Perspectivas em relação a telemedicina e as inovações no pós-pandemia

telemedicina
18 minutos para ler

A telemedicina é um exemplo de novidade da Transformação Digital que trouxe diversos avanços na área da saúde, graças à aplicação da tecnologia nos mais variados setores do mercado. Com ela, é possível realizar, a distância, uma sequência de procedimentos importantes para os cuidados com o paciente.

O atendimento a distância, por meio da telemedicina, é uma facilidade que já estava sendo implementada por todo o mundo, a fim de complementar a Medicina tradicional. No entanto, a pandemia fez com que essa prática se tornasse ainda mais utilizada, principalmente no Brasil.

Neste post, vamos falar um pouco sobre as perspectivas em relação à telemedicina, especialmente no mundo pós-pandemia. Continue a leitura e saiba mais a respeito das inovações da Medicina na atualidade.

Como a pandemia fortaleceu a presença de tecnologia na Medicina?

A telemedicina é uma prática na área da saúde que tem sido utilizada desde a década de 1950. Basicamente, ela se trata do atendimento médico de modo remoto, seja por meio de chamadas telefônicas, seja por meio da internet — algo que só foi possível a partir dos anos 2000.

Com o aumento da democratização do acesso à internet e a diversos meios de comunicação no Brasil, a telemedicina começou a ganhar mais notoriedade no país, inspirando-se em diversas outras nações que já utilizavam esses serviços, como Canadá, Inglaterra, Portugal e Estados Unidos.

Com a pandemia do ano de 2020, provocada pelo coronavírus, houve a necessidade de adaptação de vários setores do mercado para atender às medidas de prevenção da propagação do vírus, sendo o isolamento social uma das principais. Desse modo, o mundo se viu com diversas profissões atendendo em home office e instituições de ensino oferecendo aulas remotas — e a área da saúde também precisou seguir essa tendência.

Afinal, embora as saídas de casa devessem ser restringidas por um determinado período, a necessidade de cuidados com a saúde não faz pausas. Por isso, uma solução para proteger tanto os profissionais da saúde quanto os pacientes foi o atendimento a distância, por meio da telemedicina.

Modalidades permitidas no Brasil

A regulamentação da telemedicina no Brasil já estava sendo avaliada por muito tempo, porém, as mudanças sociais provocadas pela pandemia fez com que esse processo se acelerasse. O atendimento a distância foi autorizado no mês de março pelo Conselho Federal da Medicina (CFM) do Brasil. Contudo, as modalidades que receberam essa permissão foram:

  • teleorientação — na qual os profissionais de saúde realizavam orientações a distância e encaminhavam os pacientes para outras especialidades da Medicina;
  • telemonitoramento — em que os médicos acompanhavam o tratamento dos pacientes a distância, oferecendo as orientações necessárias para seguir com a supervisão;
  • teleinterconsultas — na qual os médicos poderiam pedir opiniões sobre um caso e informações complementares para outros médicos.

Essas modalidades de telemedicina permitiram que os pacientes pudessem procurar assistência médica mesmo durante o período de isolamento social, sem se colocar em risco de contágio ou propagação do vírus. Da mesma forma, as profissões na área da saúde, em especial aquelas que não estavam trabalhando diretamente nos cuidados com as pessoas contaminadas, puderam continuar em segurança.

Assim, as videochamadas, por meio de smartphones, computadores e tablets, foram ainda mais úteis para que diversos tratamentos pudessem ocorrer sem interrupções, o que favoreceu o sucesso de muitos deles.

Nesse momento, os softwares e as ferramentas digitais foram muito necessários para garantir a segurança de todos, desde os dados sensíveis até a confidencialidade das consultas. Isso mostra outra vantagem do uso de técnicas avançadas da tecnologia na área da saúde.

Quais são as principais inovações tecnológicas na área da Medicina?

