Por que fazer o curso de Investigação Forense e Perícia Criminal?

Os roteiros de filmes e séries policiais voltados à investigação forense sempre provocaram grande fascínio nas pessoas. A atmosfera de mistério e o apelo científico e psicológico que paira no conteúdo dessas produções é perfeito para instigar a curiosidade de muita gente. Normalmente, esse é o ponto de partida para quem procura por um Curso de Investigação Forense e Perícia Criminal.
Sem dúvida, essa é uma área muito interessante, mas também é bastante desafiadora e fundamental para a correta coleta de informações, análise de documentos, elaboração de laudos e resolução de crimes e causas dos mais diversos acidentes que acontecem o tempo todo.
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Áreas de atuação profissional
Na prática, esse ramo de atuação exige capacitação técnica, por meio de estudo teórico e métodos, além de alguma aptidão para o exercício da profissão, que inclui certa dose de intuição e apreço pelo detalhe. Veja as principais áreas!
Perícia Audiovisual
A maioria dos crimes cometidos atualmente conta com registros em inúmeras mídias eletrônicas. A Perícia Audiovisual é habilitada para investigar tudo o que envolve vídeo, imagem e áudio a fim de produzir ou validar provas mais concretas e seguras para instruir um processo judicial.
Sabemos que, da mesma forma que os recursos tecnológicos facilitam cada vez mais uma verificação completa de dados, os criminosos também adquirem habilidades específicas que permitem fraudar e encobrir as evidências. Sendo assim, eles falsificam provas contidas em vídeos e áudios por meio de remoção ou inclusão de partes do conteúdo gravado. É possível até mesmo inserir ruídos ou alterar e imitar vozes com relativa fidelidade, com o auxílio de aplicativos.
Sendo assim, os peritos dessa área, que trabalham nos laboratórios dos Institutos de Criminalística pelo país afora, fazem análise de todo o conteúdo de imagem, vídeo e áudio armazenados em DVDs, CDs, cartões de memória, pen drives, computadores, celulares e outros dispositivos.
Engenharia Forense
A Engenharia Forense aplica princípios e conhecimento técnico de sua área na investigação de problemas, falhas de desempenho ou acidentes em máquinas e edificações. O objetivo da atuação dessa área é, portanto, descobrir o que aconteceu com o produto de Engenharia e por quê. É importante frisar que esses casos incluem circunstâncias mais corriqueiras, como esclarecimento de dúvidas, avaliação de bens e outras questões, dentro ou fora dos processos judiciais.
Assim, engenheiros forenses podem prestar serviços para empresas de consultoria jurídica e para o Governo, com extensa variedade de trabalhos em campo e em laboratórios. Eles examinam o material, aplicam testes, analisam as condições sob as quais ele operou e falhou e, assim, os peritos reconstroem a cadeia de eventos que conduziu ao erro.
Dessa forma, a aplicação da Engenharia Forense envolve trabalhos desenvolvidos em colapsos de edifícios, pontes e outras estruturas similares, pesquisa de falhas em instalações de obras públicas, como usinas de energia e represas, incêndios, falhas de componentes mecânicos e muitas outras situações relativas à Engenharia.
O trabalho inclui, ainda, análises laboratoriais com intuito de definir que materiais podem ser usados, entrevistas com pessoas envolvidas, inspeção no local do evento e, ainda, investigação de acontecimentos semelhantes no passado.
Perícia de Balística Forense
A Perícia de Balística Forense tem a função de estudar tudo o que está relacionado a armas de fogo, munições e os efeitos produzidos pelos tiros, sempre que se relacionarem com infrações penais. O objetivo é desvendar e demonstrar sua ocorrência de forma técnica.
Para a Criminalística, a Balística é especialmente importante no auxílio e reconhecimento de armas de fogo, projéteis, explosivos, cartuchos vazios, formadores de munição, além de confrontar o projétil analisado com a possível arma que efetuou o disparo em análise.
Trata-se de um tipo de perícia de serve como meio de prova, com especial valor, uma vez que tem o poder de proporcionar a absolvição ou condenação de uma pessoa acusada de cometimento de crime envolvendo arma de fogo — algo considerado extremamente grave, já que atenta à vida.
Perícia de Retrato Falado
O retrato falado é um recurso muito usado nas investigações policiais, nos casos em que vítimas ou testemunhas visualizaram o rosto do criminoso, cuja identificação é desconhecida. Por isso, a qualidade do resultado da representação facial, feita pelo perito da área, depende muito da capacidade da testemunha de guardar na memória os traços fisionômicos do suspeito, para sua posterior identificação.
É importante esclarecer que o estado emocional da vítima ou testemunha normalmente fica abalado no momento da abordagem feita pelo criminoso. Portanto, durante a entrevista da pessoa que fornece as informações, é preciso muito cuidado e destreza para conduzir o entrevistado a transmitir as informações com o máximo de fidelidade que conseguir.
Antes do surgimento de métodos digitais, o retrato falado era feito por desenhistas com habilidades artísticas. Agora, por meio de softwares especializados, a técnica consiste na montagem de peças organizadas em um fichário contendo fotos de diversos tipos de rostos, cabelos, olhos, narizes, queixos, bocas e outros detalhes.
Pelo fato de constituir um método sem muita possibilidade de fidelidade para identificar pessoas, o retrato falado não é considerado uma peça pericial, e sim um meio de auxílio para que os investigadores identifiquem um suspeito em situações com poucas informações sobre sua fisionomia.
Curso de Investigação Forense e Perícia Criminal Estácio
É um curso indicado para qualquer pessoa que já tenha concluído o ensino médio. Mas é principalmente voltado para profissionais que atuam com segurança pública ou privada, bem como para peritos em suas especialidades que pretendam agregar mais conhecimento. É, também, indicado para profissionais já graduados com interesse em se aprofundar nessa área ou que querem tentar um Concurso Público.
Normalmente, os interessados em atuar nesse ramo são pessoas ligadas ao Direito, Antropologia, Biomedicina, Biologia, Fotografia, Engenharia, Medicina, Química, Patologia, Entomologia, Odontologia e outras atividades que podem contribuir com a atuação de Perícia Forense. Outro fator relevante para quem deseja ingressar no curso é sua duração, que é inferior aos cursos de licenciatura e bacharelado: apenas 2,5 anos.
O estudante aprenderá como analisar e entender os principais métodos e técnicas das áreas de perícia ligadas à Investigação Criminal, assim como adquire a qualificação profissional adequada para aplicar as normas legais pertinentes às Ciências Forenses.
O curso da Estácio de Investigação Forense e Perícia Criminal é reconhecido pelo MEC e visa fornecer informações para análise e identificação dos principais métodos e técnicas das diversas áreas ligadas à criminalística e à investigação criminal. Com ele, você adquire qualificação profissional para lidar com a aplicação de normas legais relativas às Ciências Forenses e à Perícia Criminal.
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