Geoprocessamento: como funciona e aplicações

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Que o mercado de trabalho é amplo e com diferentes oportunidades de carreira, ninguém tem dúvidas. Mesmo assim, muitos vestibulandos e até mesmo universitários desconhecem profissões que são importantes para o desenvolvimento social e ambiental no país, como a área de Geoprocessamento.

Esse é um segmento relacionado a diferentes setores e com potencial de crescimento contínuo para os próximos anos, dada a importância dele. Por isso, neste artigo, explicamos em detalhes como é esse ramo, quais atividades ele realiza e como você pode atuar como Geoprocessador. Acompanhe e saiba mais!

Como funciona o Geoprocessamento

O Geoprocessamento é um trabalho que permite analisar espaços geográficos por meio de sistemas tecnológicos, gerando dados sistematizados sobre o local que ajudam a compreender sua estrutura, assim como a ocorrência de fenômenos (naturais ou não) em determinada área.

Dessa forma, diferentes setores do mercado podem dimensionar quais mudanças devem ser feitas nesse lugar e quais impactos podem ser gerados a partir disso — não só para o meio ambiente, mas para toda a sociedade.

Vale destacar que o Geoprocessamento é um campo interdisciplinar, que reúne conhecimentos das Engenharias, da Arquitetura, da Geografia e da Biologia. Não é à toa que, com o tempo, ele também se converteu em uma área multiprofissional, composta por especialistas em qualquer uma dessas carreiras.

Principais aplicações do Geoprocessamento

Neste tópico, você confere como o Geoprocessamento é utilizado em diferentes nichos de atividades do mercado, contribuindo para o avanço deles e para transformações significativas nos espaços urbanos, rurais e florestais.

Construção civil

Nesse setor, o Geoprocessamento permite a pesquisa e a análise de terrenos disponíveis para obras, avaliando se as características desses espaços permitem, por exemplo, a realização de construções, demolições e planejamento de mudanças de sistemas de água e esgoto conforme a infraestrutura da região.

O Geoprocessamento é imprescindível para evitar acidentes, danos ambientais e problemas que possam desencadear transtornos urbanos.

Defesa civil

Nos departamentos de defesa civil, profissionais do Geoprocessamento realizam extensos mapeamentos espaciais e analisam dados informatizados para identificar riscos relacionados à expansão de zonas urbanas, impactos de mudanças climáticas, ocupação de áreas de risco e muito mais.

Além disso, há um trabalho crucial desenvolvido na prevenção de catástrofes e desastres naturais, como incêndios, enchentes, rompimento de barragens e outros.

Agricultura

Na agricultura, o Geoprocessador utiliza os recursos tecnológicos que tem para fornecer informações sobre as áreas de cultivo, como a qualidade da terra, o clima predominante no local, as características que devem ser consideradas para diferentes plantações (como relevos, declives e aclives) e afins.

Isso permite um melhor planejamento por parte dos produtores na hora de decidir quais espécies cultivar, quais terrenos são saudáveis e como evitar problemas que afetem a produção (como alagamentos e aparecimento de pragas).

Setor de transporte

Nesse segmento, o Geoprocessamento é aplicado para mapeamentos diversos, como pontos de transporte público, trajetos para serviços de GPS, redefinição de áreas regionais de uma cidade, instalações de meios de segurança para pedestres e motoristas etc.

Além disso, também é utilizado pelas prefeituras municipais nos sistemas de controle e operação de trânsito, buscando otimizar o tráfego de veículos e evitar acidentes.

Setor de proteção ambiental

Nesse campo, o trabalho do Geoprocessamento na proteção ambiental é voltado para a definição de estratégias de uso de recursos naturais. Essa parte inclui a definição de áreas para preservação da natureza, manejo de áreas degradadas, avaliação e controle de queimadas (planejadas ou criminais), projeção de riscos ambientais a partir do avanço de obras urbanas e muito mais.

Planejamento urbano e rural

No ramo do planejamento urbano e rural o objetivo é a melhor organização e conhecimento dos espaços habitados, o que permite que as entidades responsáveis pelo serviço conheçam a população local e, acima de tudo, os tipos de imóveis ocupados e ociosos da região.

Como escolher cursos e especializações em Geoprocessamento

Como já falamos, você pode se formar em diferentes áreas do conhecimento e seguir carreira no Geoprocessamento. Uma das maneiras de se fazer isso é por meio de uma especialização na área, como a oferecida pela Estácio: Georreferenciamento, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.

O curso tem duração total de 12 meses, permitindo a capacitação profissional e rápida inserção no mercado de trabalho. Além disso, as aulas são presenciais, focando no estudo prático e no uso de recursos didáticos para um maior domínio dos sistemas tecnológicos de processamento de dados.

Abaixo, mostramos algumas das disciplinas que você tem na sua pós-graduação:

  • Gestão de Projetos — Visão PMI;
  • Processamento Digital de Imagens;
  • Sistema de Informação Geográfica; 
  • Análise Espacial de Dados Geográficos;
  • Banco de Dados Geográficos;
  • Sistema Global de Navegação por Satélites.

Lembrando que, para escolher a melhor pós, você deve pesquisar como é o projeto pedagógico do curso, o nível de expertise teórica e profissional dos professores nessa área.

Também é necessário avaliar as pontuações da faculdade obtidas no Ministério da Educação (como o Índice Geral de Cursos) — que medem a infraestrutura e qualidade de ensino — e checar como é a oferta de pesquisa e extensão para pós-graduados na instituição.

Se possível, entre também em contato com ex-alunos do curso. Assim, você tem um panorama mais completo sobre como é a formação, os aprendizados propostos e a construção de uma rede de contato com os demais profissionais presentes em sala de aula. Afinal de contas, a faculdade é um ótimo local para investir em networking.

Além da especialização, é possível investir em cursos livres (presenciais e EAD), como os de qualificação em Geoprocessamento, que são bem curtos, renovam o seu currículo profissional e têm como foco a atualização de práticas de trabalho conforme as tendências e as novidades do ramo.

Como você viu, o Geoprocessamento é uma área de trabalho fundamental para o mercado, contribuindo diretamente para a atuação e o aprimoramento de diferentes setores, desde a agricultura e a proteção ambiental até o planejamento urbano e rural. Por isso, se você quer construir carreira como Geoprocessador, faça uma boa especialização!

Gostou do post e ficou interessado em conhecer mais sobre essa especialização? Então confira o curso de Georreferenciamento, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto da Estácio!

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