Como ter independência financeira em 5 passos!

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Pagar todas as contas sem aperto, ter dinheiro para o lazer sem peso na consciência e ainda sobrar para investir em projetos para o futuro. Ter independência financeira é o grande objetivo de muita gente. Afinal, quem não quer ter um orçamento confortável o suficiente para trabalhar por prazer e não por necessidade?

No Brasil, esse objetivo também é um grande desafio. Hoje, cerca de 42% da população está endividada, segundo o Mapa da Inadimplência, elaborado pela Serasa. Muito disso se deve a problemas econômicos do país, como o salário mínimo incompatível com a inflação.

Porém, também há a questão da organização financeira: com boas práticas no dia a dia e bastante planejamento é possível melhorar o controle das finanças e se aproximar mais da tão desejada independência. Quer saber como? Então, continue a leitura e confira 5 passos essenciais!

Saiba o que é independência financeira

Em primeiro lugar, é interessante discutir um pouco sobre a independência financeira. Ao pé da letra, esse conceito se refere à situação em que você não depende de um trabalho para viver bem. Isto é, quando o seu dinheiro trabalha para você e é possível “viver de renda”.

Essa situação de independência financeira total depende da construção de um patrimônio capaz de gerar rendimentos suficientes para cobrir seus gastos mensais. Então, tem a ver com aplicações e investimentos.

Agora, também podemos considerar o significado de independência financeira como situações menos extremas, mas que ainda assim garantem mais segurança no orçamento, como:

  • Ter dinheiro suficiente para não se endividar no curto prazo (6 meses a 1 ano), em caso de perda da fonte de renda;
  • Ter condições de viver livre de dívidas, com dinheiro para comprar o que deseja sem comprometer o orçamento com juros e parcelas;
  • Ter a possibilidade de conquistar os bens que você deseja, como um carro e um apartamento.

Entenda qual patrimônio é necessário para ser independente

Não há um valor exato de patrimônio que seja sinônimo de independência financeira, até porque esse conceito é relativo, como vimos. Agora, quando consideramos a ideia de “viver de renda”, os especialistas têm um cálculo-padrão, como é detalhado pelo Valor Investe. Olha só:

  • (renda mensal ideal x 12) / juros em %.

Veja um exemplo: se você precisa de R$ 5 mil para viver confortavelmente durante o mês, seu gasto anual é de R$ 60 mil (5 x 12). Considerando um investimento que rende 3% ao mês, o patrimônio necessário é de R$ 2 milhões (60 mil / 0,03). 

Isso significa que, com esse valor, você poderia viver bem somente com os juros das aplicações, sem precisar de um trabalho ativo para sobreviver.

Porém, sabemos que essa ideia de independência infelizmente não é acessível para boa parte da população brasileira. Em termos de saúde financeira, podemos considerar como bons objetivos ter estabilidade material e ganhar mais do que se gasta. 

Confira 5 passos para a independência financeira

Agora, anote aí 5 passos fundamentais para que você conquiste sua independência financeira!

1. Investir em conhecimento

O primeiro passo para alcançar a independência financeira é começar a construção de uma carreira sólida. E, para isso, um curso de graduação é fundamental. Sem uma formação superior, você poderá ter empregos, mas sempre com ganhos mais baixos e sem muita possibilidade de mudança.

Com o curso de graduação, você tem uma profissão e, assim, pode crescer em uma carreira até chegar aos tetos salariais da área. Mesmo recém-formados, os profissionais com curso superior têm acesso a vagas com melhores remunerações e condições de trabalho.

2. Estudar sobre finanças

As dicas de economia são fundamentais para tirar o orçamento do vermelho. Porém, cada vez mais sabemos a importância dos investimentos. Fazer aplicações é um passo fundamental para alcançar a independência financeira, afinal, os rendimentos ajudam a multiplicar aos poucos o seu patrimônio.

Apesar de ser um assunto nebuloso para muitas pessoas, os investimentos não são nenhum bicho de sete cabeças. Hoje em dia, é possível até mesmo encontrar cursos livres, técnicos e tecnólogos que ajudam a desenvolver seu conhecimento sobre aplicações.

3. Desenvolver o planejamento financeiro

A organização do orçamento é um passo fundamental para alcançar a saúde financeira. Por isso, tenha uma planilha com entradas e gastos detalhados, desde as despesas fixas até as pequenas compras do dia a dia. 

Assim, você saberá o quanto está gastando e onde pode atuar — por exemplo, quitar dívidas, reduzir gastos supérfluos, destinar uma parte das entradas para investimentos e criar uma reserva de emergência.

Falando nisso, o ideal é ter guardado o valor equivalente a pelo menos 6 vezes o total de seus gastos mensais. Isso já garante a independência financeira do curto prazo: caso haja a perda de um emprego, por exemplo, você tem um tempo razoável para lidar com a situação sem comprometer o orçamento.

E, se você está gastando mais do que ganha e não pode cortar nenhuma despesa, vale a pena buscar outras possibilidades de receita. Por exemplo, alternativas para ter renda extra durante a faculdade são bem-vindas.

4. Ter objetivos financeiros

Ter metas financeiras é excelente para melhorar a gestão dos seus gastos. Quando você anota os destinos que quer ou precisa dar ao seu dinheiro, fica mais fácil evitar deslizes no orçamento mensal e ter comprometimento com seus planos de poupança ou investimento.

Nessa hora, lembre-se de planejar objetivos compatíveis com a sua realidade financeira atual para o curto e médio prazo (de 1 a 3 anos). Afinal, ter metas muito difíceis de alcançar pode fazer com que você perca a motivação. Deixe os planos mais ambiciosos para o longo prazo.

5. Desenvolver a inteligência emocional

Por fim, um passo valioso para ter independência financeira é desenvolver mais a sua inteligência emocional. Afinal, a saúde do nosso orçamento depende tanto de nossas receitas e despesas como de nossos hábitos de consumo. 

A ideia é mapear as práticas prejudiciais — como compras por impulso, parcelamentos em excesso e uso desregrado de cartões de crédito. Em seguida, trabalhar ativamente sobre esses maus hábitos a partir do entendimento de por que eles acontecem e como você pode evitá-los.

Como você viu, apesar de ser um objetivo desafiador, ainda mais no contexto de insegurança econômica pós-pandemia, é possível melhorar a saúde do seu orçamento com esses passos e chegar cada vez mais perto da independência financeira.

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