Como visto, a pandemia foi um dos fatores que fez com que o desenvolvimento tecnológico acelerasse a produção de várias ferramentas úteis na Medicina. A seguir, veja algumas das inovações que foram desenvolvidas e adaptadas para a área da saúde, e que se tornaram muito úteis para mitigar os desafios enfrentados em diversos tratamentos.

Realidade aumentada

Você se lembra do entusiasmo mundial que foi o lançamento do jogo Pokémon Go para smartphones no ano de 2016? Esse foi um dos primeiros exemplos da realidade aumentada e dos impactos que ela traria para o mundo.

Aos poucos, essa tecnologia se expandiu para outros setores, inclusive o da saúde. Atualmente, é possível modelar alguns aspectos do mundo material, como posições anatômicas, visualizá-los de modo aprimorado e manipulá-los por meio de smartphones, computadores, óculos inteligentes e capacetes. 

Na prática, a realidade aumentada trouxe diversos benefícios para a Medicina, muitos deles aproveitados para tratar os pacientes afetados pela Covid-19. Entenda as aplicações dessa tecnologia na área da saúde!

Cirurgia

A precisão é uma das principais necessidades dos procedimentos cirúrgicos. Por isso, é imprescindível que os profissionais envolvidos na cirurgia passem por etapas preparatórias, e a realidade aumentada pode ajudar a aprimorar esse momento.

Essa tecnologia pode simular o local específico em que será realizada a cirurgia, com o uso de imagens tridimensionais, permitindo que os profissionais da saúde estudem e avaliem a situação, a fim de tomar decisões que favoreçam o sucesso do procedimento.

Em áreas como a Neurocirurgia, isso é de grande ajuda. Afinal, o cérebro é uma região muito sensível e que requisita movimentos muito acurados e precisos nos procedimentos cirúrgicos. Com a preparação por meio da simulação, é possível aumentar a confiança do profissional e reduzir as chances de erros.

Fisioterapia

A realidade aumentada teve impacto também na Fisioterapia. Ao simular alguns ambientes, essa tecnologia atua na recuperação de pacientes que sofreram alguma lesão ou que passaram por um longo período de internação.

Com óculos de realidade virtual, por exemplo, um indivíduo consegue visualizar uma piscina e movimentar-se como se estivesse praticando natação. É possível também simular um caminho mais estimulante para praticar a caminhada, sem a necessidade de sair de casa.

São várias as possibilidades que essa ferramenta traz em diversos tratamentos da Fisioterapia, tornando as sessões mais motivadoras e promovendo melhores resultados. Além disso, o uso de realidade aumentada é capaz de reduzir custos com a aquisição e manutenção de equipamentos que seriam utilizados para esse mesmo fim.

Aulas de Medicina

A realidade aumentada pode ser utilizada também em algumas matérias do curso de Medicina, desde o período de ciclo básico até o internato. Com ela, é possível reduzir custos, além de tornar o ensino de várias disciplinas bem mais prático, interativo e didático.

Um exemplo de aplicação dessa tecnologia é na simulação de peças anatômicas, a fim de apresentar a localização de várias estruturas do corpo humano em uma aula com uma grande quantidade de alunos. Assim, todos os estudantes podem ter uma melhor visualização e compreensão da matéria.

Nas disciplinas mais avançadas, a realidade aumentada é capaz de simular ambientes de pronto atendimento, estimulando o estudante de Medicina a realizar os procedimentos necessários, preparando-o adequadamente para quando for preciso aplicar essas técnicas em pacientes reais.

Esses sistemas de imersão nas atividades fazem com que o aprendizado do curso seja facilmente consolidado. Na área da saúde, a qualidade do ensino é ainda mais imprescindível para a prática do profissional e para a segurança dos pacientes. Assim, é possível preparar melhor o aluno para o internato, residência médica ou até mesmo o estágio em Medicina.

