Saiba como empreender no mundo dos games

empreender no mundo dos games
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Escrito por: Camila Morais e Jacy Lopes

Alunas de Jornalismo – Unidade João Uchôa (Rio de Janeiro)

Todo novo empreendedor enfrenta desafios e, no caso de um Junior Developer, é preciso contar com bons parceiros que sejam capazes de cuidar da alta burocracia envolvida em empreender. Quem ingressa no campo do empreendedorismo quer saber a melhor forma de começar e impulsionar os seus negócios, porém, muitas vezes, não sabe como fazer, não é mesmo? Diante disso, existem algumas perguntas que você deve fazer a si mesmo.

Guilherme Dutra é Gestor Nacional da área de Tecnologia da Informação da Estácio e explica que, se o seu objetivo é fornecer um produto para um mercado já consolidado, o primeiro questionamento a ser feito é: “Tenho um bom produto capaz de realmente enfrentar os concorrentes? Se sim, quais são minhas vantagens e como eu deixarei isso claro para os potenciais clientes?”

Se o seu objetivo é criar um produto pouco explorado no mercado, o ideal é refletir sobre a razão pela qual ainda não há solução amplamente disponível para aquele nicho. Nesse caso, também pode-se realizar uma pesquisa de mercado para entender as razões que levaram outras tentativas de fornecimento de soluções similares ao fracasso.

Os Junior Developers enfrentam muitos desafios como: conseguir investidores e patrocinadores e, principalmente, convencê-los. No Brasil, ainda é considerado difícil conseguir os recursos necessários, e esse cenário se agravou com a crise econômica pela qual passamos já há alguns anos. Entretanto, há alternativas bastante interessantes ao alcance de qualquer empreendedor.

O professor Guilherme Dutra cita algumas: “Existem as soluções de crowdfunding ou financiamento coletivo. É quando uma grande quantidade de pessoas interessadas em um projeto doa uma pequena quantidade de dinheiro cada uma, e o montante final é usado pelo empreendedor para desenvolver seu projeto”.

Para o professor, um exemplo mundialmente conhecido é o Kickstarter, que, até o final de 2018, havia registrado cerca de 150 mil campanhas de arrecadação. Nesse caso, o empreendedor só recebe o valor se todo o valor solicitado na proposta inicial for alcançado.

Outro exemplo é o Patreon, no qual os fãs de um determinado produto realizam pagamentos mensais que sustentam sua continuidade. Você pode inclusive fazer uma rápida pesquisa na internet (digite: indie games patreon) para encontrar quantos games independentes já são patrocinados via Patreon.

Em 2018, os jogos eletrônicos atingiram seu maior patamar na história e, atualmente, essa indústria chega a faturar mais do que a cinematográfica. Se você pensa em ser um futuro desenvolvedor de games, existem cursos que podem habilitar você para ingressar no mercado tecnológico, como os de: Tecnologia da Informação, Ciência da Computação ou Sistemas de Informação, que em geral duram quatro anos.

No curso de Ciência da Computação, o aluno tem uma visão mais aprofundada do chamado pensamento computacional, com ênfase em entender com mais detalhes todo o arcabouço matemático e algorítmico necessário para mapear problemas do mundo real em soluções computacionalmente eficientes.

No de Sistemas de Informação, há menor aprofundamento em disciplinas de matemática e computação para que o aluno foque no desenvolvimento de soluções para automatização de processos de empresas, além da gestão e do empreendedorismo.

Além disso, se você já tem uma das graduações citadas acima, mas busca se profissionalizar cada vez mais, o Gestor Nacional da área de Tecnologia da Informação da Estácio, Guilherme Dutra, deixa uma dica final:

“Se a pessoa deseja focar seus estudos nas disciplinas mais importantes para a criação de jogos digitais, então a recomendação seria um Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais. Esse curso, em geral, dura dois anos e meio, sendo mais focado no uso de ferramentas comumente usadas para criação de jogos, como as engines Unity e Unreal Engine’’.

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