Estou desempregado. Como conseguir uma boa vaga no mercado?

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Estou desempregado, e agora? O desemprego é uma situação que pode acontecer durante a faculdade, sendo um momento em que somos desafiados a promover mudanças e a usar os recursos disponíveis com sabedoria. 

A boa notícia é que muitas pessoas já vivenciaram e superaram esse desafio. Consequentemente, existe uma série de boas práticas que podem ser adotadas para você atrair recrutadores e conquistar um emprego ou estágio. 

Neste conteúdo, explicamos um pouco sobre a situação dos universitários e fornecemos dicas para potencializar as suas chances. Não deixe de conferir! 

O desemprego entre universitários 

Como o desemprego já atinge cerca de 12,9 milhões de brasileiros, as chances de vivenciar momentos de dificuldades durante a graduação são concretas. Afinal, boa parte dos estudantes concilia trabalho e estudo durante o curso superior. 

A situação não é incomum, e mesmo futuros profissionais de sucesso passam por esse tipo de dificuldade. No entanto, também é verdade que a crise exige mudanças de postura, de quem não busca por estágios ou mesmo não consegue conquistar boas oportunidades. 

Uma boa notícia é que, se de um lado, o desemprego no Brasil é elevado, de outro, as empresas vêm enfrentando dificuldades para contratar. Em estudo recente, por exemplo, a consultoria ManpowerGroup mostra que 52% das organizações nacionais não estão conseguindo preencher suas vagas. 

Lembre-se, no entanto, de que o seu emprego por ora é pesquisar vagas, melhorar o currículo, fazer qualificações etc. A iniciativa é o principal componente para acelerar esse processo. 

As melhores formas para atrair recrutadores 

O crescimento do interesse dos recrutadores vai ocorrer sempre que dois componentes forem desenvolvidos: competências e validação. Você precisa desenvolver e informar que benefício pode entregar para empresa e buscar meios de certificar essa informação, como diplomas, certificados e experiências. Veja 6 práticas relevantes para conseguir um emprego.

Crie um plano de contingência 

O plano de contingência é um planejamento para quando as coisas não ocorrem da maneira prevista, sendo aplicável a crises. Imagine, por exemplo, uma empresa com três unidades e que, em uma delas, ocorra uma greve. É preciso lidar com a greve, mas sem abandonar o funcionamento do restante do negócio, não é mesmo? 

No desemprego, ocorre algo similar. Você precisa fazer frente à crise, mas sem deixar de lado as partes que precisam funcionar normalmente. Haverá tarefas urgentes e importantes relacionadas ao emprego, como enviar um currículo, mas também nas demais áreas, como ir bem no calendário de provas da faculdade. 

Comece, portanto, destacando um período do seu dia para lidar com o desemprego. Depois, liste as tarefas urgentes e importantes: 

  • urgente é aquilo que pode gerar um prejuízo se não for feito no curto prazo, como atender ao prazo de um processo seletivo ou treinar para uma entrevista de emprego; 
  • importante é o que move você em direção ao seu objetivo, como melhorar o LinkedIn ou fazer uma qualificação; 
  • sim, algumas tarefas são urgentes e importantes.

Depois disso, planeje como você manterá as demais atividades urgentes e importantes do seu dia a dia. A partir do momento em que você pensa “estou desempregado”, buscar um emprego torna-se a sua jornada de trabalho, dentro da qual serão cumpridas tarefas, conciliando-se com as atividades de estudo, lazer, família etc. 

Faça uma boa descrição ao procurar por vagas mais específicas 

A seguir, procure equilibrar as informações entre o currículo completo e o currículo vital (ou curriculum vitae). O primeiro pode estar disponível via LinkedIn ou página pessoal, na qual será contada toda a sua trajetória de carreira e educação. Já o segundo é resumido e deve considerar as informações relevantes para conquistar a vaga específica que você deseja. 

Você necessita de um currículo vital diferente para cada oportunidade de emprego e estágio. Essa adaptação ocorre olhando para as seguintes informações-chave da descrição de vaga: 

  • requisitos — exigências de formação, experiência e qualificação mínimas; 
  • conhecimentos, habilidades e competências listadas; 
  • funções, atribuições, responsabilidades — as atividades que você precisará desempenhar no cargo. 

