Evolução da Medicina: confira um panorama geral e se inspire

A evolução da Medicina tem se mostrado, a cada dia, mais evidente. Isso se deve, principalmente, à aplicação de diversas ferramentas resultantes do desenvolvimento tecnológico na área da saúde.
Conhecer um pouco das conquistas que a área da Medicina obteve desde os primeiros registros dos cuidados com a saúde da história é importante para observar a sua evolução e o quanto esse importante nicho ainda tem para crescer.
Neste post, vamos contar um pouco mais sobre a história dos avanços da saúde e as perspectivas do futuro para essa área. Se você é estudante ou deseja prestar vestibular para o curso de Medicina, vai gostar de ler sobre isso. Acompanhe para saber mais.
A história da Medicina
Essa profissão surgiu logo nos primórdios da civilização humana. Nas comunidades primitivas, muitas vezes, a Medicina se misturava com crenças, como magia e religião. No entanto, sempre houve a necessidade de encontrar a cura para enfermidades e lesões. Veja como alguns povos antigos realizavam as suas técnicas de cuidados com a saúde!
Babilônios
Os povos babilônios são uns dos mais antigos da civilização humana. Em sua cultura, associavam as doenças como um castigo dos deuses — transtornos mentais, por exemplo, acreditavam-se se tratar de uma possessão demoníaca. Por conta disso, os profissionais que trabalhavam com a cura de enfermidades eram os sacerdotes religiosos.
O tratamento feito pelos curandeiros era realizado durante alguns ritos religiosos. Foram encontrados poucos registros relacionados à Medicina da época, porém, eles anotavam em alguns escritos quais deveriam ser os processos para tratar determinados sintomas.
Desse modo, pode-se dizer que essa prática deu início à noção de prognóstico, fazendo avaliar de forma detalhada o que os pacientes sentiam. O tratamento, geralmente, era feito por meio da manipulação de ervas, misturas de produtos de origem animal, entre outros.
Hindus
A Medicina dos países do extremo Oriente é algo utilizado até hoje por diversas pessoas, incorporada na Ayurveda. As práticas de tratamento de enfermidades do povo hindu também estavam associadas a alguns rituais, de acordo com as suas crenças.
A Medicina da antiga civilização hindu foi muito importante para compreender os efeitos que o avanço da idade tem sobre o corpo humano, pois acreditavam que o corpo já estava adoecendo antes de manifestar os sintomas, e as possíveis causas para diversas enfermidades.
Egípcios
Os egípcios também associavam as enfermidades com a ira dos deuses. Por isso, o processo de tratamento das doenças também era por rituais religiosos. Uma de suas principais características era o cuidado com a saúde mesmo após a morte, fazendo procedimentos para manter o corpo em sua integridade, com o processo de mumificação.
Imhotep, além de ter sido um grande arquiteto por projetar a primeira pirâmide da região, também foi um bom médico, e um dos maiores responsáveis para separar a Medicina da religião. Uma de suas principais contribuições foi no tratamento cirúrgico para lesões.
Gregos
A técnica de preservação de corpos do antigo Egito foi ótima para a Grécia na mesma época. A civilização aproveitou esse conhecimento para compreender o corpo humano, dando início aos primeiros entendimentos sobre Anatomia — uma das mais importantes matérias do curso de Medicina.
Hipócrates é uma das figuras mais relevantes no desenvolvimento dos estudos de Medicina na antiga Grécia. Segundo ele, cada pessoa apresentava quatro humores corporais, chamados sangue (sistema circulatório), fleuma (sistema respiratório), bílis amarela (fígado) e bílis negra (baço), com suas respectivas propriedades.
As doenças, para o médico, nada mais eram do que um desequilíbrio entre um desses componentes no organismo. Hipócrates deixou muitos escritos importantes para o estudo da Medicina, que foram utilizados até na época da Idade Média. Ele foi considerado um dos responsáveis pelo marco histórico nessa área.
Os primeiros avanços da Medicina tecnológica
Os avanços nos estudos da Medicina deram passos menores durante a Idade Média, por diversas razões. No entanto, ainda foram preservadas algumas técnicas dos povos antigos, principalmente no uso de ervas como terapia para enfermidades. Além disso, uma prática comum era o uso de sanguessugas sobre a pele para realizar a sangria, que tinha o objetivo de limpar sangue e curar possíveis doenças.
Durante a Idade Média também foi desenvolvido um tipo de medicamento importante para a realização de cirurgias, que foi o anestésico, produzido por meio do ópio. Futuramente, isso foi importante para o desenvolvimento de diversas pesquisas em relação à planta que contém essa substância e os seus efeitos no Sistema Nervoso.
A partir do século XVI, com o Renascimento Cultural, novos estudos começaram a ser realizados. Até o século XVIII, foram desenvolvidas novas ciências, como a Biologia e Farmacologia, a fim de auxiliar no tratamento da saúde.
