lança metas a serem alcançadas por todas elas para uma transformação global.
Ele foi fundado no final de 1999 e desde então vem realizando encontros anuais conduzidos pela presidência de cada período. Em 2024, por exemplo, a cúpula se reúne no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro.
Países do G20
Da América, temos:
- Brasil;
- México;
- Canadá;
- Estados Unidos;
- Argentina;
Da Europa, temos:
- França;
- Alemanha;
- Rússia;
- Itália;
- Turquia;
- Reino Unido.
Da Ásia, temos:
- Arábia Saudita;
- China;
- Coreia do Sul;
- Índia;
- Indonésia;
- Japão.
Da Oceania, temos:
- Austrália.
Da África, temos:
- África do Sul.
Organizações políticas, socioeconômicas e intergovernamentais
- União Europeia (composta por 27 países do continente europeu).
- União Africana (composta por 55 países do continente africano).
Quais são os principais temas discutidos no G20 e suas implicações?
Incontestavelmente, a economia é um tema central debatido pelos países do G20. Isso porque os países participantes discutem estratégias para fortalecer o crescimento econômico, melhorar as relações comerciais entre eles e como evitar crises que comprometam o desenvolvimento social.
Isso é particularmente importante quando falamos de nações emergentes que podem ser duramente afetadas pela inflação, a desvalorização da moeda, o protecionismo dos Estados em exportações e importações. No encontro de 2024 dessa cúpula, outras temáticas terão um importante destaque.
O primeiro exemplo é a desigualdade social e os impactos dela na economia, empregabilidade do mercado, segurança alimentar e políticas públicas. Afinal, é preciso combater as desigualdades e iniquidades para reduzir a fome, tirar cidadãos de situação de extrema pobreza e garantir às pessoas melhores condições de vida.
Outro tema a ser discutido é o da sustentabilidade. O G20 debaterá os benefícios de se investir em uma indústria cada vez mais ecologicamente correta e como isso pode se refletir na preservação do meio ambiente e dos recursos naturais. Além, é claro, do controle e da redução das mudanças climáticas.
Por isso, serão discutidas ações de inovação, sustentabilidade energética, gestão de efluentes e resíduos, atenuação de emissão de gases de efeito estufa e muito mais. Um terceiro assunto que estará em pauta é a governança global. Será debatido o modelo atual adotado em muitas nações e como ele tem sido ineficiente.
Enfrentando, por exemplo, dificuldades sistemáticas quanto ao desemprego, igualdade de gênero no mercado, reformas sociais, conflitos civis e militares, assistência a refugiados e oferta de serviços de saúde pública. Diante disso, busca-se trabalhar e implementar um novo modelo de liderança que assuma os governos e instituições a fim de superar esses desafios.
Como o G20 pode influenciar a economia global?
A influência se dá principalmente pelo volume de países que compõem o fórum internacional. Como mostrado, além dos 19 que são membros nominais, há outros 82 por meio da União Africana e da União Europeia. Isso significa que 52,33% de todas as 193 nações reconhecidas pela ONU participam direta ou indiretamente do G20. Portanto, se trata de um esforço coletivo mundial para mudanças concretas.
Esses países se comprometem a implementar as decisões e propostas acordadas coletivamente, traçando objetivos a serem alcançados nos próximos anos que vão afetar desde o nível macro da economia nacional até o estilo de vida individual das pessoas.
Afinal de contas, há projetos governamentais, ambientais, mercadológicos, sociais e culturais para reduzir o máximo possível de desigualdades e garantir o futuro da humanidade. Por essa razão, o G20 ganhou um protagonismo muito grande no século XXI, visto que promove novas formas de diálogo, cooperação e inovação entre diferentes povos.
Quais são os impactos do G20 em carreiras específicas?
Uma vez que os países do G20 mudam o cenário econômico e governamental, trazem novas formas de constituir o processo industrial e propõem objetivos de igualdade e inclusão no mercado de trabalho, é inevitável: eles também acarretam impactos significativos nas carreiras profissionais.
Isso significa o surgimento de novas categorias para atender as demandas da empresa, a adoção de políticas organizacionais para uma nova constituição da estrutura e hierarquia das instituições, programas de ações afirmativas, reformulação de jornadas e atividades laborais, abertura de cargos com propósitos de atuação diferentes e muito mais.
Consequentemente, todos esses cenários se refletem no tipo de graduação e pós-graduação que você precisará ter para encontrar boas oportunidades de carreira. Em especial, se deseja atuar em áreas específicas que conversam diretamente com as medidas debatidas pelo G20, como gestão de recursos naturais, desenvolvimento social e administração pública.
Como explicado, os países do G20 não se tratam de um grupo qualquer, mas de um fórum internacional que discute e pensa estratégias e soluções para problemáticas que afetam tanto locais desenvolvidos quanto locais emergentes a fim de promover um futuro mais sustentável e igualitário para todos. Não à toa, a adesão a ele é tão extensa e representativa.
Em 2024, o Brasil terá um papel de destaque no encontro anual, estando à frente de discussões socioeconômicas e humanitárias. Por isso, vale a pena acompanhar e ficar por dentro das decisões e propostas que vão surgir a partir desse momento.
Enquanto o G20 traça novos panoramas para a sociedade e o mercado, não perca tempo. Comece já a investir no planejamento da sua carreira profissional!