Época de provas: 12 dicas para lidar com essa pressão e tirar boas notas!
O período de provas é um momento que provoca emoções mistas em muitos estudantes. Por um lado, há a expectativa e alegria de boas notas e de uma aprovação. Por outro, existe o medo e a raiva de um resultado abaixo do esperado e de uma temida reprovação. Não é à toa que lidar com esses extremos leva muita gente a ficar ansiosa, estressada, chorosa e hipersensível.
O problema é que essa situação gera um ciclo vicioso em que o aluno fica desestabilizado psicologicamente à espera das avaliações e, por conta disso, não estuda como deveria. Às vezes, nem mesmo se sentindo capaz de explorar todo o potencial que tem. Como resultado, o desempenho final não é bom, o que só gera mais sofrimento mental.
É por situações como essa que é fundamental trabalhar estratégias que ajudem você a lidar com a pressão de exames importantes e decisivos na sua trajetória acadêmica. Mas não só isso: que contribuam para promover o seu controle emocional diante desses desafios. Por isso, trouxemos 12 dicas para ajudar você com essas duas tarefas. Acompanhe!
Dicas para se preparar melhor para as provas
Para começar, separamos seis dicas especiais para você. O objetivo delas é mostrar como é possível gerenciar melhor a sua preparação para o período de provas, garantindo um maior domínio sobre o conteúdo.
Afinal, quanto mais seguro o aluno está sobre o conhecimento que tem e a sua capacidade de resolver questões sobre qualquer assunto, mais autoconfiante ele fica para mandar ver nos exames, certo? Por isso, tome nota de todas as sugestões aqui!
1. Faça um planejamento antecipado
Para começar a estudar é fundamental planejar como você vai fazer isso e o principal: em quanto tempo. Assim, você evita deixar tudo para a última hora, acumulando conteúdos, perdendo a oportunidade de se aprofundar naqueles que mais precisam de atenção e deixando de revisar as matérias.
Afinal de contas, quando essas situações ocorrem, é esperado que você tenha mais ansiedade e uma sensação de impotência. Isso sem falar na maior probabilidade de tirar uma nota baixa.
Então, aprenda a montar um cronograma para o seu período de provas considerando a quantidade de temas que você precisa aprender e assimilar em ordem de maior relevância. A partir disso, identifique os dias que poderá dedicar ao aprendizado e quantas vezes esse momento vai ocorrer ao longo da semana.
Por fim, separe o seu cronograma em duas etapas. A primeira é a imersão nos assuntos por meio de leituras e pesquisas. A segunda é a prática do conteúdo, feita a partir da revisão e da resolução de questões.
2. Estabeleça metas realistas
A segunda dica para se preparar melhor é trabalhar com metas realistas para o avanço do seu aprendizado. Por exemplo, nada de estipular que você vai ler e revisar um conteúdo denso em apenas um fim de semana.
Além de sobrecarregar o seu tempo de estudo, o que prejudica a sua rotina e os seus demais afazeres, você fica à mercê de possíveis imprevistos. Caso algo aconteça justamente no sábado ou no domingo, você perde o único momento que tinha para estudar.
Por outro lado, caso consiga levar isso a diante, pode cumprir o objetivo de forma superficial ou o mais provável: fazendo apenas uma pequena parte do que queria e deixando o resto para outro dia livre. Dessa forma, você acumula mais matéria.
3. Invista na variabilidade das técnicas de estudo
Evite se prender a uma técnica de estudo apenas porque ela parece ser mais simples no dia a dia, pois essa tática pode ocasionar uma estagnação no seu aprendizado. Algo que, certamente, não é o que você quer.
O ideal é justamente variar ao máximo possível para avaliar o seu conhecimento, aumentar a sua capacidade de assimilação, ampliar o seu repertório de respostas e elevar a preparação para lidar com diferentes enunciados e questões-problemas. Portanto, comece a testar resumos, anotações, flash cards, autoquestionamentos, mapas mentais, fichamentos, técnicas mnemônicas, entre outros recursos.