As questões sanitárias só melhoraram a partir do século XIX, período em que foi criado o primeiro microscópio, e diversas espécies de bactérias foram identificadas. Até que isso acontecesse, muitas pessoas chegavam a óbito por infecções, justamente por falta do conhecimento necessário para aplicar medidas de higiene e limpeza.
Entretanto, os avanços da Medicina só passaram a ser mais evidentes a partir do século XX. Foi nessa época que começaram os avanços tecnológicos e o desenvolvimento de equipamentos fundamentais para diagnóstico e tratamento de doenças.
A seguir, confira algumas das criações mais importantes para a evolução da Medicina!
Raio-X
O aparelho de raio-X, na verdade, foi criado em 1895, no auge de diversas descobertas na Física, principalmente em relação ao elétron. Contudo, só ficou conhecido após a virada de século. Essa foi uma criação do físico Wilhelm Conrad Roentgen
Por meio de conhecimentos de Eletromagnetismo e Ondulatória, Roentgen compreendeu como era possível utilizar a radiação ionizante para produzir imagens de estruturas internas do corpo humano. Essa descoberta foi fundamental para os avanços em algumas especializações da Medicina, como a Ortopedia.
Ferramentas de diagnóstico
Entre os séculos XIX e XX, também foram inventadas algumas ferramentas importantes para a prática médica, como o estetoscópio — que inclusive está na lista de materiais do estudante na faculdade de Medicina até hoje — e o bisturi, muito necessário nas aulas de laboratório e na área da cirurgia.
Outras ferramentas técnicas que vieram a ser adotadas pelos médicos foram o termômetro de mercúrio — que, atualmente, foi substituído por uma versão digital, que não faz uso de material químico, garantindo mais segurança — e o medidor de pressão arterial.
Todos esses aparelhos servem para oferecer um diagnóstico mais preciso, por meio da avaliação detalhada de alguns sintomas e condições de saúde da pessoa. Dessa maneira, com uma melhor identificação do problema, é possível prescrever um tratamento mais adequado.
Eletrocardiograma
Uma descoberta muito valiosa para a área da Cardiologia foi o eletrocardiograma (ECG). O primeiro aparato que permitia realizar o exame de ECG foi o galvanômetro de corda com amplificadores, criado pelo médico Willem Einthoven, no início do século XX.
Com ele, foi possível medir correntes eletromagnéticas de um modo mais sensível, conseguindo identificar intensidades baixas, como o miliampère. Isso permitiu transcrever as tensões cardíacas, consequentemente, observando os batimentos do coração.
Tomógrafo
A tomografia é um importante exame, semelhante ao raio-X, mas que consegue fazer mais de uma radiografia, analisando ângulos diferentes. Desse modo, essa tecnologia possibilitou avaliar uma lesão de diversas perspectivas, inclusive as menores, melhorando a precisão do diagnóstico e do tratamento.
O tomógrafo é uma criação de Godfrey Newbold Hounsfield e Allan Cormack, de 1972. O aparelho utiliza radiação para projetar imagens da parte interna do corpo, sendo capaz de girar em torno do paciente, capturando diversos ângulos.
Ressonância magnética
Essa foi outra criação do século XX, que começou a ser aplicada na Medicina por volta da década de 1970. O aparelho de ressonância magnética também utiliza conceitos do Eletromagnetismo e da Ondulatória para realizar exames.
Entretanto, essa ferramenta é ainda mais precisa, pois consegue criar imagens tridimensionais do interior do corpo humano, sem utilizar radiação. Por conta disso, pode ser utilizada de maneira segura em pacientes que apresentam limitações para serem examinados por meio de outras técnicas.
Os avanços médicos ligados à Transformação Digital
Como visto, os avanços na ciência permitiram a evolução da Medicina em diversas técnicas de diagnóstico e tratamento. Isso também está associado à Transformação Digital. Conforme a tecnologia avança, é possível notar diversas mudanças na sociedade, inclusive na área da saúde.
O conhecimento tecnológico permitiu não apenas a criação de aparelhos e técnicas utilizadas na Medicina, como favorece o aprimoramento desses instrumentos, facilitando o dia a dia dos médicos e estudantes e oferecendo respostas cada vez mais rápidas e precisas para os pacientes.
Esse avanço tecnológico também é observado na produção de medicamentos e até mesmo vacinas. Com a pandemia mundial provocada pelo coronavírus, por exemplo, foi possível observar a quebra de recordes no tempo de produção de agentes de imunização, utilizando todas as vantagens da Transformação Digital.
Tudo isso faz parte de um conceito que chamamos de Medicina 4.0. Entenda melhor como isso pode nos ajudar e como transforma o setor médico diariamente.
