Concentração: entenda o que é e quais são as melhores técnicas!
A dificuldade de concentração é um problema que afeta não só os estudantes, como os profissionais do mercado. Muitas vezes, a pessoa acaba irritada, preocupada e, acima de tudo, frustrada — além de precisar lidar com as repercussões negativas na rotina. Afinal, esse problema afeta o desempenho, a produtividade e a autorrealização pessoal.
Você sabe quais são os fatores que contribuem para essa situação e como é possível trabalhar o foco na rotina? É a partir dessas duas perguntas que trouxemos este post. Leia até o fim para saber como melhorar a sua capacidade de atenção nas tarefas diárias!
O que é a concentração e o que causa a sua perda?
Essa é a capacidade cognitiva que nos permite realizar determinada tarefa por um período, assim como se engajar com essa atividade mesmo havendo uma diversidade de afazeres simultâneos.
Ela é essencial porque ajuda na organização para respeitar os prazos. Por isso, todos os seres humanos apresentam potencial flexível e expansível de desenvolvimento da concentração.
Tirando os casos que envolvem deficiências cognitivas e transtornos mentais (seja intelectual, seja de aprendizagem), que envolvem aspectos particulares do neurodesenvolvimento, a nossa atenção pode ser prejudicada por uma série de questões da nossa rotina — como fatores emocionais, fisiológicos, sociais ou culturais.
Por exemplo, a sobrecarga de trabalho, o surgimento de doenças, o excesso de problemas domésticos, as dificuldades na carreira, a má rotina de sono — tudo isso aumenta a exposição da pessoa ao estresse e à ansiedade, o que afeta a saúde mental.
Além disso, também provoca desgaste psicológico — algo que, a depender da intensidade, leva a pessoa a ter Síndrome de Burnout. Ou seja, são fatores que estão bastante presentes na atualidade, quando a vida pessoal e profissional se misturam, e a pessoa é cobrada a estar constantemente produzindo e se engajando com múltiplas atividades.
Quais são as melhores técnicas para aumentar a concentração?
Trouxemos algumas dicas que são essenciais para você melhorar a sua capacidade de concentração nos estudos e no trabalho — e, inclusive, prevenir possíveis distrações que afetem o seu foco.
Tome nota de quais são elas e o que é preciso para inseri-las no seu cotidiano!
Tenha um cronograma de tarefas
Antes de começar a estudar ou trabalhar, é importante que você monte um cronograma de tarefas. Isso vai ser útil para saber a quantidade de coisas que você tem pendente, quais delas precisam ser feitas naquele momento, qual ordem de prioridade dar a cada uma e, até mesmo, se elas vão precisar de etapas diferentes de resolução.
Isso é necessário, por exemplo, para as técnicas (como a mnemônica) e os métodos de estudos. Afinal, é comum iniciar com leituras e pesquisas, depois resolver questões e, posteriormente, partir para as revisões.
Porém, atenção: não faça um cronograma pensando em toda a semana ou o mês — evite esse tipo de excesso! O ideal é focar na data em que você está, um dia de cada vez. Isso vai ajudar na criação do hábito, tornando o processo mais simples e rápido.
Faça ciclos de imersão e descanso
Deixe de lado a ideia de passar horas a fio estudando ou trabalhando. É preciso entender que tanto o corpo quanto a mente se desgastam quando fazem a mesma atividade por muito tempo — inclusive, com a mesma posição e repetição de movimento (sentado e escrevendo ou digitando, por exemplo).
Não é à toa que é comum ficar com tensão muscular e rigidez nos braços e mãos, sentir fome e sede, notar a visão mais cansada e, de quebra, não conseguir mais memorizar e raciocinar perfeitamente. Nessa situação, você não absorve mais aquilo que tenta aprender, nem executa seus afazeres com a qualidade que deveria. Ou seja, é tempo em vão.
Por isso, a melhor prática é fazer ciclos de imersão e descanso para aumentar a produtividade, tornar o processo de concentração algo mais leve e diminuir a fadiga física e mental durante suas tarefas.
Imagine que você tem uma hora e meia disponível para fazer uma determinada atividade. Diante disso, separe o seu tempo da seguinte forma:
- 35 minutos de foco total na atividade;
- 20 minutos de pausa para fazer o que quiser;
- 35 minutos de foco total na atividade.
Faça acordos com as pessoas que moram com você
Muitas vezes, a falta de concentração é gerada por fatores externos à pessoa. Ou seja, não é algo sobre o qual ela tem responsabilidade ou mesmo controle direto. Um bom exemplo disso é quando os seus familiares, amigos ou colegas de apartamento criam distrações justamente no momento em que você começa a estudar ou trabalhar.
Às vezes, trata-se de um barulho de conversa, de um cheiro forte de algum produto de limpeza, de uma alteração na conexão da internet porque alguém desconectou o modem, de alguém que bate na sua porta para pedir algo emprestado etc.
Essas situações — que são corriqueiras e sem grande relevância no dia a dia — se tornam um problema quando você quer se concentrar porque tiram o seu foco, geram desgaste emocional e fazendo com que perca o tempo que era destinado à tarefa para resolver outros assuntos.
Por isso, ao passar por essas situações, converse com o pessoal que mora com você. Tente estabelecer regras para que as distrações geradas por eles não se repitam. O diálogo é essencial para que eles entendam por que devem respeitar o seu momento de estudo ou trabalho.
Reconheça o seu limite
Por fim, esteja atento a como está o seu estado psicológico antes de estudar ou trabalhar. Isso porque se você está se sentindo ansioso ou estressado por conta de algum acontecimento, recebeu uma notícia ruim ou está com algum problema emocional, esse não será o melhor momento para você cumprir os seus afazeres.
Você não vai ser capaz de se dedicar 100% às tarefas, pois sua mente estará preocupada com outro assunto. Ou seja, não há como dar atenção total ao aqui e agora, assimilar assuntos diferentes, refletir criticamente sobre novas informações, executar funções que exigem esforço mental etc.
Nessa situação, é importante não se cobrar ou se forçar a cumprir com o que estava programado. Isso só contribui para o indivíduo entrar em um ciclo de autocrítica e sensação de fracasso ou incapacidade.
No lugar, é importante entender que essas coisas acontecem e, geralmente, são imprevistos da vida. Portanto, tire um momento para respirar, meditar, descansar ou mesmo tentar resolver o problema — caso seja possível.
Outra possibilidade é procurar auxílio psicológico, caso sinta que esse turbilhão de emoções está lhe fazendo mal, e você precisa desabafar e trabalhar essas questões com um suporte profissional para ter mais inteligência emocional. Quando recuperar seu equilíbrio emocional, será um bom momento para voltar a se engajar com as suas atividades.
Como explicado, a concentração é uma habilidade que pode ser trabalhada diariamente. Porém, é importante adotar hábitos de organização que a potencializem, além de prevenir distrações. Fazendo isso, você verá mudanças significativas na sua capacidade de atenção. Experimente e avalie os resultados!
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