Você verá que apostar na diversidade de técnicas enriquece os seus estudos, já que desafiam você a sair da sua zona de conforto, se testar constantemente e buscar identificar seus pontos fracos nas matérias.
4. Tenha um melhor gerenciamento de tempo na rotina
Você precisar estudar com frequência para absorver bem os conteúdos e conseguir dominar as matérias. No entanto, não dá para fazer de qualquer jeito. Por exemplo, 20 minutos em um dia, em outro oito horas.
Essas flutuações no tempo que você dedica ao seu estudo podem prejudicar o ritmo de aprendizado e tornar o processo de ler, revisar e responder às questões mais cansativo do que, de fato, é.
Por esse motivo, aprenda a gerenciar o tempo na sua rotina, reservando períodos iguais para estudar, como 1 hora diária ou 2 horas dia sim, dia não. Isso ajudará você a manter a consistência e tornar a aprendizagem um hábito prazeroso.
5. Realize revisões regulares
As revisões são muito importantes no seu aprendizado. É por meio delas que você revisita materiais de estudo, confere o quanto as suas leituras foram eficientes, tira dúvidas que podem ter ficado após um primeiro contato com os conteúdos (ou surgido a partir desse momento) e identifica o que não foi possível fixar na memória.
Dessa forma, as revisões podem ser direcionadas para resolver esses problemas e ajudar você a dominar os mais diversos tópicos das matérias
6. Resolva questões
Para encerrar, resolva questões, mas não apenas uma aqui, outra ali. O ideal é que elas façam parte do seu roteiro de estudos e tenham um destaque nele — e o motivo disso não é à toa. O momento de fazer exercícios é primordial para avaliar o quanto você realmente se familiariza com assuntos A, B e C.
Você se torna capaz, por exemplo, de dissertar sobre eles, apresentar pontos de vista (diferentes e complementares), fazer associações e aplicá-los na prática, pensando tanto no ambiente acadêmico quanto no mercado de trabalho.
Dicas para reduzir o estresse e a ansiedade
As seis primeiras dicas foram dedicadas a ajudar no desenvolvimento de hábitos de estudo que vão preparar você para alcançar boas notas em diferentes avaliações. A partir de agora, as dicas tomam outro rumo.
Elas vão ser voltadas para auxiliar você a ter mais equilíbrio emocional, cuidar melhor do seu bem-estar mental e manter sob controle o estresse e a ansiedade do período de provas. Por isso, tenha atenção às dicas!
1. Adote alguns cuidados com a saúde mental
Comece a adotar algumas práticas para cuidar da sua saúde mental. São coisas simples, mas que beneficiam diretamente o seu bem-estar. Por exemplo, tire pausas de 20 minutos a cada duas horas de estudo para relaxar o corpo e descansar a mente. Você pode aproveitar esse tempo para se alongar, meditar, escutar música, ir brincar com o seu animal de estimação ou tomar um banho de sol.
Outra sugestão é aprender a se recompensar pelo avanço que tem no aprendizado. Para isso, você reserva uma caixinha com mensagens de incentivo que, a cada conteúdo concluído, vão sendo retiradas e coladas em um mural em frente à sua mesa de estudos. Assim, a cada vez que você olhar esse painel, verá que você tem avançado e se superado a cada dia. Mais ainda: que você está perto de alcançar as suas metas.
2. Procure atendimento psicológico
Caso você sinta que seu emocional está abalado, que isso já passou de algo momentâneo e fácil de controlar, se tornando algo frequente e fonte de sofrimento na sua rotina, procure por atendimento psicológico. Ter um acompanhamento com um profissional é muito importante para resguardar a sua saúde mental.
Afinal, a preocupação, o medo e a angústia por não se sair bem na faculdade podem ocasionar problemas de ansiedade, baixa autoestima, dificuldades de relacionamento interpessoal e redução de autoconfiança. Isso sem falar no desenvolvimento de hábitos de autossabotagem que vão prejudicar não apenas sua vida acadêmica, mas também a pessoal e a profissional.
A partir da psicoterapia, você vai reconhecer seus limites e aprender a respeitá-los, conseguindo lidar com as emoções negativas com mais autonomia e segurança. Além disso, o estudante aprende estratégias para reduzir o estresse, mudar seu comportamento diante de adversidades e muito mais.