Medicina 4.0
A história da humanidade vem sendo acompanhada por diversas revoluções, isto é, mudanças que causam um enorme impacto na sociedade. Uma das mais significantes é a industrial, que teve início na Inglaterra, entre os séculos XVIII e XIX.
Ao longo do tempo, passamos por diversas revoluções industriais. Nesse exato momento, vivenciamos a quarta, que se iniciou no fim do século XX, e é o principal motivo de nomear essa era da evolução da Medicina 4.0.
A quarta revolução industrial é marcada pelo desenvolvimento tecnológico, de modo que os meios digitais estão presentes intrinsecamente na sociedade, misturando-se com o mundo físico e natural.
Na prática, isso faz com que a nossa sociedade tenha sistemas cada vez mais automatizados, ciência e tratamento de dados mais refinados e seguros, armazenamento em nuvem e desenvolvimento de Inteligência Artificial.
Quer ver como a Transformação Digital faz mais parte do nosso dia a dia do que notamos? Olhe ao redor do local onde você está lendo este artigo e conte quantos dispositivos eletrônicos estão presentes. Certamente, pelo menos um você conseguiu contar. Cerca de 40 anos atrás, essa realidade era muito diferente.
Com a tecnologia tão presente nas nossas práticas diárias, seria impossível deixá-la de fora da Medicina. Veja como a integração da Tecnologia da Informação com a área da saúde trouxe resultados positivos e diversos avanços ao setor!
Telemedicina
A Telemedicina é uma verdadeira revolução na área da saúde. Com ela, é possível que médicos e pacientes se relacionem mesmo a quilômetros de distância. Isso trouxe mais acessibilidade aos sistemas de saúde para regiões que eram pouco assistidas, promovendo uma maior integração da Medicina.
A partir da Telemedicina, por exemplo, é possível que um cirurgião coordene uma cirurgia, mesmo sem estar no mesmo local em que o paciente está submetido ao procedimento. Isso permite que mais pessoas tenham acesso a atendimentos da saúde de qualidade e recuperação de diversas patologias, inclusive aquelas que residem em regiões afastadas dos centros urbanos.
No Brasil, a Telemedicina ainda está sendo implantada, mas em diversos outros países ela já é praticada há anos. Entre os diversos benefícios que ela proporciona, podemos citar:
- diagnósticos mais precisos;
- atendimento democrático, contínuo e especializado;
- redução de custos;
- segurança do profissional e do paciente — durante a pandemia, esse tipo de atendimento médico foi essencial para reduzir a transmissão do coronavírus e dar continuidade a diversos tratamentos;
- redução de problemas de superlotação de instituições de saúde.
Claramente, esse tipo de facilidade só consegue ser implantada por conta dos avanços tecnológicos, não apenas pelo desenvolvimento de dispositivos eletrônicos, como de sistemas refinados. A computação em nuvem e a segurança de dados, por exemplo, são ferramentas essenciais para preservar a confidencialidade das consultas e garantir a proteção das informações pessoais dos profissionais e dos pacientes.
Mapeamento genético
Atualmente, é possível analisar a predisposição para algumas doenças hereditárias por meio do mapeamento do DNA de um paciente. Essa tecnologia facilita o diagnóstico e permite realizar o tratamento precoce de inúmeras patologias, antes que prejudiquem o bem-estar e a qualidade de vida de uma pessoa.
Você deve se lembrar de quando a atriz Angelina Jolie fez uma cirurgia para a retirada dos seios, após descobrir que tinha 87% de chances de desenvolver um tipo de câncer de mama que sua mãe desenvolveu após os 40 anos. Isso só foi possível por meio de um teste genético dos genes BRCA1 e BRCA2.
Esse exame é realizado por meio de mapeamento genético, a fim de rastrear alguma alteração no código de DNA. Isso permite que o paciente possa tomar medidas preventivas precoces, antes de sofrer com os sintomas e com a evolução da doença.
Atendimento personalizado
Uma das tendências do mercado de trabalho da Medicina, e de todos os demais setores, é a de atendimento personalizado. Os pacientes e consumidores modernos não buscam apenas receber um bom serviço, mas querem se sentir bem recebidos ao optar por uma marca ou empresa. Na saúde, isso é ainda mais necessário.
Como uma pessoa é diferente da outra, é fundamental que o atendimento seja individual, humanizado e personalizado, a fim de atender às necessidades de cada paciente. Com o desenvolvimento tecnológico que promove a Medicina 4.0, isso é cada vez mais possível.
Um exemplo da associação da tecnologia com a Medicina personalizada são os dispositivos wearables. Eles conseguem coletar informações importantes sobre o dia a dia do paciente e que interferem na sua saúde e bem-estar.
Os relógios inteligentes, por exemplo, conseguem monitorar os batimentos cardíacos, avaliar a qualidade do sono, contar a quantidade de passos dados no dia, entre outros fatores importantes para o diagnóstico de um paciente.
