Advogado empreendedor. Confira as vantagens! | Blog Estácio

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Por muitos anos, a visão de carreira de quem escolhia fazer faculdade de Direito para se tornar advogado era apenas uma: atuar em escritórios de Advocacia. Afinal, era por meio deles que os profissionais conseguiam clientes, estruturavam uma rede de contatos e ganhavam experiência nos tribunais e fóruns. Agora, a história é outra e o advogado empreendedor é a grande tendência da área.

Mas calma, você não sabe o que significa o empreendedorismo jurídico e como ele tem impactado o mercado de trabalho para os bacharéis de Direito? Pois então acompanhe nosso post até o final para tirar suas dúvidas e conhecer os seus diferenciais!

O que é ser um advogado empreendedor?

O advogado empreendedor é aquele que decide montar um negócio próprio dentro de um dos diversos segmentos do Direito no qual ele é o principal e único profissional disponível para assumir as diligências — isto é, os serviços jurídicos — que são demandadas pelos clientes. Em alguns casos, esse tipo de empreendimento também disponibiliza assessoria e consultoria para empresas e personalidades públicas (como políticos, artistas, atletas etc.).

Uma das principais motivações por trás disso tem a ver justamente com a engessada hierarquia dentro dos escritórios de Advocacia que é bastante tradicional não só no Brasil, mas em todo o mundo. Ela começa nos estagiários, passa pelos associados e termina nos sócios (o topo da pirâmide).

Essa ordem hierárquica acaba influenciando positiva e negativamente diversos aspectos da carreira de um bacharel em Direito, como a oferta de trabalho, a participação efetiva em processos judiciais, o reconhecimento do seu nome no mercado, o retorno financeiro e a satisfação com a profissão escolhida.

É por isso que muitos advogados têm optado por uma maior liberdade não só no exercício da profissão que escolheram, mas também nas atividades em que podem se envolver, as causas jurídicas que desejam apoiar e os clientes que querem representar.

Em que consiste a rotina desse profissional?

Por serem advogados com um negócio próprio, e que frequentemente começam do zero ao sair da faculdade, eles centram a rotina de trabalho na prospecção de clientes. Para isso, frequentam eventos jurídicos — como simpósios, congressos, workshops, oficinas etc. — onde podem estabelecer parcerias com colegas que também optaram por seguir a carreira de advogado empreendedor, mas que são áreas do Direito distintas.

O objetivo disso é simples: quando um criminalista receber o contato de um cliente com um problema na esfera trabalhista, por exemplo, ele vai intermediar esse caso para o parceiro que tem domínio nesse campo. Já os parceiros dele da área Civil, Ambiental e do Direito do Consumidor, por sua vez, vão encaminhar para ele os casos envolvendo Direito Penal. Ou seja, é uma troca de indicações na qual todo mundo sai ganhando.

Muitos desses profissionais também fazem um uso extensivo do Marketing Digital para aumentar essa prospecção de clientes. Para isso, investem na criação de redes sociais, blogs e sites que eles alimentam regularmente com conteúdos sobre a especialidade na qual atuam e estão diariamente envolvidos.

São publicações que abordam as mudanças e novidades da legislação brasileira, desmistificam e esclarecem as etapas dos processos jurídicos e dão dicas de como os cidadãos podem lidar com problemas legais que surgem na vida pessoal ou profissional. Tudo isso, é claro, sem falar na interação deles com os seguidores visando a conversão dessas pessoas em potenciais clientes.

Por último, não dá para ignorar o fato de que um advogado empreendedor está constantemente buscando ampliar a própria formação para se tornar um expert no segmento que escolheu. Para tanto, ele realiza cursos livres, de extensão, de qualificação e, em especial, pós-graduações.

Quais são as vantagens dessa aposta no Direito?

Nos tópicos anteriores, a gente falou sobre o que é ser um advogado empreendedor e como é a rotina dele. Dessa vez, vamos falar de algumas das principais vantagens dessa tendência. Fique atento!

Horário de trabalho flexível

O primeiro benefício se trata do horário de trabalho flexível. Afinal, você não segue uma jornada pré-determinada de horas e de dias por semana como acontece em um escritório. Ao contrário, isso é definido conforme a urgência e o volume das demandas dos clientes.

Além disso, o advogado empreendedor pode realizar o acompanhamento de diligências à distância. Portanto, é possível fazer home office e até assessorar pessoas físicas e jurídicas de outros estados, o que acaba ampliando suas possibilidades de atuação, a sua gama de parceiros e, é claro, o número de interessados no seu serviço.

Independência financeira

A independência financeira também é outro ponto muito importante na jornada de uma advogado empreendedor. Isso porque quando um bacharel de Direito exerce a profissão em um escritório de Advocacia e é alocado em algum caso jurídico, ele não é remunerado diretamente pelo serviço prestado.

Na verdade, a empresa é que é. Para completar, antes de repassar os ganhos dos profissionais que atuam nela, ela fica com uma comissão a cada cliente atendido. Ou seja, o empreendedorismo jurídico remove esse intermediário nos contratos e permite que você seja pago integralmente pelo trabalho que desenvolve.

Excelência na execução dos serviços

Por fim, é claro, há a excelência na execução dos serviços. Isso porque se você tem a autonomia de captar os clientes que deseja, ser bem remunerado pelo serviço que oferta, gerir sua agenda de atividades com mais flexibilidade e ainda segmentar o seu campo de atuação dentro das diversas alternativas do Direito, é natural que o seu trabalho seja conhecido pela eficiência.

Com isso, há uma redução direta de possíveis reclamações e insatisfações por parte dos clientes, uma maior publicidade positiva do seu negócio e, consequentemente, uma maior satisfação profissional.

Deu para ver que ser um advogado empreendedor é uma tendência que, definitivamente, veio para ficar, não é mesmo? Por isso, vale a pena se informar sobre as novidades do ramo e de como o Direito 4.0 — que aposta no digital para desburocratizar e tornar mais ágil e flexível o exercício pelos profissionais da área — vem modificado e moldando o mercado de trabalho.

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