Internet das Coisas

A Internet das Coisas, ou Internet of Things (IoT), nada mais é que o conceito de todos os objetos conectados a uma só rede. Isso faz com que os dispositivos eletrônicos estejam interligados em um universo maior, que no caso é a internet.

Na Medicina, esse conceito é aplicado no processamento de dados, como a organização, o armazenamento, a transmissão e o acesso de diferentes dispositivos. A computação em nuvem é um grande exemplo e facilitador da gestão das áreas da saúde.

A seguir, conheça outras funcionalidades que a IoT oferece para a Medicina!

Monitoramento dos pacientes

Os dispositivos wearables têm ajudado muito no monitoramento da saúde dos pacientes. Os relógios inteligentes são bons exemplos disso, pois registram informações sobre os batimentos cardíacos, atividade física e qualidade do sono, que podem ser entregues aos profissionais de saúde para a supervisão de um determinado tratamento.

Outro benefício do uso da IoT na área da saúde é no monitoramento da glicose dos pacientes que apresentam diabetes. Isso pode ser acompanhado por diversos dispositivos eletrônicos, apontando os padrões de índice glicêmico. Esses aparelhos inteligentes podem evoluir até mesmo para a área da Cardiologia, como os marca-passos.

Registro eletrônico de informações

Uma instituição de saúde trabalha com uma enorme quantidade de dados importantes. Portanto, ter um registro seguro dessas informações é imprescindível. Isso é possível com tecnologias associadas à Internet das Coisas.

A computação em nuvem, por exemplo, permite armazenar uma enorme quantidade de dados, sem a necessidade de um arquivo físico, aumentando ainda mais a conservação desses documentos. Além disso, é possível ter acesso a essas informações de qualquer dispositivo autorizado, o que torna o dia a dia na área da Medicina mais prático.

Esse tipo de armazenamento é útil principalmente para os exames. Filmes radiográficos, por exemplo, que são capazes de se danificar com facilidade, seriam mantidos a salvo por muito mais tempo com o uso das resoluções digitais. 

Essa facilidade traz benefícios não apenas para grandes instituições de saúde, mas também para o trabalho de um médico empreendedor. Dentre os diversos investimentos para abrir um consultório, o tecnológico deve ser um dos principais, pois, atualmente, é por meio dele que é possível ter resultados práticos e seguros, além da economia de recursos.

Monitoramento da higienização 

Existem alguns dispositivos que conseguem identificar algum tipo de contaminação nas mãos de profissionais. Em tempos de pandemia, isso é muito útil para evitar a propagação de microrganismos.

A área cirúrgica é outra que consegue desfrutar dos benefícios dessa tecnologia. Esse é um ótimo investimento para os setores de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e locais de internação.

Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial (IA) é uma simulação da inteligência humana aplicada no aprendizado das máquinas. Essa ferramenta usa diversos algoritmos a fim de que o desempenho de diversos sistemas aumente de forma significativa, fazendo com que eles apresentem mais autonomia.

Existem vários exemplos da Inteligência Artificial em nosso dia a dia, como os assistentes virtuais, presentes nos mais variados sistemas operacionais de computadores, tablets e smartphones.

A Inteligência Artificial está presente em diversos mecanismos utilizados na Medicina atualmente, como na computação em nuvem, nas notificações em tempo real e na telemedicina. Confira mais algumas aplicações da IA na área da saúde.

Diagnósticos precisos

Alguns softwares de Medicina permitem comparar dados de exames com diversos outros casos existentes em uma base de dados. Esse é um exemplo de como a Inteligência Artificial consegue auxiliar um profissional da saúde para oferecer diagnósticos mais precisos

Utilizar sistemas como esses ajuda a identificar mais opções de casos que se relacionam com os sintomas apresentados por um determinado paciente e com os resultados dos exames. Dessa forma, é possível testar hipóteses mais apropriadas e encontrar tratamentos que certamente serão mais efetivos.

