6 dicas de como ser inovador nos projetos da faculdade

como ser inovador
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A faculdade é um momento em que precisamos ter um olho no agora e outro no futuro profissional. A graduação nos prepara para uma carreira, e o melhor resultado é obtido quando antecipamos as exigências do mercado de trabalho e desenvolvemos competências. Falando nisso, você já parou para pensar em como ser inovador?

A palavra “inovação” ganhou espaço nas empresas porque nunca antes convivemos com tantas mudanças em prazos tão curtos. O produto que hoje atende ao consumidor, amanhã, provavelmente, precisará de ajustes. E isso vale para processos, serviços, tecnologias e tudo mais. A demanda por inovação é constante para dar conta das transformações.

Nesse cenário, a faculdade é o momento ideal para desenvolver essa competência. É quando podemos experimentar e testar, em um ambiente controlado, como um grande laboratório. Por isso, trouxemos 6 dicas para você dar os primeiros passos e ser inovador na graduação. Confira!

1. Utilize diversas ferramentas

Uma das dificuldades para ser mais criativo e inovador é a falta de um passo a passo para seguir e treinar essas competências. Por isso, como sugestão inicial, você pode pesquisar técnicas que contribuam especialmente para organizar informações e ideias, como Kanban, mapas mentais e processos criativos.

Design Thinking

Entre as opções, o Design Thinking pode ser bastante útil, pois permite organizar o trabalho do seu grupo. A metodologia tem o objetivo de desenvolver ideias do zero e tirá-las do papel, solucionando problemas.

Nas empresas, é bastante utilizado em projetos, criação ou melhoria de produtos e tomada de decisão. Também é possível aplicar em tarefas mais simples, como textos, empreendimentos na faculdade, projetos acadêmicos e resumos. Veja as etapas, usando um projeto em grupo como exemplo.

Imersão

Na imersão, o time deve bloquear a agenda, desligar os aparelhos celulares e reunir todo o material que conseguir sobre o tema. A ideia é centralizar os esforços para entender os assuntos a fundo, nutrindo o grupo com informações. Procure o máximo de referências e, sempre que possível, textos estrangeiros para ter diferenciais.

Ideação

Posteriormente, são levantadas ideias a partir da técnica de Brainstorming. Todos darão sugestões sobre o que pode ser feito para chegar ao melhor resultado do projeto bem como sua apresentação oral ou escrita.

Prototipação

Aquilo que for mais viável e tiver boas chances de sucesso será usado em um esboço do trabalho, como uma lista de tópicos, storyboards, fluxogramas, resumos, versões de produtos, conforme o caso.

Desenvolvimento

O protótipo, então, vai para teste. O ideal é apresentar o esboço para outros colegas, professores ou pessoas que possam opinar. A partir de então, você desenvolve o trabalho completo, sabendo o que funciona e o que não funciona. Também é possível usar o Design Thinking várias vezes para melhorar o projeto até a data de entrega.

2. Ouse imaginar

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Entender como ser inovador se torna difícil se ficarmos presos à ideia de inovação tecnológica. É claro que um fone sem fio é inovador, mas também pode ser o design da caixa, o processo de fabricação, a técnica para organizar os componentes internos e a maneira de negociar com os fornecedores dos componentes, por exemplo.

Na faculdade, vale ressaltar, você terá diversos momentos para exercitar a inovação. Trabalhos acadêmicos, estágios, atividades complementares, extensão universitária, aproveite todas as oportunidades, encontrando formas novas e mais eficientes de realizar as tarefas.

O já citado Brainstorming pode ajudar bastante. Se você não está familiarizado, a técnica consiste em colocar no papel todas as ideias — até as mais improváveis. O exercício estimula a criatividade, sendo bastante utilizado em empresas.

3. Capriche na comunicação

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Caso você tenha, de fato, encontrado uma nova proposta, o passo seguinte é lidar com uma questão fundamental na inovação: como comunicar a mudança para que ela seja entendida e bem recebida pelos demais?