Muitas vezes, esses dados não são observados em detalhes, a ponto de não serem relatados durante uma consulta. Quando o paciente permite que essas informações sejam enviadas para um profissional da Medicina, é possível oferecer um atendimento voltado para o seu estilo de vida e as suas necessidades, encontrando respostas para prevenir doenças e melhorar o seu bem-estar.
Inteligência Artificial
A Inteligência Artificial (IA) é um importante setor da tecnologia que permite desenvolver mecanismos que dão aos softwares e robôs a automatização necessária para que eles trabalhem com autonomia.
Para isso, ela utiliza como base os padrões cognitivos humanos, a fim de simular uma inteligência próxima da nossa, porém, sem limitações. Isso faz com que seja possível armazenar uma enorme quantidade de informações, fazer conexões e integrações entre elas, processar dados em uma velocidade nunca obtida anteriormente, entre outras funcionalidades.
Esse tipo de tecnologia está presente desde dispositivos mais simples até os mais avançados. O serviço de assistência virtual do seu smartphone é um exemplo de IA. Os softwares utilizados nos wearables também são uma amostra do que essa ferramenta proporciona.
Na Medicina, é possível, inclusive, criar simulações de realidade virtual antes de uma cirurgia, a fim de preparar os profissionais para a realização do procedimento, principalmente se ele é de alto risco. Isso faz com que a precisão e o sucesso pré e pós-operatório sejam maiores — e que o bem-estar do paciente seja priorizado.
Big Data
O Big Data é outro conceito importante para a Transformação Digital da atualidade. Por meio desse processo, é possível administrar uma enorme gama de dados, armazenando, processando e analisando em um curto período. Desse modo, torna-se viável a rápida transmissão de uma determinada informação.
Na área da saúde, o Big Data auxilia na análise de padrões de informações dos pacientes. Isso é um meio importante para reduzir custos com pesquisas e permite que os profissionais de saúde tenham dados para tomar decisões mais objetivas.
Business Intelligence
Além do Big Data, existe um segmento que trabalha com uma quantidade enorme de informações, chamado Business Intelligence. O diferencial dele é que o foco de sua análise é acompanhar diretamente o processamento de dados, a fim de tomar uma determinada decisão.
Esse conceito pode ser muito utilizado na gestão de instituições de saúde, para identificar setores que precisam de mais atenção e investimento, pontos em que se é possível ter redução de custos, entre outras informações necessárias na administração de uma organização.
Softwares
Além do mais, existem diversos outros softwares que auxiliam o dia a dia de um consultório médico ou de uma instituição de saúde. O prontuário eletrônico, por exemplo, permite o armazenamento de dados dos pacientes de forma segura, direta e sustentável, integrando diversos setores.
A agenda médica virtual também reduz diversos problemas com horários e faltas nos atendimentos. Com esse sistema, é possível enviar lembretes para os pacientes, pedindo a confirmação da presença, evitando o transtorno causado por ausências ou remarcação.
A evolução na Medicina relacionada à atual pandemia
A pandemia do coronavírus provocou diversas mudanças na sociedade, a fim de promover o isolamento social e reduzir a taxa de transmissão do vírus. Por conta disso, diversos processos foram acelerados, como a aplicação da Telemedicina.
Com esse tipo de atendimento em destaque, foi possível prestar assistência a diversos pacientes, mesmo a distância. Tudo isso com o uso da tecnologia e de plataformas digitais, que promovem a segurança e a precisão de que a área da Medicina necessita.
A necessidade de compreender melhor o vírus para agir contra ele, proporcionou diversos avanços científicos, como a sequenciação do genoma do coronavírus em apenas 48 horas no Brasil. Outro exemplo foi o método de chapa do pulmão para identificar a contaminação, no período em que não se tinham desenvolvidos testes específicos.
Toda essa necessidade de adaptação a um novo contexto fez com que a revolução tecnológica se acelerasse no campo da ciência e da Medicina. A tendência é de que esses avanços continuem seguindo no mesmo ritmo, não apenas para o combate ao coronavírus, como para a preparação da área da saúde para diversas outras crises sanitárias que podem surgir futuramente.
Esse é um grande passo na prevenção de doenças e estados alarmantes, como o dessa pandemia. Dessa maneira, é possível olhar para o futuro da área da saúde com mais esperança de implementação de tecnologias que vão facilitar a prática dos profissionais da área e de quem quer estudar Medicina.
Como visto, a evolução da Medicina foi marcada por diversos avanços científicos e pela Transformação Digital. Conhecer a história desse segmento e as perspectivas para o futuro é fundamental para um estudante da área ou para quem deseja seguir essa profissão. Por isso, é interessante sempre se atualizar em relação às novidades do setor e da tecnologia.
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