Com o uso da IA na Medicina na análise de dados — como a pressão arterial, níveis de células sanguíneas, oxigenação, entre outras informações importantes —, é possível até mesmo identificar potenciais complicações nos quadros dos pacientes.

Isso auxilia o médico a tomar medidas precoces que ajudam a evitar o avanço dos estágios da doença e reduzem as chances de ser necessária a internação em UTIs, por exemplo.

Robôs cirúrgicos

Parece cena de filme, mas já são utilizados robôs nas salas de cirurgias há décadas em diversos países, como na análise das condições pré-cirúrgicas e durante o estudo do caso. No entanto, é possível adicionar mais funções a essas máquinas, por meio da Inteligência Artificial.

Com o aprendizado de movimentos básicos e fundamentais para a cirurgia, testa-se a possibilidade de contar com os robôs durante o procedimento cirúrgico, aumentando a precisão das ações.

Isso jamais substituiria a presença de um médico na operação, e esse sequer é o objetivo do uso da tecnologia na Medicina. Contudo, essa é uma ferramenta que ajudaria a reduzir erros em processos complexos e quadros delicados.

Telemedicina

A telemedicina, como visto, tem sido outra aplicação tecnológica fundamental para continuar com o acesso aos cuidados com a saúde mesmo em situações em que a visita presencial ao consultório médico é arriscada ou inviável.

O uso da telemedicina é uma maneira de fazer com que pessoas que vivem em áreas afastadas dos centros urbanos, onde o acesso às instituições de saúde e a diversas especialidades médicas é reduzido.

Com as modalidades permitidas nos atendimentos feitos a distância, é possível, inclusive, reduzir as filas de espera e agilizar o processo de encaminhamento médico. Na área da saúde, um serviço feito de maneira rápida e um diagnóstico precoce são fundamentais para o sucesso no tratamento de diversas doenças, evitando que cheguem a estágios avançados.

Como a telemedicina é desenvolvida na rotina de atendimento?

É sempre importante ressaltar que o objetivo da telemedicina não é tomar o espaço da Medicina tradicional, mas complementá-la, aumentando o acesso à saúde da população e agilizando processos que podem ser feitos de modo remoto. 

Além disso, é preciso que haja o consentimento do paciente, ou de seu responsável, e do profissional da saúde para que o atendimento ocorra via telemedicina. Entenda como ela é desenvolvida na rotina de atendimento.

Teleorientação

Na modalidade de teleorientação, é possível que o médico e o paciente tenham contato mesmo não estando presentes fisicamente no mesmo lugar. Com esse atendimento a distância, por meio dos recursos tecnológicos, o profissional consegue dar a orientação necessária para que o indivíduo compreenda os seus sintomas e o tratamento adequado.

Essa é uma modalidade que pode ser utilizada na dúvida de como utilizar um medicamento já prescrito ou no surgimento de novos sintomas que evidenciam uma outra condição de saúde, que pode levar ao encaminhamento do paciente para a especialidade médica adequada. 

Telemonitoramento

O telemonitoramento tem o objetivo de oferecer uma assistência constante ao paciente, para que o seu tratamento seja mais efetivo. Essa é uma modalidade que auxilia principalmente os casos de doenças crônicas.

Os dispositivos que monitoram a saúde, como os relógios inteligentes, também são muito úteis nessa modalidade de atendimento, pois enviam dados importantes aos profissionais, quando o paciente permite o compartilhamento dessas informações, para realizar o acompanhamento médico.

Teleinterconsultas

A telemedicina também pode ser feita de médico para médico, a fim de trocar experiências, sugestões e opiniões sobre o caso do paciente. Essa é uma medida que ajuda a melhorar a qualidade do atendimento e a precisão do diagnóstico.

Telecirurgia

A telecirurgia ainda não é algo realizado no Brasil, mas é uma possibilidade da telemedicina. Ela consiste na realização de um procedimento cirúrgico a distância, na qual o médico está em um espaço diferente da sala de cirurgia.