Uma dica é consultar o Cadastro Brasileiro de Ocupações (CBO). Isso porque, se o recrutador colocou algo diferente do que está na lista geral, é porque aquele item será um diferencial para contratação. O CBO, em conjunto com a pesquisa no LinkedIn da empresa, também ajuda você a fazer o currículo quando não houver uma vaga em aberto com a qual se orientar. 

Disponibilize seu portfólio 

O portfólio é a reunião de trabalhos feitos anteriormente — que podem incluir tarefas em empregos anteriores ou criadas especificamente para servirem de exemplo. A ideia é validar as suas competências e habilidades mostrando resultados aos recrutadores. 

A estratégia não está limitada aos profissionais das áreas mais artísticas, como fotógrafos e designers. Por exemplo, para se diferenciar de todos os candidatos que colocam conhecimento de Excel no currículo, um profissional pode montar um portfólio com modelos de planilha e publicar no LinkedIn. 

Procure, em sua área, quais tarefas podem ser um bom cartão de visitas, usando a produção de conteúdo para construir autoridade. Textos, modelos de petição, vídeo, logotipos, softwares abertos: a maioria das profissões tem algum tipo de trabalho que pode ser publicado. 

Fale sobre suas experiências 

Pensando nas necessidades do cargo desejado, procure experiências que possam complementar ou suprir o histórico profissional. Normalmente, mesmo quando não mencionados nos anúncios de vaga, trabalhos voluntários, serviços autônomos, intercâmbios, monitorias e projetos acadêmicos são considerados. 

Um cuidado importante é sempre solicitar e preservar a documentação relacionada a essas atividades. Na ampla maioria dos casos, basta obter declarações em nome da instituição ou pessoa responsável pela experiência.

Outra dica é relacionar esses tópicos com as habilidades mencionadas no currículo. Por exemplo, você pode citar que têm boa capacidade de trabalhar em equipe e confirmar apontando um projeto em que essa aptidão foi requerida. 

Construa uma rede de contatos 

Ter pessoas que possam fazer indicações ou comprovar as habilidades profissionais também é uma forma eficiente de aumentar as suas chances. Por isso, o networking tornou-se uma preocupação entre os profissionais que desejam aumentar a empregabilidade. 

A construção de uma rede de contatos começa pela própria sala de aula, desenvolvendo um bom relacionamento com os colegas de turma. Igualmente, os eventos da faculdade contam com a participação de pessoas-chave das áreas dos cursos. 

Caso na sua localidade tenha uma unidade do conselho de classe profissional, como OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), CRC (Conselho Regional de Contabilidade), CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) etc., fique atento ao calendário de palestras da entidade. Nesses eventos, você pode encontrar alguns dos potenciais empregadores locais. 

Não se esqueça, ainda, de melhorar o seu perfil no LinkedIn. A rede social é uma tendência tanto para comunicação entre profissionais como para pesquisa dos recrutadores por pessoas qualificadas. Ademais, fique atento às redes específicas da área do seu curso, como acontece com Jusbrasil para os alunos de Direito

Faça qualificações rápidas 

Você também pode trazer melhorias no currículo por meio de cursos livres. Existe uma série de qualificações gratuitas disponíveis online, em áreas como Gestão, Computação, Engenharia e Educação.

Mesmo um curso longo pode ser concluído mais rapidamente se você fizer um intensivo para se reciclar. Por exemplo, estudando uma hora por dia, você consegue terminar cursos de cerca de 20 horas em um mês, sem grandes dificuldades. 

As oportunidades da faculdade

Vimos como montar um plano de contingência e boas estratégias para chamar a atenção dos recrutadores, mas por onde começar? O mais recomendável é usar as opções da faculdade tanto de recolocação como de primeiro emprego.

Aqui na Estácio, você pode acessar o portal da empregabilidade para pesquisar pelos projetos voltados a emprego e pelas vagas disponibilizadas por parceiros. Lá você também conta com ferramentas para melhorar o seu currículo, como modelos e dicas de preenchimento.

A vantagem é que, quando os recrutadores buscam jovens talentos, estagiários ou pessoas em formação, a tendência é usar os canais de divulgação acessados por esse público. Não faria muito sentido gastar com anúncios em portais, jornais, balcões de emprego e outros veículos direcionados a um público mais geral.

Sendo assim, para trocar o “estou desempregado” pelo “consegui um emprego” busque o auxílio da própria faculdade. Ao somar as dicas com essa estratégia, você potencializa as suas chances de encontrar um estágio ou emprego.

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