3. Tente adequar o seu sono diário
A terceira dica é adequar sua rotina de sono. Quando você descansa pouco, isso tende a aumentar o estresse, a irritação, a ansiedade, o mau humor e assim por diante. Daí já viu: no dia seguinte, você fica com menos disposição para estudar e, acima de tudo, realmente assimilar e exercitar diferentes conteúdos. Portanto, comece a organizar os horários de dormir e acordar e siga-os à risca.
Além disso, faça a chamada higiene do sono, deixando o seu quarto um lugar mais convidativo e adequado para o descanso. Para tanto, deixe ele com o mínimo possível de luzes, mantenha a ventilação constante, desligue aparelhos eletrônicos no ambiente e pare de usar telas (celular e tablet) uma hora antes de se deitar.
4. Tenha uma alimentação de qualidade
O cuidado com o seu bem-estar psicológico também inclui a alimentação. Afinal, quando você exagera no consumo de alimentos pobres em nutrientes e muito processados, cheios de aditivos químicos, gordura, açúcar e sódio, isso traz problemas para o corpo e a mente.
Você pode apresentar, por exemplo, problemas gastrointestinais, empachamento e desconforto físico. Fora isso, pode passar a ter mais fadiga, sensação de indisposição, dificuldade para se concentrar e memorizar, aumento de compulsão alimentar para aliviar a ansiedade e o estresse etc.
5. Pratique atividades físicas
Além do que já foi pontuado até aqui, pratique atividades físicas. Quando você se exercita regularmente, não apenas o seu corpo passa por mudanças positivas, mas também a sua mente. Isso porque você alivia o estresse e a preocupação com as notas ao mesmo tempo que reduz a tensão, melhora o humor, aumenta a autoestima, ganha mais energia ao longo do dia e dorme melhor.
Vale lembrar que não há só uma forma de se exercitar ou uma que está mais correta do que a outra. Ao contrário! Você pode escolher a modalidade de atividade física que quiser, levando em conta, por exemplo, suas limitações e necessidades, o seu tempo livre, o nível atual de saúde e resistência física que tem e as despesas que pode vir a ter (ao fazer algo que é pago em vez de uma alternativa gratuita).
6. Equilibre a vida acadêmica e a vida pessoal
Para encerrar, se ligue para não deixar a sua vida acadêmica “engolir” a vida pessoal. É óbvio que a primeira é importante e merece dedicação da sua parte, porém, você não tem só ela.
A vida pessoal envolve o convívio com a família, sua relação amorosa, os seus programas com os colegas e conhecidos, as vivências e histórias com os amigos, o lazer com o seu pet e muito mais. Portanto, deixar isso tudo de lado pode trazer sérias consequências para o seu bem-estar emocional.
Isolar-se nos estudos faz com que o aluno fique solitário, desmotivado e com o humor deprimido. Para completar, ele ainda pode se sentir sobrecarregado pelos estudos e a pressão por um bom desempenho acadêmico, desencadeando episódios de procrastinação e até a síndrome de burnout.
Portanto, o recomendado é buscar o equilíbrio entre as duas áreas (acadêmica e pessoal), sem excessos de nenhum lado. Assim, você fortalece a sua mente e pode se dedicar à rotina de universitário de maneira mais saudável e proveitosa.
Como explicado ao longo dos tópicos, é possível encarar as provas (incluindo as do vestibular e do Enem) com mais tranquilidade e a certeza de uma boa preparação para obter ótimas notas. Para tanto, invista em ações de cuidado com o próprio bem-estar psicológico que aliviam a pressão e o estresse típicos do período.
Em paralelo, sempre adote as estratégias de gerenciamento de estudo. Desse modo, você se planeja e organiza melhor o aprendizado e as revisões necessárias para gabaritar qualquer exame, garantindo um desempenho acadêmico de excelência.
Aproveitando o tema do post, leia um artigo especial do nosso blog no qual destrinchamos o real impacto da ansiedade nos estudos!