Contudo, mesmo a distância, o cirurgião dá as orientações para a equipe que está no local do procedimento. Para isso, é necessário que haja estabilidade da internet e da energia elétrica no local, assim como um software seguro para realizar a videochamada. 

Como é uma prática difícil de ser implementada em diversos países, ela segue ainda em estudo. No entanto, não deixa de ser uma tendência para o futuro e que traria soluções para diversos problemas, principalmente a redução das filas de espera.

Quais são os benefícios da telemedicina?

Existem alguns desafios de implementar a telemedicina para auxiliar nas práticas tradicionais que são avaliados há anos pelos Conselhos de Medicina de vários países. No entanto, esse tipo de atendimento ainda vale a pena. Veja a seguir o porquê! 

Otimização de tempo

O atendimento a distância não reduz apenas o tempo de espera para as consultas e para dar sequência aos processos necessários para o diagnóstico, mas também as horas que seriam gastas com locomoção.

Para quem vive nas áreas urbanas, essa economia de tempo é fundamental para evitar congestionamento, despesas com transporte ou combustível, entre outros. Já para quem mora nas regiões afastadas dos grandes centros, a vantagem é não precisar viajar para a cidade mais próxima que oferece os serviços necessários.

Redução de custos

A telemedicina associada à implementação de diversas inovações tecnológicas reduz custos em diversos setores, como:

  • recepção;
  • contas de água e luz;
  • aluguel;
  • armazenamento de documentos, entre outros.

No entanto, para isso, é necessário realizar investimentos em softwares seguros e aplicáveis para a área da saúde. É importante também providenciar os meios necessários para realizar os atendimentos, com dispositivos eletrônicos, câmera, microfone e banda larga estável.

Melhor qualidade de atendimento

A ideia da telemedicina se associa também ao atendimento personalizado e aprimorado. Com isso, toda a prática se volta para resolver as necessidades apresentadas pelo paciente. Dessa maneira, é possível realizar consultas mais humanizadas e dar atenção às demandas individuais de cada pessoa.

Segurança do médico e do paciente 

Em alguns contextos, como o da pandemia, realizar atendimentos remotos é fundamental para garantir tanto a segurança do médico quanto a do paciente. Em casos em que o contato físico pode ser perigoso, como pessoas que apresentam imunodeficiências graves, a telemedicina também se mostra eficaz para preservar ambas as partes.

Como a telemedicina afeta o relacionamento entre médico e paciente?

Um dos maiores desafios acerca da telemedicina é a dificuldade de estabelecer um relacionamento próximo entre o médico e o paciente de maneira remota. No Brasil, um país culturalmente marcado pela afetividade e proximidade, isso é ainda mais complicado.

Por esse motivo, a telemedicina tem sido recomendada como uma prática ideal para dar continuidade ao atendimento, após ser realizada a anamnese e o primeiro contato presencial. No contexto pós-pandêmico, é isso que se espera que seja aplicado. 

No entanto, é preciso considerar que a pandemia impulsionou diversas adaptações, de modo que muitos setores ainda serão reavaliados. A telemedicina é algo que vem sendo discutido há décadas, e com a análise prática de sua aplicação, novas resoluções provavelmente vão surgir nos próximos anos.

O que se pode garantir é que os benefícios da telemedicina são inúmeros e que essa é uma ferramenta ideal para solucionar alguns dos problemas encontrados na área da saúde. Por isso, as perspectivas para esse tipo de atendimento são otimistas e é alta a probabilidade de que ele ganhe mais visibilidade nos próximos anos, como complemento das atividades da Medicina tradicional.

Gostou deste post? Quem tem desejo de seguir carreira em Medicina deve saber que é necessário desenvolver diversas habilidades fundamentais para o mercado de trabalho na área da saúde. Quer saber quais são as soft skills que você precisa melhorar? Então faça agora mesmo o teste!

Você também pode gostar

Deixe um comentário