Uma dica é sempre descrever a proposta de valor. Trata-se de listar brevemente quais problemas sua ideia resolve, ou ainda os benefícios que ela traz. Depois, pense em como se chega ao resultado previsto.

Você também pode utilizar o Canvas para descrever o projeto de forma mais realista. A metodologia apresenta 9 categorias que ajudam a esclarecer a proposta de valor e os elementos que estão no seu entorno, recursos necessários, destinatários da solução, parceiros-chave, custos, fontes de receita etc.

Por fim, uma boa apresentação visual faz toda a diferença. Prefira gráficos, quadros e ilustrações. Além disso, diferencie os gêneros. Por exemplo, enquanto a apresentação oral deve focar os elementos centrais e tópicos-chave, o conteúdo escrito será detalhado e mais aprofundado sobre o assunto.

4. Engaje o grupo

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Um grupo de trabalho com o propósito comum facilita o processo. Não à toa, o projeto acadêmico é um bom momento para exercitar a habilidade de liderança, tentando colocar todos em sintonia com o objetivo de produzir algo diferente.

Você pode gerar o engajamento, explicando a importância que a inovação terá no futuro profissional, apresentando um projeto que estimule os demais ou, até mesmo, utilizando o processo criativo. Nesse último, ainda que não seja a prioridade do grupo, a tendência é que nasçam boas sugestões pelo simples fato de aplicar a técnica.

Alternativamente, busque pessoas que tenham o interesse pela inovação — e em saber como ser inovador. Os grupos tendem à convergência de comportamento, ou seja, que as opiniões individuais sejam cada vez mais próximas das opiniões coletivas. Com efeito, o perfil da maioria contagia os demais.

5. Faça testes

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Outra exigência comum nas empresas e que já pode ser aprimorada é a validação das ideias — o que normalmente acontece com o feedback positivo do público-alvo da solução. Ademais, retornos negativos ajudam a promover ajustes e melhorar a eficiência da solução.

O caminho exato dependerá do tipo de trabalho ou atividade, uma vez que as áreas do Ensino Superior são bastante diversificadas. Você pode, por exemplo, simular o funcionamento de um processo ou serviço, criar uma versão simplificada de um produto, elaborar um portfólio para apresentar para as pessoas, entre outras soluções.

Lembre-se também de sempre documentar e divulgar os resultados dos testes. É muito comum que, em trabalhos, esse tipo de informação conste nos anexos, como comprovação da validade da ideia.

6. Use a tecnologia

A tecnologia pode contribuir bastante. A começar, as ferramentas citadas ao longo do texto, como Canvas, Design Thinking, mapas mentais e Brainstorming, contam com aplicativos próprios, que permitem gerar relatórios automáticos a partir do preenchimento das informações.

As apresentações são outro ponto a ser revolucionado com a tecnologia. Slides, aplicativos de design, bancos de imagens, photoshop e modelagem 3D são exemplos do que pode ser usado para incrementar a mensagem levada ao público-alvo.

Softwares de gestão de tarefas também facilitam bastante a nossa vida. Com apps gratuitos, como Trello, Evernote, Asana e Google Keep, podemos ter a noção de continuidade nos projetos. Isto é, saber em que ponto parou e qual é o próximo passo, o que otimiza o tempo e permite focar as ações necessárias em cada momento.

Existem, ainda, áreas em que a tecnologia pode ajudar a testar a ideia. Na Engenharia Civil, por exemplo, é muito comum que o teste ocorra com a simulação em um software de modelagem 3D. Já na Ciência da Computação, pode ser o feedback dos usuários de uma versão do software ou hardware desenvolvido.

Por fim, lembre-se de que o mais importante é explorar os recursos e ver com quais o grupo melhor se adapta. Tanto as ferramentas de gestão e organização como a tecnologia serão úteis, à medida que a equipe consiga integrá-las às atividades.

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Sendo assim, agora você já sabe como ser inovador nos projetos da faculdade. Coloque as dicas em prática, começando por aquelas que tenham mais significado para você e para o grupo de trabalho, e não deixe de experimentar cada uma delas.

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