Descubra o que é a técnica mnemônico e para que serve!
Você está em busca de ferramentas para estudar mais e melhor? Os truques de memorização são ótimos aliados por favorecer a lembrança de uma série de dados cobrados em provas. O método mnemônico é um bom exemplo dessa categoria, tanto que pode servir de apoio nas revisões de diversos conteúdos.
Se o termo parece um pouco confuso, saiba que o seu significado não tem nada de complexo. É provável, inclusive, que você já tenha usado esse recurso em algum momento de aprendizado, na sala de aula ou durante os estudos em casa.
Para saber mais sobre o assunto e aproveitar a técnica ao máximo, continue a leitura do artigo!
O que significa mnemônico?
Essa palavra peculiar representa um conjunto de artifícios usados para armazenar informações importantes. Podem ser combinações de letras, frases, símbolos, esquemas, expressões, sequências de números e até gráficos relacionados ao tema que você deseja memorizar.
O método mnemônico consiste em elaborar elementos que façam associações de conceitos, listas e fórmulas para facilitar o trabalho do cérebro. Com o processo de estudo apoiado nessa ferramenta, fica mais fácil gravar assuntos e retomá-los na hora de demonstrar o seu nível de conhecimento.
As siglas criadas a partir de grupos de palavras que explicam algo ou remetem a princípios, por exemplo, são consideradas tipos de mnemônicos. Também é possível usar as letras para lembrar de posições fixas de objetos, acertar a ordem dos termos presentes em uma citação, categorizar itens conforme o grau de prioridade, entre outros.
Muitos estudantes produzem mnemônicos com base em paródias de músicas, ou vinculam imagens específicas a fatos ou acontecimentos históricos. O importante, independentemente do resultado, é que essas representações façam sentido para a pessoa que vai usá-las em sua rotina de aprendizado.
Como funciona o método mnemônico?
A proposta dessa técnica é reduzir o esforço e encurtar o caminho para a captura de dados que foram armazenados. Ela funciona criando espécies de atalhos para que a nossa mente consiga acessar rapidamente os significados de várias coisas. Quer um exemplo de aplicação bem comum?
Estamos falando do macete para descobrir quantos dias tem cada mês. Você sabe que os totais de 30 e 31 são intercalados até a metade do ano, mas precisa agilizar a resposta com algum truque. Para isso, mantenha uma das mãos fechadas e observe a sua anatomia para associar as ondulações dos ossos a cada grupo de meses:
- As juntas indicam meses com 31 dias;
- Os vãos das juntas indicam meses com 30 dias (ou menos, no caso de fevereiro).
Nesse esquema, você pode começar a contagem a partir de qualquer lado da mão que o resultado será correto. Ou seja, aponte janeiro na primeira junta, fevereiro no primeiro vão, e assim por diante. Em algum momento, julho e agosto serão identificados como meses que não intercalam, portanto, repetem a mesma quantidade de dias.
Perceba que a ideia é justamente otimizar o tempo na busca por saberes com os quais você já teve contato. Assim como a prática mindfulness e outras técnicas, o método mnemônico oferece suporte para organizar os pensamentos e colocar tudo à prova em avaliações de escolas, faculdades, concursos e demais exames.
Quais são os outros recursos de memorização?
Existem várias maneiras de estimular o seu cérebro e potencializar a fixação de conteúdos. Essa variedade é positiva porque permite encontrar o método mais adequado ao seu perfil ou tipo de material a ser consultado. A dica é sempre testar diferentes opções para montar o melhor roteiro de estudos.
Segue um resumo com as principais técnicas e suas características:
- Releitura: ler o mesmo trecho repetidas vezes, com atenção plena, é um jeito eficaz de reforçar mensagens e fazer com que permaneçam na sua memória;
- Conversa ou autoexplicação: falar sobre determinado tema em voz alta favorece a absorção do assunto, por isso, tente verbalizar mais ou transmitir o que aprendeu a outras pessoas;
- Palácio da memória: consiste em imaginar um cenário com móveis e acessórios para, posteriormente, associar cada um desses itens a um conceito que precisa ser lembrado;
- Associações: os acrônimos, encadeamentos, acrósticos e mnemônicos fazem parte desse grupo por resumirem frases inteiras em forma de palavras ou siglas;
- Resumos à mão: anotar informações em um papel, com lápis ou caneta, exige foco para deixar o texto compreensível. Isso aumenta a concentração na atividade e, consequentemente, a capacidade de guardar dados;
- Lembretes: os famosos cartões (também chamados de flashcards) são ótimos recursos para manter as explicações sempre à vista, em uma parede, painel ou mesa de estudos;
- Gravação: produzir áudios sobre os temas de sua preferência coloca a autoexplicação em prática, sem contar que gera material extra para você revisar enquanto está fora de casa (na academia ou no ônibus, por exemplo);
- Mapa mental: funciona com esquemas compostos por figuras e setas que fazem conexões entre palavras ou frases, podendo ser aplicado a qualquer matéria.
Como tirar proveito das técnicas?
Cada recurso citado tem seus pontos positivos e pode ser útil na construção de um cronograma de estudos eficiente. Por isso, a estratégia mais adequada para colher bons resultados é variar os métodos com certa frequência. Você começa experimentando diferentes técnicas para observar em quais situações são mais bem aproveitadas.
Lembre-se de que pequenas mudanças no modo de fazer as coisas mantêm o seu cérebro ativo e devidamente estimulado, o que ajuda a evitar o tédio e até mesmo o esgotamento. É claro que você sempre terá um esquema próprio e favorito de cumprir as atividades, mas vale a pena sair da zona de conforto quando sentir falta de motivação.
E aí? Será que conseguimos tirar suas principais dúvidas sobre o método mnemônico? Trata-se de um instrumento simples, fácil de compor e que se adapta a todas as áreas do conhecimento. Sendo assim, não deixe de incluí-lo em sua lista de técnicas para avançar cada vez mais na compreensão de diferentes temas.
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